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Rede estadual realiza greve de 24h, assembleia na ABI e ato na Seeduc nesta terça (18)

Os profissionais de educação das escolas estaduais do Rio de Janeiro realizarão greve de 24 horas na próxima terça-feira, 18 de abril. No mesmo dia, a categoria realiza assembleia, às 10h, no auditório da ABI, Rua Araújo Porto Alegre, 71 (Centro), seguida de ato em frente à sede da Seeduc, na Rua Erasmo Braga, 118 (Centro).

 

A categoria, desde a última assembleia do dia 22/03, se encontra em “estado de greve”, ou seja: os profissionais, já na assembleia do dia 18/04, podem declarar greve por tempo indeterminado.

 

Já na segunda-feira, dia 17, está marcada audiência com a Casa Civil para discutir, especificamente, a pauta econômica, com as reivindicações salariais da categoria. Com isso, o sindicato espera poder levar uma proposta oficial do governo à assembleia do dia 18, com a implementação do piso para todas as carreiras, sem retrocessos no plano de cargos.

 

O governo, além de não pagar o piso nacional do magistério, paga o pior salário do Brasil. A situação é ainda mais vergonhosa por se tratar do segundo estado mais rico do País, com R$ 753 bi (PIB), segundo o IBGE (2020). É esse estado que paga apenas R$ 1.588 de vencimento-base a um professor de 18 horas semanais, em início de carreira; e R$ 802 ao funcionário administrativo, de nível elementar. Segundo o cálculo do Sepe, esse mesmo professor de 18h, se tivesse o salário corrigido pelo piso nacional atual, receberia R$ 3.119,04.

 

A direção do sindicato orienta a categoria a reforçar a mobilização nos locais de trabalho e nas redes sociais, visando a realização de uma forte greve de 24 horas, no dia 18, com assembleia na ABI, às 10h, seguida de ato em frente à Seeduc, no Centro do Rio de Janeiro.

 

Leias as principais reivindicações:

 

– Cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério (lei federal 11.738/2008) e piso salarial para todas as demais carreiras da educação;

 

– Pagamento da 2ª parcela (6,5%) da recomposição salarial de 2017 a 2021 que deveria ter sido paga de fevereiro, em acordo com a Alerj;

 

– Estamos na luta nacional pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e pela suspensão do NEM no estado;

 

– Convocação de todos os aprovados em concursos públicos e a realização de novos concursos para a rede.

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