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Nessa sexta-feira, dia 14 de junho, o Brasil vai parar com a Greve Geral organizada pelas centrais sindicais contra a reforma da previdência e contra as políticas que o governo Bolsonaro vem implementando visando a retirada de direitos, o desmonte da educação e do patrimônio público nacional.

As rede estadual e municipal de educação pública do Rio de Janeiro (estado e capital), além de dezenas de outras redes municipais (leia a relação no fim da matéria), decidiram aderir à greve. A categoria irá participar do grande ato na Candelária, se concentrando no CCBB, às 15h, e depois participará da passeata pelo Centro do Rio.

Os profissionais de educação sabem bem o que representam as propostas de destruição da aposentadoria que integram a PEC 065/2019 da reforma da previdência enviada pelo governo federal ao Congresso. Ela não apenas retira direitos e conquistas de todos, aumentando o tempo serviço e de contribuição e reduzindo os benefícios. As professoras, por exemplo, teriam que trabalhar pelo menos mais dez anos para se aposentar caso esta reforma seja aprovada.

O país já possui mais de 13 milhões de desempregados e o governo promove o desmantelamento das políticas ambientais e educacionais, além de anunciar uma verdadeira queima do nosso patrimônio público por meio da venda a preços de banana das nossas estatais.

Veja as redes que já aderiram à Greve Geral do dia 14 de junho

Rede Estadual; Redes Municipais: Rio de Janeiro; Angra dos Reis; Araruama; Armação dos Búzios; Barra Mansa; Belforfd Roxo; Cabo Frio; Cachoeiras de Macacu; Campos dos Goytacazes; Duque de Caxias; Eng.° Paulo de Frontin; Itaboraí; Itaguaí; Macaé; Mangaratiba; Mendes; Mesquita; Niterói; Nova Friburgo; Nova Iguaçu; Petrópolis; Queimados; Rio Bonito; Rio Claro, Rio das Flores; Rio das Ostras; São Gonçalo; São Pedro da Aldeia; Saquarema; Tanguá e Valença.

Veja as atividades que serão realizadas em todo o estado.

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Em coletiva à imprensa realizada nesta quarta (12), representantes das centrais sindicais falaram da Greve Geral Nacional convocada para esta sexta-feira (14) contra a reforma da previdência. Ao contrário de atividades isoladas de sindicatos, o que é esperado para este momento é uma grande união da classe trabalhadora, “Conseguimos ontem formalizar mais de 50 sindicatos que já tiveram assembléias e aprovaram adesão a greve.” disse Piteu da CSP-Conlutas.

Marquinho, vice-presidente da Força Sindical completa, “Quando a gente começou a organizar essa greve a gente viu uma disposição muito grande de aderir, temos um clima muito bom comparando com outras greves que nós vivemos.”

O dia deve começar com paralisações a partir das 0h, mas terá sua primeira atividade unindo diversas categorias logo pela manhã com uma convocatória dos trabalhadores para se concentrarem, “Os atos acontecerão em especial em dois momentos, no começo da manhã teremos uma ação puxada pela saúde que vão se incorporar outros trabalhadores no INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) e outro no final da tarde” explicou Paulinho, presidente da CTB no RJ.

Keila Machado, secretária geral da CUT Rio enxerga a maior dificuldade do momento “Hoje temos uma realidade que o trabalhador que ganha um salário mínimo tem muito medo de perder a fonte de renda, por isso só param se os transportes pararem e isso vai acontecer desta vez.”

Essa paralisação já está no horizonte, os rodoviários estão confirmados e é esperada a manifestação dos aquaviários, metroviários e ferroviários que ainda tem assembléias para acontecer.entre hoje (12) e o da 14 de junho.

Perguntados se essa greve será pontual, a secretária geral da CUT Rio foi enfática “Essa greve não vai ser a última, teremos mais 3 anos e meio de lutas que vão desencadear em outras greves.”.

O dia está agendado para terminar com um ato unificado com concentração na Candelária a partir das 15 horas, previsto para caminhar por volta de 17 horas.

*Texto retirado do site da CUT Rio

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No dia 14/6, dia da Greve Geral, serão desenvolvidas uma série de atividades de rua em diversas cidades do estado e na capital. Veja a progamação abaixo:

1  Zona Oeste: Concentração a partir das OOh01min Na subsede do sinproRio 
 
2 Concentração às 05h no INTO Centro do Rio
 
3 Volta Redonda: Concentração às 5h da manhã, na porta da CSN.
 
4 Angra dos Reis: Ato Frente Ampla Sindical e Estudantes com concentração na Praça do Papão às 09h da manhã com ida para o Rio de Janeiro à tarde. 
 
5 Barra do Piraí: Ato no Largo  da Feira às 9h
 
6 Cachoeiras de Macacu: ato na Rodoviária  das 09h as 12h. 14h:30min Caravana para o Rio. 
 
7 Barra Mansa: Concentração a partir de 9h na Praça da Matriz
 
8 Arraial do Cabo: ato às 9h na Praça do Guarani.
 
9 Mendes terá  Aula Pública às 9:00 – na Praça Dr. João  Nery elaborada pelos professores da rede estadual e às 10:30 – Ato e passeata no entorno do centro da cidade. Vale ressaltar que a rede municipal de Eng. Paulo de Frontin participa das atividades em Mendes
 
10 Rio das Ostras: ato da greve geral às 10h na Praça José Pereira Câmara no centro
 
11  Praça do Relógio Duque de Caxias ato às 10h
 
12 Praça Rui Barbosa ato às 10h
 
13 Aulas públicas SinproRio e Sepe na capital de 11h às 13h: Calçadão de Campo Grande,  Taquara, Saens Peña, Antero de Quental e Largo do Machado.
 
14 Petrópolis: ato com concentração às 17h na Praça da Inconfidência (com caminhada)
 
15 Sul Fluminense: ato às 17 horas na Praça Juarez Antunes em VR
 
16 Niterói: concentração nas barcas às14h para ir juntos para o ato unificada da capital 
 
17 Itaperuna: 15h30min Pracinha da Rodoviária 
 
18 Campos dos Goytacazes: ato público às 15h no Pelourinho em frente à Caixa Econômica Centro.
 
19 Região dos Lagos – Cabo Frio: concentração 15h na Praça Porto Rocha
 
20 Macaé: Final do Calçadão em frente à antiga Câmara Municipal show político cultural
 
 21 Capital: Ato concentração às 15h na Candelária (Com caminhada para Central)
 
22 Valença: ato às 17h na Rua dos Minérios.
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Os deputados Rodrigo Amorim (PSL)( e Alexandre Knoploch (PSL), juntamente com assessores invadiram uma audiência pública convocada por várias comissões da Alerj para discutir a temática das cotas e tentaram inviabilizar a sessão, inclusive, agredindo assessores parlamentares presentes com um soco e coronhada. A informação foi repassada em nota pela Associação dos Docentes da UERJ (ASDUERJ), que tinha representantes presentes na audiência, realizada no dia 11 de junho no campus da universidade.
 
Segundo nota da ASDUERJ, os parlamentares deram socos na mesa; constrangeram a represente da Reitoria, a sub-reitora de Graduação da UERJ, referiram-se a um “estudante negro como ‘macaco’; fizeram sinais de uso de armas para o público; e para coroar as provocações, mesmo sob a defesa de duas linhas de professores e estudantes que os defendiam do público indignado com o que viram e escutaram, deram um soco num assessor parlamentar e uma coronhada em outro.
 
Veja nota da ASDUERJ: 
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