VENHA DISCUTIR A LUTA EM 2025 NA ASSEMBLEIA DO DIA 15/02 NO CLUB MUNICIPAL
Baixe agora o boletim do Sepe para a Rede Estadual RJ que convoca a categoria para a assembleia deste sábado, 15/02, às 10h, no Club Municipal (Rua Haddock Lobo, 359/4º andar – Tijuca)
Centenas de servidores de todos os segmentos do funcionalismo estadual realizam ato na tarde de hoje na frente do prédio da ALERJ. A manifestação cobra dos deputados e do governador Cláudio Castro o cumprimento do acordo feito na Casa Legislativa, em 2021, de recomposição salarial dos servidores entre os anos de 2017 a 2021.
Agora em fevereiro, completam-se dois anos do calote de Cláudio Castro sobre os servidores. Ele só pagou a primeira parcela do acordo, em fevereiro de 2022 e deixou de pagar as parcelas restantes do acordo previstas para fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024. Durante a manifestação, a direção do FOSPERJ (Fórum Estadual dos Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro) e dirigentes das entidades representativas do funcionalismo pediram o apoio dos deputados para obrigar o governo do estado a pagar as duas parcelas restantes da recomposição.
Nesta segunda-feira, 9 de dezembro, às 14h, será realizado no auditório do 7º andar da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araújo Porto Alegre, nº 71, evento do Grupo de Trabalho do Sepe (GT Ensino Médio) que analisa e denuncia os graves problemas da aplicação do Novo Ensino Médio (NEM) na rede estadual do Rio de Janeiro.
O sindicato também está realizando um plebiscito online até o dia 8/12, em que pergunta à comunidade escolar das escolas públicas e demais cidadãos sobre as duas propostas de matriz curricular para o Ensino Médio: a do Sepe, apresentada inúmeras vezes à Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC), que garante todas as disciplinas essenciais com, no mínimo, dois tempos em todas as séries; e a grade curricular feita pela SEEDUC, que não preenche os requisitos mínimos para que os estudantes tenham uma formação de qualidade, prejudicando sua capacidade de prestar o vestibular e, consequentemente, seu acesso ao ensino superior, além de tornar mais precário o ensino público.
Até o momento, já votaram cerca de 3 mil pessoas no plebiscito, que pode ser acessado, até 08/12 – clique aqui para acessar.
O GT do Sepe, na atividade do dia 9, além de apresentar os dados do plebiscito, vai comparar a matriz curricular de estudantes da rede estadual RJ com colégios privados de excelência e outras redes estaduais do País.
Informamos, também, que o Sepe solicitou, com urgência, audiência com a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, para discutir, especificamente, a questão da matriz curricular 2025; a SEEDUC marcou a audiência para o dia 11.
NOVO ENSINO MÉDIO IMPACTOU NEGATIVAMENTE PERFORMANCE DE ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS NO ENEM
A redução da matriz curricular causada pelo NEM impactou fortemente o ensino da rede estadual, provocando enorme defasagem do conteúdo que é oferecido aos alunos, se comparado aos estudantes da rede privada. Esta situação é comprovada principalmente quando da realização do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Com a redução da matriz, os alunos da escola pública competem de forma desigual por causa da perda de conteúdos importantes para sua formação pedagógica.
Com o nome: “Que grade curricular queremos em 2025”, o ato também vai denunciar a negativa do governo do Estado de se adequar à nova legislação do ensino médio aprovada pelo Congresso este ano. O governo iniciou a aplicação do NEM em 2021, mas já anunciou que não poderá aplicar a nova lei ano que vem.
O Sepe pediu à direção da ABI para sediar o evento, tendo em vista a longa trajetória de lutas da entidade em defesa da soberania do País, um sentimento profundamente ligado à defesa da educação pública. O sindicato também irá convidar a imprensa a participar para receber os dados em primeira mão.
Foram convidados diversas personalidades e entidades do campo de defesa da educação pública para participarem da atividade, entre elas, já confirmadas: professora Malvina Tutman (Unirio/FEERJ); professor Waldeck Carneiro (UFF/ FEERJ); professora Marcia Alvarenga (FFP/UERJ); e a professora Alessandra Nicodemos (UFRJ).
Profissionais de educação e estudantes fizeram um lindo ato nesta terça-feira, 19/11, no Largo do Machado. A PM e a Guarda Municipal fizeram de tudo e mais um pouco para impedir que o ato ocorresse: proibiram o carro de som de sair, depois impediram que o som fosse ligado e, por último, tentaram proibir que a passeata andasse, ameaçando inclusive lançar bombas de gás contra as centenas de pessoas presentes.
O Sepe negociou com a PM e garantiu que uma linda marcha percorresse a Rua do Catete, até o CIEP Tancredo Neves, onde o protesto foi encerrado. No caminho, os profissionais das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro denunciaram o prefeito Eduardo Paes e o governador Cláudio Castro, sendo muito aplaudidos pela população e por turistas.
O ato contou ainda com a participação de estudantes, que distribuíram cartilhas contra o Novo Ensino Médio para pessoas nas ruas e no comércio e ainda professores universitários, convocados pelo ANDES e pela ASDUERJ, e a presença do vereador William Siri (PSOL).
As duas redes estão mobilizadas neste final de ano com as suas reivindicações específicas, e unidas na defesa da educação pública de qualidade.
A rede estadual defende o piso nacional do magistério, o piso nacional de funcionários administrativos (cujo projeto de lei está tramitando no Congresso) e a recomposição das perdas salariais causadas pelo arrocho dos últimos anos, além do pagamento do restante da recomposição salarial acordada pelo governador com a Alerj, ainda em 2021, e da qual só foi paga a primeira parcela das três previstas para cobrir as perdas de 2017 a 2021.
Uma assembleia geral da rede estadual foi convocada pelo Sepe para o dia 23/11 (sábado), em local a ser confirmado.
Já as escolas municipais do Rio estão mobilizadas contra o pacote de maldades que o prefeito Eduardo Paes tirou do bolso em novembro – maldades estas contidas no Projeto de Lei Complementar nº 186/2024, que está tramitando na Câmara de Vereadores, e no PL 2548/2023, já aprovado.
Nesta quinta-feira (21) e sexta-feira (22), o Sepe convoca para vigília na Câmara Municipal, a partir das 14h. Na segunda-feira, 25/11, realiza assembleia geral, às 09h, na Quadra da São Clemente, na Avenida Presidente Vargas, 3102). Caso o prefeito Eduardo Paes não retire o PL 186, é greve!
A rede estadual de educação RJ está convocada para assembleia geral a ser realizada dia 23 de novembro (sábado), em local a ser confirmado.
A luta por reajuste salarial está no centro da pauta. A categoria tem que se mobilizar para conquistar o piso nacional do magistério, o piso nacional de funcionários administrativos e a recomposição das perdas salariais causadas pelo arrocho dos últimos anos, além do pagamento do restante da recomposição salarial acordada pelo governador com a Alerj, ainda em 2021, e da qual só foi paga a primeira parcela das três previstas para cobrir as perdas de 2017 a 2021.
O Sepe também convoca a categoria a participar do ato unificado das redes de educação estadual e municipal do Rio durante o G20, dia 19/11, no Largo do Machado, às 10h.
A assembleia dos profissionais de educação da rede estadual foi realizada no sábado, dia 19/10, no Clube Municipal. Veja o informe com as propostas aprovadas pela categoria:
1) Ato dia 24/10 na ALERJ às 10h: participação no ato do Dia Nacional tirado pela CNTE, entidade à qual o Sepe é filiado, contra o confisco das aposentadorias: “Tirem as mãos da nossa previdência”. Em defesa do piso nacional para professores e funcionários nas carreiras. O ato também vai protestar contra o decreto do governador Cláudio Castro, que retira verbas da previdência;
2) Paralisação de 24h em novembro: data a decidir;
3) Exigir do governo uma audiência até a primeira quinzena de novembro para tratar da grade curricular de 2025 e defender a implementação do currículo elaborado pelo GT contra a reforma do Novo Ensino Médio;
4) Ato dia 19 de novembro em defesa da educação pública durante o G20 com concentração no Largo do Machado pela manhã;
5) Próxima assembleia dia 23 de novembro, com conselho deliberativo dia 21/11, às 18h, em formato virtual;
6) Indicativo de realização da primeira assembleia de 2025 no dia 15/02/2025, para iniciar a campanha salarial 2025;
7) Participação do Sepe no III congresso mundial contra o neoliberalismo na educação que ocorrerá de 11 a 16 de novembro na UERJ;
8) Participação do Sepe na organização para o ato dos movimentos sociais contra o G20 (indicativo dia 16/11);
9) Participação do Sepe na organização e para a “Marcha da periferia”, no dia 20 de novembro;
10) Eixo da campanha salarial para 2025: luta pelo piso salarial; reposição de perdas da inflação de professores e funcionários da rede estadual;
11) Campanha contra a reforma administrativa e a reforma da previdência que tramitam no congresso e são projetos defendidos pelo governo Lula/Alckmin/Haddad;
12) Reafirmar o piso nacional como reivindicação;
13) Manter a luta pela recomposição salarial junto com os demais servidores;
14) Defender o piso nacional de funcionários administrativos.
O canal da BBC no Brasil fez uma importante matéria sobre o absurdo que foi a mudança sem qualquer consulta à comunidade escolar do nome do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti para C.E. Senor Abravanel, o nome verdadeiro de Silvio Santos.
Na matéria, o Sepe foi ouvido, como também diversos professores e professoras.
O Sepe convoca os profissionais da educação da rede estadual para assembleia geral, que será realizada dia 19 de outubro, no Club Municipal (Rua Haddock Lobo, nº 359 – Tijuca), às 10h.
A categoria irá discutir a luta por um reajuste salarial que cubra as perdas causadas pelo arrocho dos últimos anos (reajuste necessário seria de 47%) e o pagamento do restante da recomposição salarial acordada pelo governador Cláudio Castro com a Alerj, ainda em 2021, e da qual só foi paga a primeira das três parcelas previstas para cobrir as perdas de 2017 a 2021.
A rede estadual tem que se mobilizar para arrancar do governador a valorização profissional e melhores condições de trabalho. Os problemas são muitos: desde a falta de climatização adequada das unidades escolares, que sofrem com problemas de infraestrutura e com as sucessivas ondas de calor que têm assolado o País; a rede também sofre com a carência de profissionais, já que o governo não realiza concurso público e não convoca a totalidade dos profissionais do banco de aprovados nas últimas seleções, privilegiando a terceirização dos serviços administrativos e as contratações temporárias de professores para cobrir as carências nas escolas.
Vamos à luta. Participe da assembleia da rede estadual!
A Secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, publicou no Diário Oficial do Estado do dia 1º de outubro a Resolução 6291, com data de 30 de setembro, que determina a mudança do nome do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, o qual agora passará a ser denominado como Colégio Estadual Senor Abravanel, o nome verdadeiro do apresentador Sílvio Santos, que faleceu no mês passado.
A mudança de denominação não passou por uma consulta à comunidade escolar e, segundo relatos colhidos pelo sindicato está causando revolta na escola. A justificativa apresentada pela secretária em sua resolução é a de que o apresentador foi aluno da unidade, quando ela ainda era denominada Escola Técnica de Comércio Amaro Cavalcanti. Na resolução, Roberta Barreto defende a mudança pelo fato de que o apresentador era uma figura pública de grande expressão no cenário nacional no campo da comunicação e do entretenimento, daí a necessidade de fazer a homenagem, colocando o nome dele na unidade escolar.
Veja abaixo uma nota de repúdio dos profissionais da unidade contra a Resolução da SEEDUC que muda o nome da escola:
“Nós, profissionais da educação do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, fomos surpreendidos nesta segunda-feira, dia 30/09 com uma decisão da Seeduc, que através da Resolução de número 6291, mudou o nome do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti para ” Senor Abravanel”.
Repudiamos a atitude arbitrária do Governo Estadual de alterar o nome da escola, que é tombada como patrimônio histórico pela relevância de sua construção na história da cidade do Rio de Janeiro.
Nossa escola é uma das oito escolas do imperador, que foi construída no Segundo Reinado de D. Pedro II entre 1871 e 1875, nomeada como Colégio Estadual Amaro Cavalcanti há muitas décadas e tombada pelo Iphan em 1990. No ano de 2024 completa 150 anos sem que houvesse uma homenagem, ou melhorias por parte deste governo. Ao contrário disso, decretou mudança do nome, o que descaracteriza a História, a memória e sua Identidade enquanto instituição histórica de educação pública, desrespeitando a comunidade escolar, que nem ao menos foi consultada.
O Colégio Estadual Amaro Cavalcanti necessita de outras medidas que tragam de volta a qualidade de ensino que a caracterizou, e agora tem sua comunidade escolar ignorada.
Ao invés de renomeá-la, se faz necessário a climatização das salas de aula, obras na infraestrutura e de mais funcionários, já que não conta com inspetores escolares, numa comunidade escolar tão grande, que precisa ser considerada como parte de uma educação pública que precisa urgentemente ser democratizada quanto as decisões que lhe cabe.”
Veja depoimentos de alunos do CE Amaro Cavalcanti contestando a mudança do nome da unidade pelo link abaixo: https://abrir.link/MGIDr
O Sepe convoca os profissionais de educação para o ato unificado que será realizado em conjunto com as categorias de servidores estaduais que integram o Fórum dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, no dia 25 de setembro (próxima quarta-feira) e que culminará com uma passeata até o Palácio Guanabara. Não haverá paralisação da rede estadual hoje (dia 25) para participação no ato dos servidores.
A concentração da manifestação foi marcada para o Largo do Machado, a partir das 15h. De lá, os servidores sairão em marcha em direção ao Palácio Guanabara para exigir do governador Cláudio Castro o pagamento das parcelas restantes da recomposição salarial acordada por ele com os parlamentares da Alerj no final de 2021. Não haverá paralisação das escolas estaduais hoje.
Neste ano, Cláudio Castro se comprometeu em pagar a reposição salarial das perdas de 2017 a 2021 em três parcelas. O acordo feito por ele com a Alerj previa um reajuste escalonado de 26,5% em três anos a começarem a ser pagas em 2022 (13,5%) e as restantes, em 2023 (6,5%) e 2024 (6,5%). Mas o governador descumpriu o acordo da recomposição e só pagou a primeira parcela (13,05%), em fevereiro de 2022. Até hoje, ele não cumpriu com o restante do acordo e não quitou as duas parcelas restantes nos anos de 2023 e 2024.
O ato dos servidores vai lembra ao governador Cláudio Castro a nossa recomposição salarial na porta do Palácio Guanabara mais uma vez.