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SEPE REPUDIA MAIS UMA VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA A POPULAÇÃO POBRE DO RIO DE JANEIRO

Desde a manhã dessa sexta-feira (25/11), a Polícia Militar faz operações em 13 comunidades do município do Rio; o saldo macabro, até agora: seis pessoas morreram na comunidade de Juramento e outra morreu na Nova Holanda. 40 escolas do Complexo da Maré não abriram as portas nessa manhã.

O Sepe vem a público expressar o seu repúdio contra essas megaperações policiais, equivocadas como política de segurança contra o tráfico de drogas e a criminalidade em geral e que só aumentam os conflitos e geram mais mortes, sempre entre a população carente.


Há anos que o sindicato denuncia o aumento da violência nas operações envolvendo agentes da Segurança no Rio de Janeiro. O governador anterior incentivava ações violentas de repressão ao crime em favelas e na periferia, que resultaram em muitas mortes, a maioria sem a devida comprovação do envolvimento das vítimas em algum tipo de crime ou de que elas teriam resistido às abordagens dos policiais.


O atual governador, reeleito, segue a mesma política de segurança (ou falta de), sem qualquer interesse em discutir com as comunidades e seus representantes uma alternativa. Com isso, a população pobre do Rio de Janeiro, que já sofre com a crise causada pela epidemia, o desemprego e a falta de investimentos sociais, sofre também com a criminalização da pobreza, que transforma as favelas da cidade em cenários de guerra.

Nossa categoria está no dia-a-dia desses conflitos e não aceita que se trate tal violência.


O Sepe, desse modo, exige que as autoridades de segurança suspendam imediatamente estas megaoperações sem planejamento e uso dos setores de inteligência policial. Basta de violência contra a população menos favorecida em nosso estado.


Direção do Sepe

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