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Sepe-RJ se solidariza com educadores do Paraná em luta para barrar privatização das escolas
4 de junho de 2024
No dia 03/06/2024, foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná, em regime de urgência, o projeto de lei que abre as portas para a privatização da educação pública no Estado. Os trabalhadores da educação em greve, com apoio dos estudantes, fizeram um grande protesto contra tal projeto, ocupando a assembleia e acampando em frente ao parlamento paranaense. Diante da ação, os deputados se acovardaram numa votação remota e por 39 X 13 aprovaram o famigerado projeto de lei.
Assim como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), fazemos coro contra a privatização da gestão escolar, que avança em estados como o Paraná e São Paulo e que tem sido pauta de variados veículos da imprensa nos últimos dias.
A privatização não é solução para os problemas da educação. Ao contrário, é a porta para sua destruição, é a solução fácil vendida por privatistas e bolsonaristas, assim como ja fizeram com a luz, telefonia, água e até as praias desejam privatizar. Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), ambos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro e alinhados ao projeto de extrema-direita derrotado nas eleições de 2022 para a presidência da República, assim como o governador de Minas Romeu Zema (Novo) são políticos que têm a intenção de privatizar a gestão das escolas e das suas redes de ensino.
Para a confederação, esta é a principal ameaça à educação pública dos últimos anos: na impossibilidade de ampliar o mercado das escolas privadas na educação básica, como aconteceu no ensino superior no brasil na década de 1990, os privatistas da educação se voltam, agora, para as redes estaduais e também para as escolas municipais. O interesse nesse projeto se encontra nas verbas hoje destinadas ao setor da educação pública brasileira.
O Sepe RJ se solidariza com os companheiros e as companheiras do Paraná e convoca os profissionais da educação pública do RJ a se mobilizarem para barrar mais um ataque contra a educação pública e os interesses das e dos trabalhadores.