Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Jurídico: (21) 2195-0457 / 0458 (11h às 16h).

A Secretaria de Aposentados do Sepe (SAP) convida todas as aposentadas e aposentados a participarem do 44º Encontro Estadual e da Capital, que será realizado dia 17 de setembro, no Club Municipal, na Tijuca (Rua Haddock Lobo, nº 359, próximo ao Afonso Pena, Tijuca).

O tema do evento será: “Contra a retirada de direito e o avanço do fascismo, seremos resistência”.

Acesse aqui o site para se inscrever para o encontro – as inscrições para participar estão abertas até às 12h do dia 10/09, através do link/cadastro.

Venha participar do debate sobre as lutas dos aposentados(as), como a mobilização do Sepe em defesa do sistema da previdência social, que está em risco, seja o Rioprevidência dos servidores estaduais, seja a Previ-Rio dos servidores municipais da capital. Além disso, diversos outros municípios também vêm tendo graves problemas com a previdência de seus servidores, muito por causa da má administração, falta de transparência e a diminuição das receitas principalmente por causa da política de terceirização.

Os aposentados também discutirão a luta pela implementação do pagamento do piso nacional para os profissionais de educação, a defesa do concurso público para servidores públicos, como uma forma de reforçar a receita da previdência social e a luta contra a extrema direita no Estado e no País.

A SAP vem cobrando do Ministério da Previdência Social a implementação do Grupo de Trabalho que foi acordado com o ministro Carlos Lupi, em duas reuniões do Sepe em Brasília. O GT visa dar continuidade ao debate sobre o desmonte do Regime Próprio de Previdência Social no Estado e municípios do Rio de Janeiro, a fim de construir alternativas viáveis para reverter a atual situação dos regimes de Previdência.

Participe do encontro de aposentadas e aposentados do Sepe dia 17/09!

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A coordenadora geral do Sepe, professora Helenita Beserra, será entrevistada nessa quarta-feira (04/08), às 8h, pelo programa Faixa Livre que é transmitido pelo You tube. Ela será entrevistada sobre o projeto absurdo que a ALERJ quer aprovar (mais um…) e que libera o uso de câmaras corporais para monitorar os professores em sala de aula – leia mais sobre esse projeto.

O Faixa Livre pode ser visto neste link: https://www.youtube.com/watch?v=5IsIFfNCsmw

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Homem observa em um painel de sistema de controle de vídeo, várias telas, com cenas de sala da aulaO Sepe RJ vem a público expressar repúdio e estranhamento a respeito da tramitação na Alerj do Projeto de Lei 3750/2024, de autoria do deputado estadual Carlinhos do BNH (PP), que propõe a instalação de câmeras e dispositivos de áudio nas escolas e universidades públicas estaduais. O projeto também quer que os professores usem câmeras corporais semelhantes ao modelo que já é utilizado por policiais militares. A iniciativa conta com o apoio de parlamentares de diferentes partidos, como o PL, União, Podemos, PP, PMB e Patriotas, como noticiado pelo Jornal O Globo.

Para o sindicato, a proposta não resiste a um exame mais demorado por parte da sociedade, já que ele, de princípio, viola o direito de cátedra dos professores, sua privacidade e a dos alunos e a independência dos docentes a respeito dos conteúdos ministrados em sala de aula. Os motivos apresentados pelo deputado, que dizem respeito ao aumento dos índices de violência nas escolas, como casos de bullying, assédio, agressões e atentados, escondem uma clara e repetida tentativa de políticos de matiz conservadora e de extrema direita de controlar o trabalho dos profissionais e de retomada dos princípios de projetos altamente antidemocráticos como o famigerado “Escola sem Partido”.

Não é à toa que o PL do deputado Carlinhos do BNH tem o apoio de deputados como Alan Lopes (PL), Pedro Ricardo (PP), Filipe Soares (União Brasil), e outros representantes dos partidos ligados ao conservadorismo ou à extrema direita. É sempre bom lembrar que Alan Lopes, atual presidente da Comissão de Educação da Alerj, tem uma atuação marcada pela perseguição política contra profissionais da rede estadual, que redundam em inquéritos administrativos e postagens de cunho extremista nas redes sociais. Com a instalação das câmeras, a SEEDUC também vai poder ampliar o espectro repressivo que já vem adotando nas escolas com mais sindicâncias políticas e perseguição contra a categoria.  

Outro ponto que demonstra o conteúdo arbitrário da iniciativa é o fato de que os profissionais de educação ou as suas entidades representativas não terem sido convocados para discutirem ou participarem da construção do projeto. De acordo com o texto, os dispositivos seriam integrados ao sistema de comunicação central da SEEDUC e todas as gravações arquivadas por um período mínimo de 60 dias, podendo ser prorrogado quando forem registrados atos mais graves de violência. Os recursos para a implantação do projeto seriam oriundos do Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública.

Para o Sepe RJ, num momento em que a educação pública estadual passa por uma grave crise, com falta de profissionais nas escolas, péssimas condições de trabalho e ameaças à vida de profissionais e alunos por causa de operações policiais sem qualquer planejamento, seria muito mais importante que os parlamentares e o governo estadual se voltassem para a implementação de políticas públicas que garantissem mais verbas e valorização para melhorar o desempenho dos alunos.

Em um tempo de desempenho pífio do estado do Rio de Janeiro nas avaliações do Ministério da Educação sobre a Educação, o PL 3750/24 é um verdadeiro desperdício de tempo e de dinheiro público, o qual poderia ser muito bem mais utilizado na melhoria das escolas ao invés de ser gasto com vigilância e falta de democracia que não resolveram os sérios problemas de aumento de violência dentro das nossas salas de aula.

 

Leia o relatório do Sepe sobre a violências contra educadores no Rio de Janeiro

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