Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Depto. Jurídico: (21) 2195-0457 / (21) 2195-0458 (11h às 16h).

O Jornal Extra informou há pouco que a prefeitura do Rio de Janeiro irá conceder em março (pagamento no salário de abril) reajuste de 5,26%, referente ao IPCA de 2023. O reajuste, no entanto, ignora as perdas salariais dos servidores municipais de mais de 21%, contando desde 2019, segundo estudo do Sepe-Dieese (foto) – e isso sem levar em consideração a perda nominal nos salários decorrente do aumento do desconto previdenciário de 11% para 14% a partir de julho de 2021. Assim, segundo o Dieese, o reajuste necessário para recuperar as perdas chega, dependendo do índice, a 27%.


Ou seja, os servidores da prefeitura do Rio vêm sofrendo um arrocho salarial muito forte, e isso sob más condições de trabalho.

O prefeito, além de confirmar o reajuste em suas redes sociais, ainda falou do “14º salário para quem bateu a meta em 2023” – ano passado, o Sepe denunciou a falta de critérios transparentes e definidos para essa premiação, que só atinge parcela da categoria. Sem contar que trata-se de uma política meritocrática, que usa critérios de aprovações nas escolas, resultando na volta da aprovação automática na rede – ao invés de valorização real a todos profissionais de educação. Além disso, ela premia poucas escolas, utilizando métodos incompreensíveis e nada transparentes – leia mais aqui.

Fora várias outras questões que estão afligindo a categoria da educação: a falta de um Plano de Carreira unificado da educação, segundo o PME; o congelamento dos valores há anos do auxílio alimentação e do auxílio transporte; o atraso na convocação dos concursados no banco, migração e novos concursos públicos de todos os cargos para suprir a carência da rede; e o início da terceirização da contratação de professores.

No dia 6 de abril, haverá assembleia da rede no Clube Municipal (Tijuca), às 9h.

Vamos dar uma resposta a esse reajuste irrisório!

Leia mais sobre os cálculos das perdas dos servidores.

0

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), à qual o Sepe é filiado, convoca suas entidades filiadas para realizarem mobilizações em todo o Brasil em defesa do Piso Salarial Profissional do Magistério, Carreira e do Ensino Médio.

Os governantes que não tem desculpa para não pagar o Piso do Magistério – a lei tem que ser cumprida e isso será repetido tanto quanto for necessário para colocá-la em prática, fazendo valer, ainda, valorização profissional e a carreira da classe trabalhadora da educação básica pública.

Sobre o Projeto de Lei 5230/2023 (Ensino Médio) que foi enviado ao Congresso Nacional, a luta será contra os substitutivos apresentados pelo deputado Mendonça Filho.

No Rio, o Sepe está convocando dia 20 o Dia de Luta contra o NEM, com meia-paralisação e debate nas escolas da rede estadual – leia mais aqui.
0

No dia 23 de março, próximo sábado, as entidades do movimento civil, estudantil, sindicatos, centrais trabalhistas realizarão um ato em defesa da democracia e em memória dos 60 anos do golpe militar. O Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Democracia será realizado em várias cidades do país. No Rio de Janeiro, a concentração está marcada para as 10h, na esquina da Rua Uruguaiana com Avenida Presidente Vargas.

Veja abaixo os principais eixos do ato do próximo sábado:

– Ditadura Nunca Mais

– Em Memória dos 60 anos do Golpe

– Em defesa da democracia

– Contra o Genocídio na Palestina

0

Com mais uma onda de calor que vem provocando o aumento absurdo das temperaturas no Rio de Janeiro há pelo menos cinco dias, um velho problema volta a atrapalhar o funcionamento das escolas públicas e vira pauta da imprensa: como lecionar ou estudar nas escolas públicas, que na sua maioria, não contam com climatização? Nesta segunda-feira o RJ TV, da TV  Globo, foi até o Colégio Estadual Olga Benário Prestes, em Bonsucesso, e ouviu as queixas de profissionais de educação e estudantes da unidade a respeito do suplício do calor nas salas de aula sem condicionadores de ar.

 

O colégio, que foi reformado em 2014, até tinha climatização, mas a mesma foi roubada durante o recesso da pandemia em 2020 e, até hoje, os aparelhos não foram repostos pela SEEDUC. Por causa disto, mostrou a reportagem, uma professora da unidade cansada de esperar pelo governo do estado tem levado o seu ventilador para sala de aula. Outro docente da mesma escola, carrega consigo um termômetro eletrônico, que registrava mais de 32 graus nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira.

 

A TV  Globo apresentou um relatório do deputado Flávio Serafini (PSOL) para comprovar o problema da falta de climatização na rede estadual. Segundo o levantamento, realizado em 110 escolas estaduais (10% do total das escolas), só 28% delas são totalmente climatizadas, enquanto 43% não contam com qualquer tipo de climatização. Outras 15% só tem a menor parte das suas instalações com condicionadores.

 

Há anos, o Sepe RJ vem denunciando este problema que só se agrava com as mudanças provocadas pela crise climática em nível mundial. Desde a primavera do ano passado, com o El Nino, o Rio de Janeiro já enfrentou várias ondas de calor com temperaturas muito acima da média, mas tanto o governo do estado quanto as prefeituras não parecem preocupados com o problema e deixam estudantes e profissionais sofrerem com as verdadeiras saunas em que as escolas se transformam por causa do calor. Já na famosa greve da rede municipal do Rio de Janeiro de 2013, uma das reivindicações da categoria era a questão da climatização.

Veja matéria do RJ TV sobre a falta de climatização pelo link abaixo:
https://bit.ly/48UuKJi

 

 

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por SEPE-RJ (@sepe_rj)

0

O Departamento Jurídico do Sepe protocolou, no dia 14/3, uma petição para juntar aos autos do processo sobre o 1/3 de planejamento na rede municipal de duas atas de reuniões da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME) com o sindicato. Nestas reuniões o Sepe demonstrou que o direito da categoria, garantido pela lei 11.738/2008, não é cumprido para todos os professores das escolas municipais. O Sepe pediu a aplicação das penalidades previstas para o descumprimento do 1/3 pelo governo municipal do Rio.

 

Em 2012, o sindicato entrou com uma ação civil pública para obrigar o governo municipal a implementar a determinação da Lei do Piso no que diz respeito ao direito da categoria de ter 1/3 da sua carga horária destinada a atividades de planejamento fora de sala de aula. Na sentença a Justiça mandou a SME regularizar a distribuição de jornada de trabalho de todos os professores do ensino público municipal do Rio de Janeiro, nos moldes da Lei 11.738/2008, o que não foi cumprido integralmente pelo governo municipal e motivou a presente petição do sindicato.

 

Para o Sepe, a atividade extraclasse faz parte do ensino público de qualidade l e, por isso, continuará lutando pelo cumprimento do 1/3 de planejamento a todos os professores.

 

 

0

Nesta sexta-feira, dia 15, o Sepe convida os profissionais da educação e demais integrantes da comunidade escolar da rede municipal do Rio de Janeiro a realizarem uma ação nas redes sociais com a campanha: “A escola da propaganda de Eduardo Paes é uma mentira”.

Vamos desmascarar a propaganda mentirosa da prefeitura em nossas redes sociais e exigir:

1) O pagamento imediato das perdas salariais – nossas perdas chegam a mais de 27%;

2) Um Plano de Carreira unificado da educação, segundo o PME;

3) Reajuste do auxílio alimentação e do auxílio transporte, e que sejam garantidos a todos os profissionais de educação;

4) Convocação dos concursados no banco, migração e novos concursos públicos de todos os cargos para suprir a carência da rede – contrato e terceirização, não!

5) Por uma campanha de denúncia e de ações contra o adoecimento e a precarização do trabalho do profissional da educação.

Grave um vídeo denunciando o abandono da sua escola, marque o Sepe e use as hashtags #AcaoNasRedes e
#NaoAoAbandonoDasEscolasRio
0

O Dieese acaba de publicar novo estudo sobre a evolução salarial na rede municipal do Rio de Janeiro. Segundo a análise, que fixou como marco inicial os vencimentos básicos que vigoravam em 1º de março de 2019, penúltimo reajuste salarial da categoria, seria necessário um reajuste de mais de 27% para cobrir as perdas da categoria nos últimos anos. As perdas atingiriam mais de 21% (ver quadro ao lado).

Pela comparação com a evolução dos vencimentos da rede municipal e a variação da inflação medida pelo INPC-IBGE e pelo IPC-IBGE, o Dieese observa, que no período de 1º de março de 2019 a 29 de fevereiro 2024, aqueles índices apresentam uma variação de, respectivamente, 33,97% e 33,46%. No entanto, os salários no mesmo período foram reajustados somente em 5,35%.

O estudo conclui que, para que os salários em 1º de março de 2024 retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de março de 2019, o reajuste necessário sobre os salários de fevereiro de 2024 seria de 27,17% pelo INPC-IBGE e de 26,68%, de acordo com o IPCA-IBGE.

Atenção: os cálculos apresentados não consideram a perda nominal nos salários decorrente do aumento do desconto previdenciário de 11% para 14% a partir de julho de 2021.

0

O Dieese acaba de publicar novo estudo sobre a evolução salarial dos profissionais de educação da rede estadual do Rio de Janeiro. Os cálculos confirmam que as perdas da categoria, desde julho de 2014 até março de 2024, chegam a quase 31% (foto ao lado). Entenda a seguir como o Dieese chegou a esses números:

A pesquisa fixou como marco inicial para o acompanhamento dos vencimentos básicos o poder de compra que vigorava em 1º de julho de 2014 (data do penúltimo reajuste), comparando a evolução dos vencimentos com a variação da inflação medida pelo INPC-IBGE e pelo IPCA-IBGE. 

Com isso, no período de 1º de julho de 2014 a 29 de fevereiro de 2024, o INPC-IBGE e o IPCA-IBGE apresentaram uma variação de, respectivamente, 73,23% e 73,26%. Os salários, no mesmo período, foram reajustados em 19,72% (13,05% em fevereiro de 2022 e 5,90% em janeiro de 2023). Assim, em 29/02/2024, os salários manteriam apenas 69,11% do poder aquisitivo de 1º de julho de 2014, segundo o INPC-IBGE.

Para que os salários em 1º de março de 2024 retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de julho de 2014, o reajuste necessário sobre os salários de fevereiro de 2024 seria de 44,70% pelo INPC-IBGE e de 44,72% de acordo com o IPCA-IBGE.

Pelo INPC-IBGE, a perda salarial até 29 de fevereiro de 2024 foi de 30,89% – o reajuste necessário, em 01/03/2024, para cobrir as perdas seria de 44,70%.

Já a perda salarial até 29 de fevereiro de 2024, pelo índice IPCA-IBGE, foi de 30,90% e o reajuste necessário, em 01/03/2024, seria de 44,72%.

A próxima assembleia da rede estadual será no dia 06 de abril, às 14h, no Club Municipal, na Tijuca.

0