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REDE ESTADUAL RJ: INFORME SOBRE O NÃO PAGAMENTO DA GLP NO CONTRACHEQUE DO MÊS DE FEVEREIRO

A direção do Sepe, no dia 16/02/23, diante de informações na rede estadual de educação RJ sobre o não pagamento da GLP no contracheque do mês de fevereiro (a ser pago em março), entrou em contato com a secretária estadual de educação, Patrícia Reis, para averiguar a veracidade dos fatos. Com isso, neste contato, confirmamos as notícias de que as GLPs do ano de 2023, realizadas durante o mês de fevereiro, somente serão pagas no contracheque de março (a ser pago em abril).

O argumento apresentado ao sindicato pela Seeduc foi o seguinte: o fechamento da folha da SEEDUC acontece sempre entre o final do mês anterior até no início de cada mês vigente (neste caso, no início de fevereiro entre 8 e 10). Para a SEEDUC, as GLPs eram pagas de forma “adiantada”, visto que o seu lançamento era realizado antes do fechamento do mês de realização dessas horas extras.

Alegou também que essa situação levava a muita confusão devido aos descontos que aconteciam posteriormente. E que toda hora-extra é paga ao final do período trabalhado. Por isso, decidiram modificar a metodologia em vigência desde a gestão do então secretário de Educação Pedro Fernandes.

Em resumo: a folha da SEEDUC do mês de fevereiro está fechada SEM O LANÇAMENTO DAS GLPs. As mesmas somente serão lançadas agora no fim do mês corrente, fazendo com que os valores só sejam recebidos em abril (contracheque do mês de março).

A diretoria do Sepe protesta diante da mudança de metodologia, visto que: a mesma sequer foi comunicada com antecedência à categoria e ao sindicato; houve trabalho efetivamente realizado no mês de fevereiro pelos professores em horas extras; não existem, de fato, argumentos que impeçam ou proíbam o pagamento das GLPs lançadas dentro do mês trabalhado.

Com isso, pedimos à categoria que mantenha a mobilização em torno de nossa pauta de reivindicações: o Sepe convoca a rede estadual para a greve de 24 horas no dia 22 de março, com assembleia e ato no Palácio Guanabara (em horário a ser divulgado), em defesa do piso nacional como referência para os profissionais de educação, pela revogação do NEM, entre outras.

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