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Sepe se solidariza com os profissionais e alunos atacados dentro de escola em São Paulo – uma professora morreu

Mais um ataque a profissionais e alunos a uma escola no País que, infelizmente, causou a morte de uma colega de profissão: quatro professoras e um aluno foram esfaqueados por um aluno nesta segunda-feira (27) dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, capital.

A professora Elisabete Tenreiro, 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) se solidariza com os familiares e colegas da professora Elisabete, como também com todas as demais colegas e o aluno agredidos.

Também nos solidarizamos com a comunidade escolar daquela unidade.

Temos certeza que o Sepe fala em nome de toda a categoria daqui de nosso estado.

É um triste fato que também sofremos, no estado do Rio, diariamente, o estresse relacionado à violência dentro e no entorno de nossas unidades escolares.

Lamentamos que o magistério e todas as demais categorias que trabalham na educação venham a ser quase que um para-raio de todas as frustrações e desesperos da sociedade brasileira. Essa situação é causada, também, pelo enorme descaso salarial, ético e profissional que os profissionais de educação recebem historicamente neste País; descaso este que até mesmo foi aprofundado nos últimos anos, com o desdém que algumas autoridades trataram e tratam o aprendizado e o conhecimento, o saber.

Basta ver a dificuldade na aplicação de salários dignos referenciados no piso nacional do magistério; basta ver a enorme carência de profissionais especializados na segurança das escolas e atendimento direto aos alunos, basicamente por falta de concursos públicos.

Mesmo enlutados pelo o que aconteceu na escola em São Paulo, temos a obrigação de alertar a sociedade de que boa parte da prevenção em casos como o de hoje poderia ocorrer se houvesse investimento maciço na educação.

Novamente, toda a nossa solidariedade aos colegas de São Paulo.

E que os governos em todos os níveis “acordem” para a necessidade de mais investimentos na Educação do País, além do desarmamento da população.