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Rede estadual em greve protestou na Praia de Copacabana
11 de junho de 2023
Os professores e funcionários administrativos das escolas estaduais estão em greve desde o dia 17 de maio. Neste domingo, a categoria realizou manifestação na Praia de Copacabana, onde foi muito bem recebida pela população. Centenas de profissionais da educação pública participaram da passeata, que percorreu a orla – em nossas demais redes sociais você poderá ver mais fotos e vídeos.
A categoria reivindica o pagamento do piso nacional do magistério para os professores e o piso dos funcionários, referenciado no salário mínimo nacional – nenhum funcionário receberá menos que o salário mínimo de piso.
Reivindicamos, também, a garantia de que o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da educação (Lei 1.614/1990) seja cumprido. A categoria também reivindica outros pontos básicos, que estão descritos ao final desta matéria.
CALENDÁRIO
Segunda-feira (12/06): Atos locais nos municípios e bairros da capital;
Terça-feira (13/06): Ato contra o arcabouço fiscal, que atinge o Fundeb, e o Marco temporal;
Quarta-feira (14/06): Vigília da categoria para acompanhar a audiência com o governo (local e horário a serem confirmados);
Quinta-feira (15/06): Próxima assembleia da categoria, seguida de ato show com artistas apoiadores da greve.
Leia os seis princípios que nortearão as negociações com o governo do estado:
1) Revogação pelo governo do decreto nº 48.521/2023. O decreto do governo, publicado dia 29/05, descumpre o Plano de Cargos, Carreiras e salários (PCCS) da educação (Lei 1.614/1990), atinge apenas uma minoria dos professores e exclui totalmente os funcionários administrativos;
2) Aplicação do piso nacional do magistério, a partir do nível 1 do PCCS da educação, como determina a referida lei 1.614/1990 – ou seja, reivindicamos a garantia de que o nosso plano de carreira seja cumprido;
3) Aposentados e funcionários administrativos têm que estar contemplados no piso. No caso dos funcionários, a referência seria o salário mínimo nacional – nenhum funcionário deve ganhar menos que o salário mínimo de piso;
4) Nenhuma disciplina deve ter menos de 2 tempos no ensino médio;
5) Sem desconto dos dias de greve;
6) Abono das faltas por greve desde 2016.
Os demais pontos da pauta geral já apresentada ao governo foram mantidos.