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Profissionais da rede municipal do Rio vão realizar protesto na Praia de Copacabana neste sábado (01 de fevereiro) contra ataques do prefeito Eduardo Paes
31 de janeiro de 2025
Os profissionais das escolas municipais do Rio de Janeiro farão uma manifestação diferente neste sábado (dia 01 de fevereiro) na areia e no calçadão da Praia de Copacabana (altura do Posto 4, entre as ruas Constante Ramos e Santa Clara) para protestar contra o prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha. O “Praiato”, como está sendo chamado pelos educadores, começará às 10h e tem o objetivo de dar uma resposta ao prefeito, que foi às redes sociais para dizer que os professores das escolas municipais utilizam o 1/3 de tempo extraclasse determinado pela Lei Federal 11738/2008 (Lei do Piso Nacional do Magistério) “para corrigir provas e planejar suas aulas na praia”.
O protesto visa também abrir um diálogo com a população para mostrar como o pacote de leis enviado pelo prefeito e aprovado pelos vereadores no final do ano passado retira direitos dos servidores e afeta a vida dos estudantes e da categoria nas escolas. Outro ponto a ser denunciado no protesto de amanhã são os descontos massivos promovidos nos pagamentos de dezembro e janeiro dos profissionais que aderiram à greve nas escolas municipais realizada de 25 de novembro a 06 de dezembro de 2024.
Muitos profissionais tiveram até 80% dos salários descontados agora no pagamento de janeiro (que começa a ser depositado em fevereiro) e não terão nem como arcar com os custos de transportes para irem às escolas. No protesto, a categoria irá denunciar a falta de democracia da prefeitura do Rio e da Secretaria Municipal de Educação que, desrespeitando o direito constitucional dos profissionais de fazerem greve, promoveram um desconto descabido nos salários dos profissionais que participaram da greve.
A rede municipal se mantém em estado de greve e o Sepe já marcou uma assembleia geral para o dia 8 de fevereiro, na primeira semana do início do ano letivo (local e horário a confirmar) para debater estratégias de luta contra os projetos de Lei que incluem o pacote de maldades e que, agora, se tornaram Leis com a sanção do prefeito, após aprovação em ritmo acelerado pela Câmara de Vereadores.
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