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Uma comissão formada por diretores do Sepe se reuniu, na prefeitura, nesta terça-feira (02), com Willman Costa, assessor do Gabinete do secretário municipal de Educação-RJ.

A audiência ocorreu em meio à mobilização da categoria, que realizou também nesta terça-feira greve de 24h, assembleia e ato unificado com os demais servidores, em frente à sede da prefeitura.

A audiência foi uma exigência da categoria, que realizou o ato. Na reunião, o Sepe fez questão de formalizar a pauta pedagógica e demais reivindicações para a SME (foto). Ao mesmo tempo, foi reivindicada a presença do representante da Secretaria de Fazenda, o que infelizmente não se concretizou.

No entanto, estão mantidas as reuniões com a SME ao longo dos próximos dias e também com a própria Fazenda, com a presença do secretário de Educação, secretário Antoine Lousão.

Na assembleia desta terça-feira (02), a categoria aprovou o reforço da mobilização, visando a luta pela recomposição salarial. Foi aprovada greve de 24h no dia 15 de setembro.

Veja os itens da pauta entregue à SME:

  1. Não ao fechamento de turmas.
  2. Pelo cumprimento da Lei 3.252, de 19 de julho de 2001, que prevê a revisão pelo índice do IPCA-E. lembrando que não houve reajuste salarial em 2017 e estamos sem reajuste desde março de 2019.
  3. Não ao fim da paridade e integralidade; contra a taxação de aposentados e pensionistas.
  4. Contra os cortes nos benefícios e as mudanças (para pior) no plano de saúde.
  5. Descongelamento do valor do vale alimentação (mais de 10 anos sem reajuste).
  6. Exigimos o cumprimento de 1/3 da jornada para atividade extraclasse.
  7. Contra o desvio de função de secretários escolares; pela regularização dos cursos e do pagamento das gratificações.
  8. Pelo reconhecimento da função de cozinheira, da função de magistério de AEIs; contra a desvalorização dos agentes educadores e a ausência de enquadramento por formação de funcionários.
  9. Pelo abono dos dias de greves e paralisações.
  10. Pela correção da escolaridade das AAEE.
  11. Pela imediata regularização da devolução do pagamento da greve pela Vida.
  12. Imediata regularização dos Processos do abono permanência ainda sem pagamento.
  13. Pelo PCCS unificado.
  14. 30h para os funcionários administrativos.
  15. Nenhum piso abaixo do mínimo.
  16. Descongelamento dos triênios.
  17. Pela regulamentação da lei das cozinheiras escolares, agregando o valor de insalubridade.
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A assembleia da rede municipal de educação do Rio de Janeiro se encontra em estado de greve e realizou assembleia nesta terça-feira, dia 2 de agosto, na quadra da Escola de Samba Estácio de Sá (foto 1). A categoria realiza greve de 24h hoje, em protesto contra a falta de reajuste salarial desde março de 2019.

A assembleia decidiu por nova greve de 24h no dia 15 de setembro e, logo após, seguiu em passeata até a sede da prefeitura, na Cidade Nova, onde se uniu aos demais servidores municipais, em um ato unificado (foto 2). O Sepe foi recebido em audiência na SMERJ e depois será recebido pela Fazenda. O ato já terminou, mas a comissão do sindicato e militantes vai aguardar ser recebida por representantes da Secretaria de Fazenda. Assim que tivermos mais informações, divulgaremos o resultado das reuniões.

A categoria está em campanha salarial. O último reajuste ocorreu em março de 2019, portanto, há mais de três anos. O Sepe-Dieese pesquisou os índices de perdas e os dados mostram como os salários dos profissionais da educação estão arrochados: para que os salários em 1º de junho de 2022 retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de março de 2019, o reajuste necessário sobre os salários de maio de 2022 seria de 30,15% (INPC/IBGE) e de 28,65% (IPCA-IBGE). Os dados ainda serão atualizados com a inflação de junho.

Além do reajuste salarial de 30,15%, a categoria está em luta por:

– Descongelamento dos Triênios;

– Implementação do 1/3 de planejamento extraclasse, com tratamento isonômico para toda a categoria;

– Reajuste do auxílio alimentação, congelado há 10 anos;

– Direito à migração de 40h;

– Respeito ao direito à origem para os funcionários e professores;

– Valorização dos profissionais da Educação Especial;

– Respeito à nossa carga horária (8 horas e não 9 horas, sem hora de almoço inserido nas 40h).

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