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Há alguns anos, os profissionais de educação da Escola Municipal República Argentina, localizada no bairro de Vila Izabel, se deparam com o fantasma de perder o prédio onde a unidade escolar funciona desde 1935, inaugurada pelo prefeito do Distrito federal, Pedro Ernesto.
 
Há muito tempo, é sabido que os prédios daquela região pertencem à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), entretanto, a Secretaria Municipal de Educação e a 2º Coordenadoria de Educação não deram a atenção necessária para a solução do problema. 
 
Em 2017, início dessa gestão, a SME teve ciência que a UERJ estava solicitando o prédio através de ação judicial. 
Hoje, final de dezembro de 2019, os professores, estão escolhendo preventivamente uma escola, pois existe a possibilidade de não haver espaço físico para a escola funcionar, já que a UERJ ganhou a ação.
 
O Sepe respeita a decisão de cada professor e professora que, pelo desgate de tantos anos na incerteza de como suas vidas profissionais ficariam, hoje já não desejam mais trabalhar na escola.
 
Entretanto, o Sindicato exige uma solução o mais rápido possível e nessa solução não existe a possibilidade da EM República Argentina acabar! Em defesa da educação pública, da memória e história construída por milhares de estudantes e professores que por lá passaram e dos que hoje estão lá: fechar a escola é crime!
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O 42º Encontro Estadual de Aposentados do Sepe RJ, que está sendo realizado no Distrito de Xerém (Duque de Caxias) será encerrado na tarde desta quarta-feira (dia 27), com uma plenária para a aprovação do Plano de Lutas. Depois do encerramento, os aposentados se concentrarão na rua ao lado da Igreja de Santo Antônio, de onde partirão para a realização de uma marcha em defesa dos seus direitos. A marcha está prevista para começar às 15h. O encontro está sendo realizado na AAFBB (Alameda Santa Alice, 310 – Vila Santa Alice – Xerém). 

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O Sepe RJ vem se solidarizar e apresentar o seu total repúdio contra as ações implementadas pelo governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), contra os profissionais de educação da rede estadual daquele estado que se encontram em greve e foram atacados pelas forças de segurança estaduais ao término de uma assembleia geral, realizada ontem (dia 26/11). 
 
A plenária histórica, que reuniu mais de 15 mil educadores na Praça da Matriz (Centro de Porto Alegre) na frente do Palácio Piratini (sede do governo estadual),  transcorreu normalmente, mas ao seu término os profissionais que deliberaram pela continuidade da greve elegeram uma comissão de negociação, que foi recebida pelo chefe da Casa Civil Otomar Vivian, do lado de fora do Palácio. 
 
O governador, como já havia feito antes, se ausentou para fugir das negociações. A derrubada de uma grade que separava os profissionais reunidos na assembleia da sede do governo fez com que os membros da comissão de negociação se vissem espremidos entre a tropa de choque da Brigada Militar e a multidão que aguardava na praça. Os policiais, então, utilizaram de força desproporcional e promoveram uma série de agressões covardes contra os educadores com bombas de gás e cassetetes, espancando e ferindo várias pessoas da comissão de negociação, além das que se encontravam presentes no ato público.
 
Num momento em que o país inteiro se defronta com uma série de ameaças contra a democracia e com a defesa de autoridades ligadas ao governo Bolsonaro da volta do arbítrio, o governador do Rio Grande do Sul deu mais uma prova da sua total falta de disposição para o diálogo, permitindo que a sua polícia promova agressões e desmandos contra profissionais que exerciam o seu legítimo direito de reunião em praça pública  e o direito constitucional à greve. Não é à toa que Leite, na última semana havia dado uma dura resposta à mobilização contra o seu pacote enviado para o Legislativo que ataca a escola pública gaúcha, cortando o ponto dos grevistas.
 
O Sepe RJ entende que o papel de um governo eleito pelo voto da maioria da população é o de respeitar o direito dos trabalhadores e garantir a segurança das suas mobilizações legítimas em defesa dos seus direitos. Ainda mais, quando estas mobilizações ocorrem em um estado marcado nos últimos anos por uma escalada de ataques aos servidores públicos, traduzidos em arrocho salarial, parcelamento de salários e cinco anos de vencimentos congelados.
 
Por isso, fazemos eco ao comunicado do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) que responsabiliza o governador pela contínua e inaceitável violência perpetrada pelo Estado contra trabalhadores da educação e os milhões de gaúchos que dependem da escola pública para estudar, sonhar e crescer.
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Os delegados presentes ao 42º Encontro Estadual dos Aposentados do Sepe RJ aprovaram por aclamação uma moção de repúdio ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB),  pela repressão contra os profissionais da educação estadual, em greve naquele estado. A plenária também aprovou por aclamação uma moção de aplauso aos educadores gauchos pela sua coragem e sua luta por valorização e melhores condições de trabalho e pela defesa da educação pública de qualidade.

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