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Sepe cobra solução urgente da SME RJ sobre problemas com a escolha das escolas
4 de fevereiro de 2025

Superlotação e caos para profissionais convocados às CREs para resolver problemas de lotação causados pelo pacote de maldades de Paes e Ferreirinha
O Sepe acompanhou a situação de caos criado pela SME RJ com a superlotação de professores com carga horária excedente, fruto da minutagem e aumento do trabalho provocado pela aprovação do PLC 816/24, convocados para comparecer às Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) para resolver o problema da sua lotação. Os relatos revoltados da categoria e as imagens de superlotação nas coordenadorias foram a tônica da rede municipal RJ nesta segunda feira (03/2).
Os profissionais também reclamam da inexistência de um critério universal para a lotação, conforme o prometido pela SME em audiência com a direção do Sepe no dia 29 de janeiro. Ao chegar às CREs, atendendo a convocação, a categoria enfrentou filas e calor durante o dia inteiro para descobrir que a antiguidade na origem foi amplamente desrespeitada; algumas CREs usaram um critério ilegal de “declaração de vaga, outras criaram uma “organização por disciplinas; e, outras coordenadorias afirmaram que determinada disciplina sequer tinha tempos/escola para os profissionais trabalharem.
Outra reclamação constante da categoria é a de que a SME não está utilizando o critério de transparência nas CREs a respeito das vagas disponíveis e nem em quais escolas estão lotados os contratados temporários. Muitos profissionais estão denunciando que direções de escolas estão promovendo escolha de profissionais sem respeitar a portaria que garante a antiguidade e o fato de ser concursado como prioridade para a escolha. Outras queixas vão na direção que direções estão dividindo a carga horária de professores para que ela seja complementada em outra unidade escolar.
O Sepe cobrou da SME uma solução urgente para o problema, que foi criado pelo próprio governo municipal e seu pacote de maldades aprovado no final do ano passado a despeito da resistência da categoria, que chegou a ir à greve contra os ataques a seus direitos contidos nas leis aprovadas. No entender do sindicato, o que está acontecendo, além de se constituir num verdadeiro assédio contra os profissionais, expostos ao calor, à fome e à espera pelo atendimento nas coordenadorias, é um desrespeito para os educadores que passaram o dia inteiro e saíram das CREs sem resolver o problema nem conseguir a designação para qual unidade escolar irão.
O Sepe enviou uma mensagem para a SME, solicitando a solução imediata para as seguintes questões:
1- É importante que se tenha transparência sobre a questão das vagas ociosas;
2- É necessário que se tenha transparência sobre onde estão lotados os contratos temporários;
3- É necessário estabelecer um critério único para lotação nas CRE’s e que sejam organizadas escalas de horários para atendimento da categoria, com um mínimo de organização e respeito;
4- É fundamental também, coibir as direções que cometem arbitrariedades, promovendo escolhas sobre quem fica nas escolas, distribuem informação imprecisa e omitem o número de vagas nas unidades;
5 – E, para além de tudo que foi exposto acima, que o professor fique lotado em apenas uma unidade.
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