Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Depto. Jurídico: (21) 2195-0457 / (21) 2195-0458 (11h às 16h).
Na próxima terça, dia 8 de novembro, às 10h, vamos abraçar o Colégio Estadual Professor Alfredo Balthazar da Silveira, em Magé, em defesa de uma escola democrática e ser solidários com todos os profissionais perseguidos ao longo desses últimos anos.

Em Magé a professora Daniela Abreu sofreu uma violência política inexplicável, tendo sido usada como exemplo para silenciar os outros profissionais. A partir desse fato outros profissionais da educação, tanto do Estado, quanto das outras redes passaram a sofrer perseguições.
 
Viramos a página infeliz da nossa história, mas o estrago feito pelas ações do ódio deixaram marcas. Esses tempos acenaram à educação, o conhecimento científico e profissionais da educação como inimigos. A democracia nas escolas e universidades ficaram em risco, profissionais foram criminalizados, o direito de cátedra atacado.
 
A nota da comunidade em apoio à professora Daniela pode ser lida em nosso site: https://tinyurl.com/NOTA-DE-APOIO
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Nós profissionais de educação do Colégio Estadual Professor Alfredo Balthazar da Silveira, viemos a público nos solidarizar e esclarecer alguns pontos:


No dia 23 de setembro deste ano a professora Daniela foi vítima de uma truculenta armação que culminou com desrespeito em sua sala de aula. Por volta das 11:10 da manhã, a professora cumpria seu horário com a turma 2003 no auditório, no qual é sabido por todos ser o local das suas aulas de Artes. Quando foram surpreendidos com a entrada de um grupo de Policiais Militares e fiscais do TRE, sem que estes pedissem licença para entrar ou autorização dos responsáveis pela escola. A professora e os alunos foram constrangidos, abordados de forma intimidatória. A professora se encontrava fechando notas, foi interrompida sem qualquer possibilidade de diálogo. Questionaram os adesivos colados em sua bolsa e casaco. Exigiram que a abrisse e entregasse o documento. Alunos afirmavam que não existia companha na sala e eles ignoraram e ainda revistaram a mochila de dois alunos. Tal fato impactou demais os alunos da turma e toda a comunidade escolar presente.

 

Gostaríamos de esclarecer que nunca presenciamos a professora Daniela fazendo campanha eleitoral dentro da escola. Compreendemos também que vivemos em uma democracia e que desta forma todos temos o direito à nossa liberdade de expressão, assim como usar adesivos em nossas roupas. Nos chocou saber que a motivação para tal truculência teve origem na armação de dois alunos que foram até a professora na sala dos professores pedir um adesivo do Lula, e estes agindo de má fé, a filmaram sem autorização. Ou seja, criaram uma situação e se eles pediram é sinal que ela não estava fazendo campanha. Foi surpreendente que em menos de meia hora do ocorrido, imagens da professora e da escola atrelada à fake news, insinuando inclusive uma suposta prisão, foram veiculadas em mídias na cidade. Entre os muitos vídeos, um recorte descontextualizado de um trabalho interno da aula de história.

 

A ida dos alunos até a professora, a filmagem sem autorização, a chegada rápida e intimidatória e o espetáculo midiático, de fakes, imagens cortadas, deram a nítida sensação de uma armação articulada. Todo esse contexto denotou que a professora, assim como a toda comunidade escolar foram vítimas de uma ação do ódio com traços claros de fascismo, semelhantes aos tempos da Alemanha nazista.

 

Nós, enquanto educadores nos sentimos devastados pela percepção que alunos que fazem parte de nosso cotidiano estão envolvidos. Importante ressaltar que nenhum destes são alunos da professora.

 

Daniela é conhecida por ser acolhedora, produzir muitas atividades na escola, é uma professora muito amada por seus alunos. Estes ficaram revoltados com o ocorrido e a defenderam todo momento.

 

Conscientes do nosso papel na formação de futuros cidadãos que valorizem o conhecimento a ciência, um olhar crítico e amplo perante o mundo, não podemos ser vistos como inimigos.

 

Reiteramos a admiração pelo trabalho desenvolvido pela professora e esperamos conseguir superar esses tempos de ódio, que o respeito, o amor e a democracia vençam.

 

Assinam essa nota:

Profissionais de Educação do Colégio

Comunidade Escolar

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O Sepe alerta os profissionais aposentados e ativos e que estão inscritos nos processos Nova Escola “Aposentados” e Nova Escola “Ativos”, que foram vítimas ou estão sendo assediados por terceiros, que utilizam indevidamente o nome do sindicato.

Lembramos, mais uma vez, que as ações movidas pelo Departamento Jurídico do Sepe representando a categoria não acarretam qualquer custo para os profissionais de educação e, por isso mesmo, não solicitamos qualquer tipo de depósito ou transferência em dinheiro para dar andamento às referidas ações.

Caso você sofra ou tenha sofrido um assédio desse tipo, alertamos que se trata de um golpe e pedimos que entre em contato com o sindicato e forneça os dados listados a seguir para que possamos denunciar para as autoridades competentes:


– Identificação do servidor:
Nome completo;

Documento de Identificação;

Telefone;

E-mail;


– Provas do golpe:

Prints da conversa ou do e-mail recebido referente ao golpe;

Tendo sido feito qualquer depósito, pix ou transferência, o comprovante da operação bancária.


– Encaminhar os dados e provas para o e-mail [email protected], preferencialmente sinalizando o nome do associado no título do e-mail, seguido do assunto – GOLPE NOVA ESCOLA.

Atenciosamente,

Assessoria Criminal SEPE RJ

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O Sepe RJ vem a público homenagear a passagem do centenário de nascimento do educador, escritor e antropólogo Darcy Ribeiro, um exemplo de luta e dedicação pela educação pública e defesa das comunidades indígenas em nosso país. Darcy pautou a sua vida pela incessante busca de melhores condições para as populações menos favorecidas.

Nascido em Montes Claros, Norte de Minas Gerais, em 26 de outubro de 1922, Darcy Ribeiro se formou em Antropologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, no ano de 1946. Em seus anos iniciais de vida profissional, ele se dedicou aos estudos das populações indígenas do Centro Oeste e da Amazônia, tendo sido um dos incentivadores da criação do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, em 1961, além da Universidade de Brasília, em 1962. Darcy Ribeiro foi ministro da Educação durante o governo João Goulart, tendo que se exilar após o golpe militar de 64.


Ao voltar ao Brasil, ao final da década de 1970, Ribeiro firmou sua atuação no Rio de Janeiro, sendo eleito vice-governador, pelo PDT de Leonel Brizola, em 1982. No cargo, foi responsável pelo desenvolvimento do projeto dos Cieps (Centros Integrados de Educação Pública), carro-chefe da política educacional de Brizola no Rio Janeiro e que previa a implementação do ensino integral para os alunos do ensino fundamental. Obras como o sambódromo, a Universidade Estadual do Norte Fluminense e o monumento a Zumbi, na Praça Onze, surgiram da sua inspiração e se tornaram parte da paisagem da cidade do Rio de Janeiro.


Entre as várias funções que exerceu durante a sua vida, a que ele mais se orgulhava era a de ser um educador. Na sua lida diária, a educação pública, a proteção aos indígenas e para o meio ambiente e a defesa da democracia sempre foram uma marca registrada deste brasileiro que, à frente do seu tempo, antecipou lutas que os movimentos sociais ainda travam hoje em dia para o Brasil virar um país mais justo, democrático e igualitário, capaz de oferecer dignidade para todo o conjunto dos seus cidadãos.

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A comunidade escolar dos Cieps Avenida dos Desfiles 502 e 503, na Cidade Nova, e o EDI (Espaço de Desenvolvimento Infantil) Raquel de Queirós, na Avenida Presidente Vargas (Centro), da rede municipal RJ, está mobilizada pela manutenção do turno integral de oito horas de aula e o fim da remoção compulsória dos professores. A Secretaria Municipal de Educação RJ tem como proposta reduzir a carga horária e remover professores que estão há anos naquelas unidades. Com isso, os profissionais de educação, pais e responsáveis estão se reunindo e preparando ações de lutas unificadas, além de visitas a parlamentares, para denunciar a situação das escolas.

A comunidade do CIEP 502 inclusive lançou abaixo-assinado dirigido ao secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, em que pede a manutenção do turno integral de oito horas de aula e o fim da remoção de professores.

Segundo o documento do CIEP 502, “a redução da jornada escolar será de grande impacto na vida financeira das famílias, pois estas estarão fadadas a suprir o horário que a prefeitura está retirando de cada unidade com a Portaria Conjunta E/SUBEX – E/SUBE n°02 de 04 de novembro de 2021, necessitando contratar alguém que possa cuidar da criança quando esta deveria estar na escola. A execução da portaria dificulta também a permanência dos alunos na unidade e propicia uma evasão escolar em grande escala”.

Em outro trecho do abaixo-assinado, a comunidade reivindica a permanência de “nove docentes afetados pela reestruturação (…). Muitos destes estão lotados há anos na Unidade Escolar e estabeleceram vínculos pedagógico e com a comunidade, tendo o trabalho reconhecido pelos responsáveis de alunos e pela própria SME através de três premiações com o Plano Anual”.

O Sepe tem informações de que a redução da jornada está se repetindo em outras unidades de EDI. Pedimos que os profissionais nos enviem denúncias a respeito, para o email: [email protected] – como foi decidido na assembleia da rede municipal de sábado, dia 22, a direção do sindicato fará visitas às unidades escolares que estejam com problemas de redução da jornada escolar e remoção de profissionais.

O Sepe apoia o documento da comunidade do Ciep Avenida dos Desfiles II, que pode ser lido a seguir:

Ao Excelentíssimo Sr. Renan Ferreirinha, Secretário de Educação do Município do Rio de Janeiro:

Os cidadãos abaixo-assinados, brasileiros, residentes no município do Rio de Janeiro, solicitam de Vossa Excelência a manutenção do turno integral, que compreende em 8 (oito) horas de aula, na unidade escolar 01.02.503 – Ciep Avenida dos Desfiles II. Pois a redução do horário de atendimento dos estudantes para 7h de aula prejudicará o pleno desenvolvimento dos mesmos.

Ressalta-se ainda, que a redução da jornada escolar será de grande impacto na vida financeira das famílias. Pois estas estarão fadadas a suprir o horário que a prefeitura está retirando de cada unidade com a Portaria Conjunta E/SUBEX – E/SUBE n°02 de 04 de novembro de 2021, necessitando contratar alguém que possa cuidar da criança quando esta deveria estar na escola. A execução da portaria dificulta também a permanência dos alunos na unidade e propicia uma evasão escolar em grande escala.

O Conselho Escola Comunidade e todos que assinam este documento reivindicam também em prol dos 9 (nove) docentes afetados por esta reestruturação, sendo 4 docentes obrigados a fazer a complementação da carga horária e 5 docentes obrigados a escolher outra Unidade Escolar por possuírem outros vínculos empregatícios. Muitos destes estão lotados há anos na Unidade Escolar e estabeleceram vínculos pedagógico e com a comunidade, tendo o trabalho reconhecido pelos responsáveis de alunos e pela própria SME através de 3 premiações com o Plano Anual.

As modificações pontuadas acima representarão o fim da identidade coletiva dos trabalhadores e da sensação de pertencimento dos que atuam na unidade escolar causando prejuízos sócio-emocionais e econômicos, além de danos pedagógicos na qualidade de ensino.

Ademais, salientamos que executando a portaria supracitada, a SME descumpre e infringe os artigos 4º, 5º, 6° e 29º do Estatuto do Conselho Escolar (MEC) e os artigos 1° e 3º da Lei Municipal 473/2021. Descumpre ainda a Lei Federal 9394/1996 (LDB) e Lei Municipal 6363/2018 (Plano Municipal de Educação-PME) que estabelecem que a a gestão democrática será um dos princípios norteadores da Educação e que tal princípio deverá ser assegurado pelo poder público.

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2022

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O Estado, por meio da PGE (Procuradoria Geral do Estado), forneceu planilha atualizada nos autos do Processo do Nova Escola Aposentados, no dia 19/10, com todos os grupos XI ao XXI (final).

Nessa terça-feira (25/10), o Sepe fez novo contado com a 8ª Vara de Justiça responsável pelo pagamento, quando insistimos que seja garantido, agora, de posse de todas os grupos atualizados, o pagamento da totalidade dos grupos, para que não seja necessário fazer uma nova atualização das planilhas, na virada do mês. Com as planilhas atualizadas, a juíza se comprometeu em direcionar todos os esforços para verificar junto ao cartório a melhor forma de agilizar os pagamentos, para que não seja necessária uma nova atualização.


Também nessa terça-feira, fomos informados que o ofício do grupo 9 já foi expedido para o Banco do Brasil e na quarta passada o do grupo 8. Portanto, os valores podem ser depositados na conta do BRADESCO das aposentadas e aposentados a qualquer momento.


Vale lembrar que a direção do SEPE e o seu Departamento Jurídico estão fazendo todos os esforços para garantir os pagamentos de todos os grupos o mais rápido possível.


DIREÇÃO DO SEPE RJ

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A Subdiretoria-Geral de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) realizou nesta terça-feira (25/10) um dia de celebração aos 40 anos da animação cultural no Rio de Janeiro e ao centenário do sociólogo, antropólogo e professor Darcy Ribeiro, responsável pela criação da categoria: Animador Cultural.

Sob o tema “Animação Cultural – 40 anos: o sonho vai continuar”, o evento foi realizado no Plenário da ALERJ. Pela manhã, ocorreu uma mesa de debate sobre a questão “Os Rumos da Animação Cultural no Rio de Janeiro – O sonho vai continuar”, com a presença, na mesa, da animadora e ex-diretora do Sepe, Mirna Maia Freire, que falou em nome da categoria; e da coordenadora geral do Sepe, Samantha Guedes. Também presente o ex-diretor do Sepe, Alcebíades Teixeira, o Bid, e Florinda Lombardi, ex-diretores do sindicato, homenageados por terem contribuído na luta.

Em seguida, foi aberta a exposição em homenagem ao segmento, com peças de autoria de animadores culturais e de alunos das escolas do Estado do Rio de Janeiro. A exposição estará aberta no Palácio Tiradentes até o dia 18 de novembro.

Presentes, os deputados Eleomar, Flávio Serafim, Waldek e Renata Souza, além da professora Renata Gesominio do departamento de Artes da Uerj, e a professora Marília Cruz, que implementou os CIEP.

Já na parte da tarde, ocorreu uma manifestação na escadaria principal do Palácio Tiradentes, além de rodas de leitura, performances poéticas, apresentações cênicas e musicais com a participação de animadores culturais.

Apesar da comemoração, a situação da animação cultural em nosso estado é dramática, já que a categoria está em luta há anos pela regulamentação do cargo no estado. Em agosto, o plenário da ALERJ aprovou o projeto de lei nº 6350/22 que incluiu a animação cultural no Plano Estadual de Ensino da SEEDUC, visando regular a profissão. O PL, na ALERJ, foi aprovado por unanimidade. Mas o governador Claudio Castro vetou o projeto. A luta do Sepe e dos animadores é a derrubada do veto ainda na atual legislatura.

*Trechos da matéria sobre a exposição retirados do site da ALERJ

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No dia 22 de outubro, o Sepe realizou, em Madureira, assembleia da rede municipal de educação. Eis as deliberações, retiradas da ata da plenária:
  1. O SEPE vem recebendo denúncias sobre a remoção compulsória de professores 22h 30min. A direção deliberou por realizar plantão para atender a categoria vítima dessa ação e fazer visitas especificamente nessas unidades escolares que apresentam esse quadro;
  2. Intensificar a campanha pelo reajuste, principalmente nas redes sociais, e realizar um “agito” ao menos em um dia de semana, ao fim de tarde.
  3. Pressionar para que a SMERJ faça audiência com o sindicato sobre a restruturação da rede com mudanças das escolas para turno único, que reduz a carga horária de funcionamento da escola para 7h diárias, enquanto a portaria sobre o 1/3 extraclasse obriga o cumprimento de parte desta carga horária ser realizado nas escolas, o que tem inviabilizado a permanência de docentes nas unidades.
  4. A próxima assembleia deverá ocorrer ainda em 2022 e seja convocada pela direção do SEPE.
  5. O SEPE-RJ deve intensificar a mobilização para barrar a reforma administrativa apresentada na PEC 32.
  6. Denunciar a questão da perda da origem, com nota pública do sindicato e orientando a categoria para se mobilizar e denunciar ao SEPE para conseguirmos fazer valer esse direito, retomando o histórico de luta sobre o tema.
  7. Indicar para as regionais que realizem atos coordenados nas CREs para impedir a remoção compulsória.
  8. Intensificar a campanha contra o assédio moral nas escolas, reeditando a cartilha com versão digital para as redes sociais.
  9. Mobilizar as comunidades escolares para garantia do debate e participação dos CECs na decisão sobre a mudança da escola para o modelo de turno único.
  10. Organizar seminários nas regionais de formação voltada à tiragem de representantes de escolas do Sepe, como tarefa central para o próximo período.
  11. Realizar um dossiê a partir de um formulário para que a categoria possa denunciar o fechamento de turmas.
  12. Resgatar a cartilha do 14º Salário.
  13. Construir um GT sobre Plano de Carreira, com membros da direção, representante do setor jurídico e DIEESE, resgatando os acúmulos históricos da categoria, principalmente na greve de 2013, greve esta que fará 10 anos em 2023.
  14. Construir um GT sobre questão previdenciária.
  15. Organizar um seminário sobre violência nas escolas.
  16. Avaliar junto ao departamento jurídico quais medidas podem ser tomadas na ação sobre os secretários escolares.
  17. A assembleia da rede municipal referendou a nota da direção que se posicionou sobre o 2º turno das eleições: “2º TURNO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS: O SEPE/RJ INDICA VOTO EM LULA CONTRA BOLSONARO”.
  18. Reafirmamos, também, que o SEPE-RJ tem independência e autonomia frente a partidos e governos.
  19. Aprovada moção de apoio aos companheiros de Cachoeira de Macacu, cuja assembleia foi invadida por bolsonaristas – leia a moção aqui.
  20. Nota pública de solidariedade ao corpo docente do C.E. Mendes de Moraes e contra o achincalhamento e perseguição a docentes – leia a nota aqui.
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No dia 20 de outubro, os profissionais de educação da rede municipal de Cachoeiras de Macacu, convocados pelo núcleo do Sepe local, realizavam assembleia em uma escola quando um grupo de bolsonaristas invadiu o local, filmando e gritando palavras de ordem contra a categoria e a direção do sindicato, interrompendo a plenária, além de chamar o TRE para apreender nossos materiais de comunicação, especialmente o boletim que alerta os profissionais aposentados contra os ataques de Bolsonaro.

Na invasão, o diretor Mario Sergio do núcleo do Sepe foi brutalmente intimidado e forçado a retirar a sua camisa.

Desde então, os diretores do Sepe Cachoeiras de Macacu têm sido ameaçados nas ruas, nas redes sociais e até mesmo em suas residências.

O Sepe Central e demais Núcleos e Regionais do sindicato se solidarizam contra esse ataque de cunho fascista a nossos colegas.

O Sepe prestará total apoio político e jurídico aos companheiros de Cachoeiras contra essa afronta às liberdades democráticas.

Infelizmente, atitudes como essa que ocorreu em Cachoeiras, perpetradas por pessoas intolerantes e agressivas, têm sido recorrentes em nosso País nos últimos anos – em alguns casos, até provocaram a morte de cidadãos – e não condizem com o estado democrático de direito, que garante a realização de reuniões e assembleias.

Mas não nos intimidarão! Não nos calaremos frente às intimidações – seguiremos mobilizados contra o autoritarismo e intolerância da extrema direita, em defesa dos profissionais de educação e da democracia.

FORA BOLSONARO

DIREÇÃO DO SEPE CENTRAL
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