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Um ano de Roberta Barreto na SEEDUC e nada a comemorar
10 de março de 2024
No dia 10 de março, a secretária estadual de Educação, Roberta Barreto, completou um ano de gestão na pasta, mas os profissionais da rede estadual nada têm a comemorar. A falta de valorização da categoria e de investimentos na melhoria das condições de trabalho, aliadas a uma política de perseguição política contra a categoria e uma série de escândalos envolvendo malversação de verbas, compras irregulares e sem licitação foram marcas destes 365 dias da gestão de Roberta Barreto.
A última edição do boletim do Sepe publicou matéria sobre os escândalos de gastos sem licitação na Seeduc. As denúncias de compras superfaturadas de livros, contratação de empresas terceirizadas e aluguel da nova sede, na Cidade Nova, encheram as páginas da imprensa e os telejornais. Além das irregularidades em transações financeiras investigadas pelo Ministério Público Estadual e pelo TCE, a TV Globo revelou que a secretária recebeu salários de fontes diferentes e que ela e parentes teriam feito parte da folha de pagamento secreta do Cederj.
Durante a greve da rede estadual nos meses de maio e junho, Roberta Barreto e Cláudio Castro mantiveram uma postura de intransigência no processo de negociação, sem alterar em nada o PL enviado à Alerj, e deixaram o diálogo de lado para judicializar a paralisação da categoria e ainda descontar de forma covarde os salários de milhares de profissionais grevistas.
A democracia nas escolas também tem sido ameaçada durante a gestão de Roberta, com a não garantia do processo democrático para a eleição de diretores de escola e a abertura de cada vez mais processos e sindicâncias contra educadores, alvos da Corregedoria da Seeduc. n