Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Depto. Jurídico: (21) 2195-0457 / (21) 2195-0458 (11h às 16h).

De 2 a 4 de maio será realizado o Colóquio Internacional “Infâncias em contexto de emergência planetária”, com o tema: Desemparedamento e Decolonialidade. O objetivo da organização é o de que o evento se constitua como espaço efetivo-afetivo de apresentação e discussão de estudos, experiências e pesquisas nas Ciências Humanas, com foco voltado às infâncias, à educação, à ecologia e às cosmovisões não-hegemônicas ocidentais e afroameríndias, como territórios repletos de potencialidades para a emergência de pedagogias decoloniais/contracoloniais, biocêntricas/biofílicas, nativas, brincantes.

Veja como participar, link de transmissão online e programação nos links abaixo:

 

Programação sábado (04 de maio): https://drive.google.com/file/d/1JrjBQSsMqKIpG2tUalnFx10SF5RZv4bt/view?usp=sharing

Programação completa: https://www.coloquioinfanciaplanetaria.com.br/

🎥 Canal de transmissão online: https://youtube.com/@coloquioinfanciaplanetaria/featured

0

A Câmara de Deputados aprovou na quarta-feira, dia 20 de março, o substitutivo do PL 5.230/2023 que estabelece mudanças para o Novo Ensino Médio (NEM). A votação foi simbólica e o texto aprovado depois de um acordo entre o ministro da Educação, Camilo Santana, e o relator da matéria, deputado Mendonça Filho (União PE), que articulou o projeto do NEM quando foi o ministro da Educação do governo Temer, em 2017.

A votação do substitutivo de Mendonça Filho já havia sido adiada em dezembro do na o passado. Em janeiro, a Conferência Nacional de Educação deliberou pela revogação do Novo Ensino Médio, aumentando a pressão para que o relator incorporasse no projeto alguns pontos até então recusados por ele, embora a orientação privatista da educação profissional técnica (EPT) ainda continue forte no substitutivo ao PL 5230 como área prioritária para a expansão do ensino médio nos sistemas estaduais de educação, como aponta uma nota técnica divulgada pela CNTE  nesta quinta-feira. A mobilização social já tinha sido iniciada com a Consulta Pública organizada pelo MEC em meados de 2023, na qual a sociedade exigiu mudanças no NEM.

A votação ocorreu em meio a fortes discussões entre a bancada do governo e da oposição e algumas mudanças foram apresentadas de última hora para a aprovação final da proposta relatada por Mendonça Filho.  A principal causa das discussões foi a questão do estabelecimento das cargas horárias contidas no projeto de Lei 5.230/2023, enviado pelo governo e agora modificado.

Na proposta aprovada, a formação geral básica passa a ser de no mínimo 2,4 mil horas para alunos que optarem pelo currículo regular (das quatro áreas de conhecimento: Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Ciências Sociais). No modelo que vigora atualmente a carga é de, no máximo, 1,8 mil horas. No ensino técnico, o texto previa de 1,8 mil a 2,1 mil horas, dependendo da carga horária profissionalizante.

No texto final aprovado ontem, as regras previstas para o currículo regular foram mantidas. Mas, houve mudanças em relação ao ensino profissionalizante: a formação geral básica terá 2,1 mil horas. As redes, no entanto, estão liberadas para utilizarem até 300 dessas horas de “forma articulada com o curso técnico” nas carreiras que precisem de mil ou 1,2 mil horas de formação. Assim, a parte do currículo de disciplinas clássicas, a formação geral básica, cai para até 1,8 mil horas.

Uma das emendas incluída no texto determinou que a carga horária do ensino médio, em qualquer parte do currículo, “será ofertada de forma presencial, ressalvadas as exceções previstas em regulamento”. Isso significa que a educação à distância está liberada, mas apenas em casos excepcionais, como no caso de escolas em localização especial, como comunidades ribeirinhas e outras de difícil acesso. Mendonça Filho retirou do texto a contração de professores de notório saber, a não ser para o ensino profissionalizante. A questão da carga horária para o ensino profissionalizante gerou protestos de deputados, como Tarcísio Mota (PSOL RJ) e Alice Portugal (PCdoB BA), que previram prejuízos para os alunos deste segmento em virtude da carga horária diferenciada para menos, o que cria dois tipos de ensino médio n o país.

Veja os pontos destacados pela CNTE que foram aprovados na votação do dia 20/3:

– Elevação da carga horária da formação geral básica – FGB (exceto na EPT) para no mínimo 2.400 horas, alterando a disposição da Lei 13.415 que prevê no máximo 1.800 horas.

– Fim da obrigatoriedade de somente português e matemática nos três anos do ensino médio e reintrodução de todas as áreas de conhecimento na FGB e nos itinerários formativos propedêuticos, que passam de 1.200 horas para 600 horas na nova legislação.

– Reformulação da BNCC até dezembro de 2024 e implementação do novo modelo de ensino médio a partir de janeiro de 2025;

– Regulamentação dos itinerários através de diretrizes curriculares nacionais, impedindo a ausência de unidade curricular no país e a oferta de conteúdos desconexos da formação escolar;

– Revogação dos módulos e sistema de créditos com terminalidades específicas no currículo do ensino médio;

– Oferta presencial do ensino médio, com excepcionalidade de atendimento remoto em áreas de difícil acesso e sob regulamento (revogação do § 11 do art. 36 da Lei 13.415/17);

– Oferta obrigatória de ao menos dois itinerários propedêuticos por escola, sem descartar os demais conteúdos curriculares que devem ser abordados nos itinerários, a fim de manter maior unidade entre a FGB e a parte diversificada do currículo.

Ainda sobre a formação, o substitutivo não garantiu a obrigatoriedade da língua espanhola – podendo ser ofertada opcionalmente a depender das condições estruturais das redes de ensino – e estabeleceu a inclusão de conteúdo específicos dos itinerários, que serão regulamentados por diretrizes nacionais, nos exames de acesso às universidades (Enem e demais certames) a partir de 2027. Sobre esse último assunto, o MEC se posicionou no sentido de conjugar o novo comando da futura Lei a requisitos de equidade entre as redes pública e privada para evitar prejuízos aos estudantes de escolas públicas.

A educação profissional técnica ficou mantida como um dos itinerários formativos do ensino médio e com carga horária mínima de 2.100 horas para a formação geral básica, podendo chegar a 2.400 horas caso haja aproveitamento de até 300 horas de conteúdos da BNCC interligados com as áreas técnicas. Para os cursos técnicos de 1.200 horas a carga horária final (nos três anos) deverá ser de no mínimo 3.300 horas. Esse foi mais um ponto de inflexão no substitutivo do relator.

O texto aprovado prevê a formulação das novas diretrizes nacionais para o aprofundamento das áreas de conhecimento até o fim de 2024 e a aplicação de todas as regras pelas escolas a partir de 2025. Para os estudantes que estiverem cursando o ensino médio na data de publicação da futura lei, haverá uma transição para as novas regras.

A proposta aprovada agora será enviada para o Senado Federal, onde a mobilização dos movimentos sociais pode trazer contribuições para melhorar o texto da Câmara. Apesar de avanços, o texto aprovado está aquém dos interesses dos profissionais de educação e da sociedade brasileira. É fundamental que a categoria e a sociedade em geral, em nível nacional, construa uma forte mobilização para avançarmos mais nos direitos da juventude à escola pública, gratuita, democrática e de qualidade social.

Baixe e compartilhe a cartilha do Sepe sobre o NEM (PDF)

0

O Sepe realizou uma plenária do Coletivo de Gênero no dia 9 de março, no auditório do sindicato. O tema escolhido para este encontro foi “Igualdade salarial de gênero”, envolvendo assuntos como precariedade do salário, condições de trabalho, perda do poder de compra, reprodução do machismo, legalização do aborto, reprodução de opressão, direito à greve, valorização da educação infantil, debate de gênero, raça e classe, importância da realização deste primeiro coletivo em 45 anos de Sepe, entre outros.

Ao todo, 26 profissionais participaram deste primeiro encontro. Os presentes solicitaram a realização de coletivos deste tipo em regionais e núcleos. Ao final, a plenária referendou o nome da professora Maristela Abreu para batizar o Coletivo.

0

A Secretaria de Assuntos Educacionais do Sepe (SAE) realizou um levantamento sobre as perdas de conhecimento dos estudantes com a redução das cargas horárias devido à aplicação do Novo Ensino Médio na rede estadual de educação do Rio de Janeiro.

Essa perda de conhecimento prejudica, diretamente, os alunos da rede pública na disputa por vagas no ENEM com os estudantes de escolas privadas – consequentemente, aumenta a desigualdade na educação.

Disciplinas como Biologia, Física, Química e Matemática sofreram redução de carga horária de 33%; já Filosofia e Sociologia perderam 67% da carga horária.

Nos quadros, os dados da perda de carga horária:






0

A votação do relatório sobre o Novo Ensino Médio, prevista para hoje (dia 13/12), em regime de urgência na Câmara dos Deputados, foi adiada após a Subcomissão Temporária para debater e avaliar o ensino médio no Brasil (CEENSINO) do Senado prorrogar os trabalhos até 31 de setembro de 2024. A Comissão justificou o pedido de prorrogação depois que o governo federal retirou a urgência do PL para ajustar pontos do PL 5230/2023, de autoria do governo Lula, que tramita na Câmara dos Deputados.

 

O adiamento da votação hoje foi considerado uma vitória daqueles que defendem mudanças no projeto de Novo Ensino Médio aprovado ainda no governo Temer e colocado em prática no último ano do governo Bolsonaro, considerado por educadores como um retrocesso por ter sido implementado sem a devida discussão da sociedade.

 

No dia 24 de outubro, o presidente Lula enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei que altera a Lei nº 9.394/1996, de diretrizes e bases da educação nacional, estabelecendo novas alterações na política nacional de ensino médio.

 

O projeto trazia algumas mudanças em relação à proposta que foi enviada pelo Ministério da Educação à Casa Civil, em setembro, mas mantém a recomposição da carga horária destinada à Formação Geral Básica (FGB) do ensino médio para 2.400 horas.

 

Posteriormente, os deputados, sob a liderança de Arthur Lira e Mendonça Filho, criaram uma série de emendas ao projeto do governo federal, descaracterizando-o e fazendo com que o Novo Ensino Médio retomasse a face do projeto aprovado no governo Temer e instituído no governo Bolsonaro, fato que configura um verdadeiro retrocesso. Por causa disso, as bancadas progressistas e os educadores em geral se mobilizaram contra a reconfiguração e lutaram para impedir a sua aprovação no Congresso.

 

Com o recuo dos deputados, o tema agora só vai ser debatido em 2024, após o recesso parlamentar.

 

Confira a linha do tempo sobre o NEM

 

 

0

Alerta aos profissionais de educação: a Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira (13) a urgência do substitutivo ao PL nº 5.230/2023 de autoria do governo que altera o Ensino Médio. Apesar de necessitar de aperfeiçoamentos, o texto original acolhe a maioria das demandas que vinham sendo reivindicadas pelo movimento sindical e estudantil e academia. Já o substitutivo que poderá ir a plenário antes do recesso praticamente destrói a proposta original do governo e retorna com vários itens que existiam na dita reforma do ensino médio, feita no governo Temer e que tantos desastres causaram na educação.

Na consulta pública realizada pelo MEC este ano e que serviu de base para a formulação do PL 5.230/2023, uma das principais reivindicações de escolas, professores e estudantes foi a recomposição da Formação Geral Básica do Ensino Médio (FGB) para 2.400 horas, com a garantia da oferta das 13 disciplinas escolares (Artes, Biologia, Educação Física, Espanhol, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Matemática, Português, Química e Sociologia) em todos os anos e de forma equilibrada. Assim, o texto original do PL 5.230/2023 responde a uma demanda social concreta.

No entanto, o relator da matéria no Congresso, deputado Mendonça Filho (União/PE), desconsiderou os resultados da consulta pública que fora realizada antes pelo governo e apresentou texto substitutivo que diminui a carga horária da FGB para 2.100 horas, adotando a falsa justificativa de que o aumento da carga horária da FGB inviabilizaria a oferta de cursos técnicos.

O relator também manteve a contratação de profissionais com “notório saber”, pessoas sem formação na área educacional ou mesmo curso superior, para os chamados “itinerários profissionalizantes”. Além disso, o substitutivo retorna com a possibilidade de aulas remotas.

Mas será que o ensino técnico realmente seria inviabilizado pelas 2.400 horas de formação geral e sem a contratação por “notório saber”? A resposta é não.

Segundo o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos (CNTC), os cursos técnicos no Brasil podem ter entre 800 e 1.200 horas: nele constam um total de 215 cursos, a maior parte com carga horária de 1.200 horas (147 cursos), seguidos de cursos de 1.000 horas (27 cursos) e de 800 horas (57 cursos). O CNTC não prevê a existência de cursos técnicos de 900 horas, como quer dar a entender o deputado Mendonça Filho, ex-ministro da educação do governo Michel Temer e pai da atual reforma do Ensino Médio.

A redução da carga horária da FGB e a contratação por ‘notório saber’ são duas faces de um mesmo projeto: estruturar um modelo de profissionalização no ensino médio simplificado nas exigências de oferta (carga horária e contratação de professores) para criar um novo mercado de cursos a ser explorado pelo setor privado, à custa da formação científica, artística e humanística das juventudes nas redes públicas de ensino.

O Sepe orienta os profissionais de educação a ficarem atentos à votação na Câmara de Deputados, pois o substitutivo está pronto para entrar na pauta de votações no Plenário. Se isso ocorrer, acessem o You Tube da Câmara e comentem contra o texto do relator e reivindiquem o voto no PL original – https://www.youtube.com/@CamaradosDeputadosoficial/streams

 

Mandem mensagens aos deputados: https://www.camara.leg.br/deputados/quem-sao

 

Informações da “Campanha Nacional pelo Direito à Educação”.

0

Com parceria com o Centro de Educação e Humanidades e a Faculdade de Formação de Professores da UERJ, a Secretaria de Assuntos Educacionais do Sepe RJ (SAE) convida os profissionais de educação para o curso de extensão “A (RE)ORGANIZAÇÃO DA VIDA NA ESCOLA NA ATUAL CONJUNTURA”. A aula inaugural presencial será no dia 6 de maio no Sinpro-Rio.

O curso visa: 1) possibilitar aos participantes a aprofundarem conhecimentos sobre os condicionantes sociais, políticos e culturais que levaram à produção do fenômeno educacional brasileiro em suas contradições e movimentos que visem as suas superações. 2) analisar as relações que interconectam o capitalismo dependente periférico e a expansão do direito à educação no Brasil a parir da consolidação à democracia e da Constituição Brasileira – 1988.

O curso será realizado em formato online, de 6 de maio a 28 de setembro, com aula inaugural presencial, no dia 6 de maio, às 10h, no auditório do SINPRO-RIO (Rua Pedro Lessa, 35 – 2º andar) e terá uma carga horária de 40 horas e terá como público alvo os profissionais das redes públicas de ensino. Serão oferecidas 50 vagas. As inscrições foram prorrogadas até o dia 5 de maio.
0

Com parceria com o Centro de Educação e Humanidades e a Faculdade de Formação de Professores da UERJ, a Secretaria de Assuntos Educacionais do Sepe RJ (SAE) convida os profissionais de educação para o curso de extensão “A (RE)ORGANIZAÇÃO DA VIDA NA ESCOLA NA ATUAL CONJUNTURA”.

O curso visa: 1) possibilitar aos participantes a aprofundarem conhecimentos sobre os condicionantes sociais, políticos e culturais que levaram à produção do fenômeno educacional brasileiro em suas contradições e movimentos que visem as suas superações. 2) analisar as relações que interconectam o capitalismo dependente periférico e a expansão do direito à educação no Brasil a parir da consolidação à democracia e da Constituição Brasileira – 1988.

O curso será realizado em formato online, de 6 de maio a 28 de setembro, com aula inaugural presencial, no dia 6 de maio, às 10h, no auditório do Sepe Central (Rua Evaristo da Veiga, 55/7º andar) e terá uma carga horária de 40 horas e terá como público alvo os profissionais das redes públicas de ensino. Serão oferecidas 50 vagas.

As inscrições já estão abertas e irão até 30 de abril – para se inscrever, clique aqui.

Leia o programa do curso.

0

Cultura, Formação Sindical e Assuntos Educacionais, destaque-home, Todas

Evento ocorreu no IFCS/UFRJ, em conjunto com outras entidades e pesquisadores

Nesta quarta-feira, 12/04, o auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/URJ), no Centro do Rio de Janeiro, sediou importante debate sobre a Lei 11.645, criada em 2008, por ocasião do Dia dos Povos Indígenas, 19 de abril, e o Abril Indígena. O debate contou com as palestras de José Ribamar Bessa Freire, professor aposentado da UERJ e da UNIRIO e um importante pesquisador da cultura indígena, autor de diversos livros, e coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas (PROINDIO) por mais de 30 anos; e de Marize Guarani, Professora de História da Rede Municipal de Duque de Caxias, Mestre em Educação para as Relações étnico-raciais UFRRJ e Doutoranda em Educação UFF e Presidente da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM).

O evento foi organizado pelo Laboratório Ateliê de História Indígena e Minorias/LABHIM/IH UFRJ, pelo Sepe e Simpro, com apoio da Coordenadoria Executiva de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR/PMRJ), do Instituto de História da UFRJ e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI/UFRJ).

“A lei 11.645 torna obrigatória a temática indígena em todo o sistema de ensino. Mas a lei é uma coisa. Nós precisamos agora lutar para que ela seja implementada: fazendo pesquisas sobre história indígena, fazendo atualização nos currículos e atualizando os professores. Pois não adianta uma lei que torna obrigatória o ensino da temática indígena para os professores repetirem essa carga de preconceito e de discriminação contra os povos indígenas. Então, a capacitação é fundamental”, afirmou Bessa.

Marize destacou a importância de combater a invibilização dos indígenas que moram na área urbana. Ela citou o seu próprio exemplo, e os preconceitos que teve que enfrentar. “Levei ‘uma vida’ para conseguir me auto-declarar indígena”, afirmou.

Após perguntas do público, o evento terminou por volta da 13h, com Cesar Lemos, do LABHIM/IH-UFRJ, celebrando a parceria com o Sepe e demais entidades. “Nosso objetivo é começar uma colaboração intensa que repercuta em uma mudança de paradgimas do currículo e dos saberes, na historiografia e no ensino de história sobre as sociedades indígenas”, afirmou.

Os participantes do debate foram convocados para, no dia 28 de abril, um ato em inauguração de uma placa memorial nos Arcos da Lapa, o aqueduto da cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de destacar que a construção foi refeita com força de trabalho indígena. O professor Bessa Freire destacou a importância da iniciativa e citou ainda um documento oficial, de autoridades públicas, que reconhece como os indígenas atuaram na obra. O memorial seria, segundo Cesar, parte de um circuito histórico a ser feito, a partir da presença indígena na região. Marize Guarani lembrou a importância da região da Glória para o povo tupinambá e convidou as(os) professoras(es) presentes para uma oficina no dia 29 de abril.

 

Veja fotos do evento:

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por SEPE-RJ (@sepe_rj)

0

A partir desta terça-feira (dia 24) até quinta-feira (dia 26) o Sepe realizará um Seminário de Formação para as direções de Núcleos e de Regionais do sindicato. O seminário se destina a instrumentalizar a direção do sindicato para a gestão da entidade e mobilização para a luta em defesa da escola pública e da valorização dos profissionais que nelas trabalham.

 

A abertura do evento nesta terça-feira, que será realizado no Novo Hotel Porto Atlântico (Santo Cristo), será às 10h. A partir daí uma série de mesas, grupos de trabalho e debates serão realizados neste dia e nos subsequentes e versarão sobre os mais variados temas, tais como: Debate sobre Conjuntura; Sindicalismo no Brasil; Estatuto do Sepe; História do Sindicato.

 

Na quarta-feira (dia 25), o seminário seguirá com debates sobre economia política e sua influência na Educação; papel dos Conselhos de Educação; Comunicação e Imprensa Sindical; Gênero e combate à homofobia; Antirracismo; e Assédio Moral.

 

Na quinta-feira (dia 26), teremos os seguintes temas: Departamento Jurídico e orientações sobre regras de Previdência e Aposentadoria; Orientações da Secretaria de Finanças e Contabilidade; e Plano de Ação e Plano de Lutas).

 

Após a cerimônia de encerramento do Seminário, haverá uma confraternização com atividade cultural.

0