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SEEDUC CONVOCA 600 PROFESSORAS(ES) – MAS QUEREMOS A CONVOCAÇÃO DE TODOS OS APROVADOS

O secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Alexandre Valle, publicou no Diário Oficial desta quarta-feira, dia 15, a convocação de 600 professoras e professores que estavam na lista de espera dos concursos de 2013 e 2014 (fotos).

Trata-se de uma vitória da nossa luta em defesa da educação pública de qualidade, já que a convocação dos aprovados nos concursos daqueles anos faz parte da nossa pauta de reivindicações.
O Diário Oficial pode ser aberto neste link. 

Mesmo assim, 11.576 professores aprovados nos concursos daqueles anos ainda continuam na lista de espera para serem chamados; além de 910 Inspetores de Alunos. Isso para uma carência atual de quase 8 mil professores.

Lembrando que em audiência pública na ALERJ, dia 28/04, a própria SEEDUC apresentou números que comprovam a gravidade da situação da educação pública em nosso estado: em 11 anos, cerca de 30 mil professores deixaram o trabalho – e mesmo com os contratos temporários e mais 15 mil GLPs, ainda existem 16 mil turmas, em todo o estado, com algum tipo de carência.

A educação estadual precisa de mais investimento para contratar o número de profissionais que a rede necessita, além de melhores condições salariais e de estrutura.

A categoria está em campanha salarial e defende a convocação de todos os aprovados e também novos concursos. Defendemos que o piso nacional do magistério seja a referência para o piso estadual do professor no estado RJ; e do piso regional do Rio de Janeiro para a referência do pagamento dos funcionários administrativos.

No dia 22 de junho, toda a rede fará um ato no Palácio Guanabara (concentração às 9h30 no Largo do Machado), para defender as reivindicações da categoria: recomposição salarial, com o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério – mesmo com a recomposição salarial de 13,05%, em janeiro de 2022, o piso da categoria continua muito abaixo do piso nacional.

Já os Funcionários Administrativos estão com o piso salarial abaixo dos salários-mínimos regional e nacional, por isso a importância de lutarmos para que a referência deste segmento da categoria seja a lei do piso regional RJ.

Também estamos na luta pela implementação do 1/3 de planejamento, entre outras.

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