Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Depto. Jurídico: (21) 2195-0457 / (21) 2195-0458 (11h às 16h).

Nota do Sepe Mesquita: toda Solidariedade à companheira Viviane:

A ex-diretora de nosso núcleo, Viviane, relata vir sofrendo um forte processo de perseguição política e assédio moral, incluindo ameaças a sua vida e integridade.

A companheira foi vítima de um PAD, junto às demais ex-diretoras, sendo punida injustamente com uma suspensão que colocou seu sustento e sobrevivência e de sua família em risco.

Nosso Núcleo assim como nossa Direção Estadual vem manifestar todo apoio e solidariedade à companheira. Mexeu com uma mexeu com Todas e Todos! Não passarão! 

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Por meio de orientações enviadas por email para as unidades escolares, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) determinou que as direções de escolas cobrem dos professores a reposição dos dias em que as aulas foram suspensas no Carnaval e no temporal de fevereiro na capital. Alega que a pasta tem que cumprir os 200 dias letivos de 2019. A reposição já está acontecendo em algumas escolas.

O Sepe esclarece que o calendário escolar 2019 da Secretaria já prevê 209 dias de aula – ou seja, o calendário já está garantido mesmo sem as aulas nos referidos dias.

Esclarecemos, também, que os dias citados pela Seeduc foram concedidos como “pontos facultativos” pela própria Secretaria. Ou seja, como cobrar do profissional da educação a reposição dos dias de trabalho que haviam sido suspensos e tratados como “facultativos”? Não consideramos legítima, portanto, a exigência da SEEDUC de reposição de dias e horas.

Esclarecemos que a SEEDUC não pode impor aos profissionais o trabalho aos sábados. Lembramos que ao final da greve de 2016 foi estabelecido acordo com a SEEDUC que não haveria mais imposição de trabalho aos sábados. O sindicato defende que, se houver necessidade, seja feita reposição de conteúdos, e não reposição de dias ou horas referentes aos pontos facultativos.

Informamos que o Sepe irá contatar a Seeduc para discutir o assunto, tendo em vista os esclarecimentos prestados acima.

De qualquer maneira, os profissionais da rede estadual que tiverem problemas em suas escolas a respeito da imposição de reposições devem procurar o Sepe Central, Núcleos ou Regionais do Sepe através dos contatos e endereços que estão disponibilizados em nosso site (seperj.org.br), no link “Estrutura”.

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Nota do Sepe Mesquita em repúdio à ação da PM no caso da morte do menino Kauan Peixoto:

O SEPE Núcleo Mesquita Repudia a ação da Polícia Militar na Chatuba em 16 de Março que resultou na morte de Kauan Peixoto de apenas 12 anos e responsabiliza o governador Wilson Witzel e sua política de "licença para matar"

Em assembleia no dia 20 de março a rede municipal de Mesquita aprovou em unanimidade esta moção de repúdio a ação hedionda da PM que ceifou a vida de Kauan Peixoto de 12 anos enquanto, acompanhado do irmão de apenas 10 anos, ia comprar um lanche próximo a sua casa.

Familiares e amigos participaram de nossa assembleia compartilhando um pouco do que tem sido sua luta por justiça.
Interrompeu-se o futuro de uma criança e desestruturou-se uma família. A criança que assistiu o irmão, outra criança, ser morto, impossível imaginar o sofrimento pelo qual ele está passando; os demais irmãos ao saberem que aquele com quem cresceram não estará mais com eles; a mãe que o gerou e cuidou; o pai que o amava assim como toda família e amigos.

Um impacto gigantesco em toda comunidade local e escolar.

Procuramos acompanhar a família, estivemos presente no funeral e lá encontramos professores e funcionários tanto da escola que Kauan estudava, E. M. Maria da Conceição do Cardoso, quanto de sua escola anterior, prestando solidariedade e registrando o quanto ele era uma criança querida e carinhosa.

Kauan é mais uma vítima do genocídio do povo pobre e negro morador da periferia realizado pelo Estado, política defendida abertamente por Jair Bolsonaro e por Wilson Witzel, que instituiu "a licença para matar".

Unimos nossa voz a todas as vozes que clamam por justiça! Basta de Guerra aos Pobres! Vidas negras e faveladas importam!

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O professor de sociologia da rede estadual, Pedro Mara, diretor do Ciep 210 Mario Alves de Souza Vieira, localizado em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, teve a necessidade de se afastar do trabalho ao ser informado que seu nome constava entre os termos pesquisados na Internet pelo policial militar reformado Ronnie Lessa, preso recentemente, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson.

Trata-se de um caso grave e que necessita de acompanhamento e proteção junto às autoridades responsáveis. Por conta disso, o Sepe está prestando total apoio, além de ter auxiliado no contato com outros órgãos fundamentais à proteção do professor, como a Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ e Alerj.

O Sepe esclarece também que o Governo do Estado, notadamente a Seeduc, tem a obrigação de proteger o professor Pedro, sendo um absurdo, portanto, que a Secretaria o penalize através de processo de abandono de cargo, como está ocorrendo neste momento.

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