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Nenhum direito a menos: paralisação dia 15/03 em apoio à greve nacional da Educação
20 de fevereiro de 2017
Os professores e funcionários das escolas da rede estadual vão apoiar a Greve Nacional da Educação, convocada para o dia 15 de março pelas centrais sindicais em protesto contra a reforma da previdência do governo federal (Proposta de Emenda à Constituição 287/2016) , com o eixo: Nenhum direito a menos! Com isso, a rede estadual vai paralisar por 24 horas nesse dia, se reunindo, às 11h, em assembleia (local a definir).
Como ato central unificado, no dia 15, será realizada uma passeata no Centro do Rio, com concentração na Alerj, às 16h. O trajeto será definido na plenária, dia 09/03, das centrais sindicais, no Sindicato dos Bancários-RJ, às 18h.
A paralisação foi decidida na assembleia realizada nesse sábado, dia 18, na ABI, que também definiu que a categoria participará dos atos previstos no dia 08/03, Dia Internacional da Mulher.
A rede estadual vai continuar mobilizada contra o pacote de maldades de Pezão, que quer aprovar o aumento do desconto da alíquota da aposentadoria de 11% para 14%, além da taxa geral de 8% de desconto nos salários.
Reforma quer acabar com a previdência social
Temer quer fazer a reforma com a alegação de que o instituto da previdência é deficitário, mas a verdade é que muitos empregadores burlam a legislação e não pagam o que tem que pagar à Previdência Social, aumentando a sonegação.
A proposta do governo federal, se aprovada, significa o fim da aposentadoria, especialmente para os trabalhadores menos qualificados, que entram no mercado de trabalho mais cedo, sem carteira assinada e passam vários períodos desempregados ou subempregados.
Leia os principais ataques aos nossos direitos contidos na PEC 287:
1) Fim da aposentadoria especial para o professor;
2) Aposentadoria por idade para todos apenas aos 65 anos, ignorando se são homens ou mulheres, do meio rural ou urbano;
3) 25 anos de contribuição;
4) 49 anos de trabalho ininterrupto para o direito ao benefício integral;
5) Aumento da idade de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) para 70 anos.5) Aumento da idade de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 65 anos para 70 anos.
Não podemos aceitar que o governo retire os benefícios, excluindo ou restringindo o acesso à aposentadoria através de uma política de manipulação de contas.
O papel do Poder Executivo – que ele não quer cumprir e quer fazer o trabalhador pagar a conta – deve ser o de reduzir o número absurdo de renúncias, criar instrumentos para cobrar, de fato, os devedores da Previdência Social, combater a sonegação e retomar urgentemente o crescimento econômico com a geração de emprego e renda.
No dia 15 de março, vamos ajudar a barrar essa proposta, que representa um retrocesso inaceitável – nenhum direito a menos!