O Laboratório de Investigação Estado, Poder e Educação (LIEPE) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro convida para inscrição no curso “Educação e modelagem do comportamento da classe trabalhadora”. A aula de abertura será no dia 02 de outubro, a partir das 19h com a participação dos seguintes professores: Profª. Marcela Pronko (Fiocruz), Prof. Thiago Vasquinho (UFF) e mediação do Prof. Rodrigo Lamosa (UFRRJ).
Neste dia teremos o lançamento dos livros “Educação e modelagem do comportamento da classe trabalhadora no século XXI” e ” Educação, Autocracia e Economia Comportamental “, material do próprio curso.
Serão fornecidos certificados aos participantes!
Seguem abaixo os links da inscrição e acesso gratuito aos livros editados pela editora Terra Sem Amos.
O Grupo de Pesquisa Militante Sepe/Faculdade de Formação de Professores/UERJ convida para o próximo da série de encontros mensais no formato híbrido, com a parte presencial sendo realizada no auditório do sindicato (Rua Evaristo da Veiga 55 -7º andar – Centro RJ), sempre das 18 às 20h, para debater temas importantes sobre a Educação. No dia 25 de setembro, o tema será “A nova face da escola básica: democracia em risco”. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/uSBL5hcSeAtRchDk6
Veja mais detalhes deste encontro na imagem ao lado.
O curso oferecerá certificados de participação (a cada encontro e um geral, no final de todos os encontros).
O Grupo de Pesquisa Militante Sepe/Faculdade de Formação de Professores/UERJ realizará uma série de encontros mensais no formato híbrido a partir do dia 28 de agosto, com a parte presencial sendo realizada no auditório do sindicato (Rua Evaristo da Veiga 55 -7º andar – Centro RJ), a partir das 18h.
As inscrições podem ser feitas pelo link abaixo: https://forms.gle/uSBL5hcSeAtRchDk6
No encontro inaugural, no dia 28/8, o tema em discussão será: “Por que pesquisar, O que Pesquisar e Como Pesquisar”.
Veja a programação dos demais encontros nos meses seguintes:
▪️ 25/9: A nova face da escola básica: democracia em risco; ▪️ 30/10: Ataques ao trabalho docente: o autoritarismo em curso; ▪️ 22/11: Educação em perspectiva: Gênero, Classe e Raça; O curso oferecerá certificados de participação (a cada encontro e um geral, no final de todos os encontros).
O Grupo de Pesquisa Militante Sepe/Faculdade de Formação de Professores/UERJ realizará uma série de encontros mensais no formato híbrido a partir do dia 28 de agosto, com a parte presencial sendo realizada no auditório do sindicato (Rua Evaristo da Veiga 55 -7º andar – Centro RJ), sempre das 18 às 20h. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/uSBL5hcSeAtRchDk6
No encontro inaugural, no dia 28/8, o tema em discussão será: “Por que pesquisar, O que Pesquisar e Como Pesquisar”.
Veja a programação dos demais encontros nos próximos meses:
25/9: A nova face da escola básica: democracia em risco;
30/10: Ataques ao trabalho docente: o autoritarismo em curso;
22/11: Educação em perspectiva: Gênero, Classe e Raça;
O curso oferecerá certificados de participação (a cada encontro e um geral, no final de todos os encontros).
O Sepe convoca para a reunião online do Grupo de Trabalho do Novo Ensino Médio (NEM), que será realizado na próxima sexta-feira (dia 2 de agosto), pela Plataforma Zoom, às 18h.
Após a aprovação no Congresso Nacional do PL que altera o Novo Ensino Médio, é hora de nos reunirmos e lutarmos pela garantia da retomada das disciplinas na grade do Ensino Médio em 2025. Participe da próxima reunião do Grupo de Trabalho do Sepe contra o NEM.
Plenária do GT do Ensino Médio
Data: 02 agosto de 2024 – 18h
Reunião online pela plataforma Zoom
ID da reunião: 833 5991 0170
Senha: 508424
Pauta: Construção da proposta de matriz curricular para a rede estadual.
De 2 a 4 de maio será realizado o Colóquio Internacional “Infâncias em contexto de emergência planetária”, com o tema: Desemparedamento e Decolonialidade. O objetivo da organização é o de que o evento se constitua como espaço efetivo-afetivo de apresentação e discussão de estudos, experiências e pesquisas nas Ciências Humanas, com foco voltado às infâncias, à educação, à ecologia e às cosmovisões não-hegemônicas ocidentais e afroameríndias, como territórios repletos de potencialidades para a emergência de pedagogias decoloniais/contracoloniais, biocêntricas/biofílicas, nativas, brincantes.
Veja como participar, link de transmissão online e programação nos links abaixo:
A Câmara de Deputados aprovou na quarta-feira, dia 20 de março, o substitutivo do PL 5.230/2023 que estabelece mudanças para o Novo Ensino Médio (NEM). A votação foi simbólica e o texto aprovado depois de um acordo entre o ministro da Educação, Camilo Santana, e o relator da matéria, deputado Mendonça Filho (União PE), que articulou o projeto do NEM quando foi o ministro da Educação do governo Temer, em 2017.
A votação do substitutivo de Mendonça Filho já havia sido adiada em dezembro do na o passado. Em janeiro, a Conferência Nacional de Educação deliberou pela revogação do Novo Ensino Médio, aumentando a pressão para que o relator incorporasse no projeto alguns pontos até então recusados por ele, embora a orientação privatista da educação profissional técnica (EPT) ainda continue forte no substitutivo ao PL 5230 como área prioritária para a expansão do ensino médio nos sistemas estaduais de educação, como aponta uma nota técnica divulgada pela CNTE nesta quinta-feira. A mobilização social já tinha sido iniciada com a Consulta Pública organizada pelo MEC em meados de 2023, na qual a sociedade exigiu mudanças no NEM.
A votação ocorreu em meio a fortes discussões entre a bancada do governo e da oposição e algumas mudanças foram apresentadas de última hora para a aprovação final da proposta relatada por Mendonça Filho. A principal causa das discussões foi a questão do estabelecimento das cargas horárias contidas no projeto de Lei 5.230/2023, enviado pelo governo e agora modificado.
Na proposta aprovada, a formação geral básica passa a ser de no mínimo 2,4 mil horas para alunos que optarem pelo currículo regular (das quatro áreas de conhecimento: Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Ciências Sociais). No modelo que vigora atualmente a carga é de, no máximo, 1,8 mil horas. No ensino técnico, o texto previa de 1,8 mil a 2,1 mil horas, dependendo da carga horária profissionalizante.
No texto final aprovado ontem, as regras previstas para o currículo regular foram mantidas. Mas, houve mudanças em relação ao ensino profissionalizante: a formação geral básica terá 2,1 mil horas. As redes, no entanto, estão liberadas para utilizarem até 300 dessas horas de “forma articulada com o curso técnico” nas carreiras que precisem de mil ou 1,2 mil horas de formação. Assim, a parte do currículo de disciplinas clássicas, a formação geral básica, cai para até 1,8 mil horas.
Uma das emendas incluída no texto determinou que a carga horária do ensino médio, em qualquer parte do currículo, “será ofertada de forma presencial, ressalvadas as exceções previstas em regulamento”. Isso significa que a educação à distância está liberada, mas apenas em casos excepcionais, como no caso de escolas em localização especial, como comunidades ribeirinhas e outras de difícil acesso. Mendonça Filho retirou do texto a contração de professores de notório saber, a não ser para o ensino profissionalizante. A questão da carga horária para o ensino profissionalizante gerou protestos de deputados, como Tarcísio Mota (PSOL RJ) e Alice Portugal (PCdoB BA), que previram prejuízos para os alunos deste segmento em virtude da carga horária diferenciada para menos, o que cria dois tipos de ensino médio n o país.
Veja os pontos destacados pela CNTE que foram aprovados na votação do dia 20/3:
– Elevação da carga horária da formação geral básica – FGB (exceto na EPT) para no mínimo 2.400 horas, alterando a disposição da Lei 13.415 que prevê no máximo 1.800 horas.
– Fim da obrigatoriedade de somente português e matemática nos três anos do ensino médio e reintrodução de todas as áreas de conhecimento na FGB e nos itinerários formativos propedêuticos, que passam de 1.200 horas para 600 horas na nova legislação.
– Reformulação da BNCC até dezembro de 2024 e implementação do novo modelo de ensino médio a partir de janeiro de 2025;
– Regulamentação dos itinerários através de diretrizes curriculares nacionais, impedindo a ausência de unidade curricular no país e a oferta de conteúdos desconexos da formação escolar;
– Revogação dos módulos e sistema de créditos com terminalidades específicas no currículo do ensino médio;
– Oferta presencial do ensino médio, com excepcionalidade de atendimento remoto em áreas de difícil acesso e sob regulamento (revogação do § 11 do art. 36 da Lei 13.415/17);
– Oferta obrigatória de ao menos dois itinerários propedêuticos por escola, sem descartar os demais conteúdos curriculares que devem ser abordados nos itinerários, a fim de manter maior unidade entre a FGB e a parte diversificada do currículo.
Ainda sobre a formação, o substitutivo não garantiu a obrigatoriedade da língua espanhola – podendo ser ofertada opcionalmente a depender das condições estruturais das redes de ensino – e estabeleceu a inclusão de conteúdo específicos dos itinerários, que serão regulamentados por diretrizes nacionais, nos exames de acesso às universidades (Enem e demais certames) a partir de 2027. Sobre esse último assunto, o MEC se posicionou no sentido de conjugar o novo comando da futura Lei a requisitos de equidade entre as redes pública e privada para evitar prejuízos aos estudantes de escolas públicas.
A educação profissional técnica ficou mantida como um dos itinerários formativos do ensino médio e com carga horária mínima de 2.100 horas para a formação geral básica, podendo chegar a 2.400 horas caso haja aproveitamento de até 300 horas de conteúdos da BNCC interligados com as áreas técnicas. Para os cursos técnicos de 1.200 horas a carga horária final (nos três anos) deverá ser de no mínimo 3.300 horas. Esse foi mais um ponto de inflexão no substitutivo do relator.
O texto aprovado prevê a formulação das novas diretrizes nacionais para o aprofundamento das áreas de conhecimento até o fim de 2024 e a aplicação de todas as regras pelas escolas a partir de 2025. Para os estudantes que estiverem cursando o ensino médio na data de publicação da futura lei, haverá uma transição para as novas regras.
A proposta aprovada agora será enviada para o Senado Federal, onde a mobilização dos movimentos sociais pode trazer contribuições para melhorar o texto da Câmara. Apesar de avanços, o texto aprovado está aquém dos interesses dos profissionais de educação e da sociedade brasileira. É fundamental que a categoria e a sociedade em geral, em nível nacional, construa uma forte mobilização para avançarmos mais nos direitos da juventude à escola pública, gratuita, democrática e de qualidade social.
O Sepe realizou uma plenária do Coletivo de Gênero no dia 9 de março, no auditório do sindicato. O tema escolhido para este encontro foi “Igualdade salarial de gênero”, envolvendo assuntos como precariedade do salário, condições de trabalho, perda do poder de compra, reprodução do machismo, legalização do aborto, reprodução de opressão, direito à greve, valorização da educação infantil, debate de gênero, raça e classe, importância da realização deste primeiro coletivo em 45 anos de Sepe, entre outros.
Ao todo, 26 profissionais participaram deste primeiro encontro. Os presentes solicitaram a realização de coletivos deste tipo em regionais e núcleos. Ao final, a plenária referendou o nome da professora Maristela Abreu para batizar o Coletivo.
A Secretaria de Assuntos Educacionais do Sepe (SAE) realizou um levantamento sobre as perdas de conhecimento dos estudantes com a redução das cargas horárias devido à aplicação do Novo Ensino Médio na rede estadual de educação do Rio de Janeiro.
Essa perda de conhecimento prejudica, diretamente, os alunos da rede pública na disputa por vagas no ENEM com os estudantes de escolas privadas – consequentemente, aumenta a desigualdade na educação.
Disciplinas como Biologia, Física, Química e Matemática sofreram redução de carga horária de 33%; já Filosofia e Sociologia perderam 67% da carga horária.