Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Jurídico: (21) 2195-0457 / 0458 (11h às 16h).

O ministro do STF Cristiano Zanin foi o primeiro a votar no julgamento virtual sobre o Piso Nacional do Magistério, iniciado nesta sexta-feira (12). Zanin é o relator do caso. Em uma análise inicial do Jurídico do Sepe, infelizmente, a tese formulada pelo ministro extensa e, portanto, sujeita a diferentes interpretações.

Feita essa ressalva, o Departamento Jurídico do sindicato, em avaliação preliminar, entende que o relator determinou que estados e municípios observem o piso nacional e seu desenvolvimento na carreira. Em seu voto, ele concedeu até 24 meses para que os entes estaduais e municipais que já possuem planos de carreira façam a devida adequação legal e orçamentária. Aqueles que ainda não possuem plano de carreira deverão implementá-lo, também com a necessária adequação legal e orçamentária.

O Sepe, juntamente com os departamentos jurídicos e a assessoria da CNTE — confederação à qual o sindicato é filiado e que integra o presente julgamento — continuará estudando a tese apresentada e acompanhando os demais votos que serão divulgados.

O julgamento está previsto para ser concluído no dia 19, salvo se todos os votos forem publicados antes dessa data.

O voto do relator é importante, pois pode orientar os demais ministros. 

Agora no meio da tarde, o portal do STF informou que a continuidade do julgamento foi suspensa com um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.  Após o voto do ministro Cristiano Zanin, o ministro Toffoli apresentou pedido de vista, suspendendo temporariamente o julgamento. Pelo regimento do STF, o pedido de vista pode durar até 90 dias.

Pedimos à categoria seguir pressionando, por e-mail, os gabinetes dos ministros – clique aqui para mais informações. 

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Neste domingo (14/12), às 13h, no Posto 5, na Praia de Copacabana, venha participar do protesto contra a anistia disfarçada para os golpistas que o Congresso quer aprovar.

A Câmara dos Deputados acaba de aprovar a redução drástica das penas dos condenados pela tentativa violenta de golpe de estado no 8 de janeiro de 2023. Se o projeto for aprovado, o ex-presidente Bolsonaro, por exemplo, que foi condenado a 27 anos de prisão, pode ter a sua pena reduzida em regime fechado para 2 anos!

O projeto foi para o Senado e o relator dele é de um partido que apoia a anistia – este senador já disse que irá encaminhar o mais rápido possível o texto.

A situação é muito grave e requer a nossa reação imediata e massiva.

Só o povo na rua pode impedir o Senado de levar adiante esse projeto que afronta a sociedade.

A Convocação é da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo e os atos ocorrerão em todo o país. Vamos repetir a mobilização que derrubou no Senado, em setembro, o projeto da blindagem dos políticos.

O protesto também irá defender o fim da escala de trabalho 6×1 e a luta contra o feminicídio.

Sem anistia pra golpista!

Convocação da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo!

 

Todos ao Posto 5, em Copacabana no domingo, dia 14, 13h!

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Está marcada para a semana de 12 a 19 de dezembro, em plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do Tema 1218, sob relatoria do ministro Cristiano Zanin e que trata dos reflexos do piso salarial nacional (Lei nº 11.738) nos planos de carreira dos profissionais do magistério – como o julgamento é virtual, apenas os votos escritos dos ministros serão publicados.

O recurso extraordinário (RE) nº 1326541, que deu origem ao Tema 1218, é oriundo de uma ação no Estado de São Paulo, e ganhou repercussão geral, ou seja, terá validade para todo o país.

O Sepe defende que o piso nacional deve servir de referência mínima para os planos de carreira do magistério, com base no § 1º do art. 2º da norma que diz: “O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.”

Vale lembrar que, no dia 20 de dezembro, inicia o recesso forense que só findará em 20 de janeiro de 2026. O julgamento virtual não admite defesa/sustentação oral presencial pelos advogados das partes. 

Lembramos também, que foi em razão deste processo no STF que ocorreu a suspensão da decisão do TJ/RJ de 2022, que deu ganho de causa na Ação Civil Pública do Sepe em 1ª e 2ª instâncias, determinando o cumprimento do piso para toda a categoria, com retroatividade ao ano de 2015. O Piso resulta de lei vigente há 17 anos, Lei nº 11.738/08 e foi considerado constitucional pelo STF na ADI 4167 há mais de 10 anos. Mas o governo do estado o descumpre desde 2015.

Segue o resumo do Tema 1218:

“Adoção do piso nacional estipulado pela Lei federal 11.738/2008 como base para o vencimento inicial da carreira do magistério da Educação básica estadual, com reflexos nos demais níveis, faixas e classes da carreira escalonada. Descrição: Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 2º, 18, 37, X e XIII, e 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, a constitucionalidade da decisão judicial que concedeu a equiparação do salário-base do professor da educação básica do Estado de São Paulo ao piso nacional da categoria, estabelecido pela Lei 11.738/2008, com incidência escalonada nas diversas faixas, níveis e classes”.

Categoria pode enviar mensagens para os ministros do STF

Como o julgamento será virtual, portanto, sem a divulgação na TV Justiça, uma forma de a categoria tentar sensibilizar os ministros em seus votos seria enviando mensagens para os emails dos Gabinetes, explicando a importância que a votação tem para a categoria da rede estadual de educação, que recebe um dos piores salários em nível nacional, já que o governo não cumpre o piso. A seguir, publicamos um texto modelo que o(a) professor(a) poderá usar, como referência, em sua mensagem aos ministros – atenção, usamos, como exemplo, a situação da rede estadual do Rio de Janeiro. Mas o texto modelo pode ser usado, citando outras redes municipais:

MODELO DO TEXTO:
Vossa Excelência, Senhor Ministro ____________,
“No contexto do julgamento do Tema 1218, que ocorrerá no Plenário Virtual entre os dias 12 e 19 de dezembro, venho respeitosamente manifestar a extrema relevância desta decisão para o magistério brasileiro — em especial para nós, profissionais da rede estadual do Rio de Janeiro, submetidos a um dos piores salários do país devido ao reiterado descumprimento do piso nacional previsto na Lei 11.738/2008. Considerando que o piso foi reconhecido como constitucional por este próprio Supremo Tribunal Federal e deveria servir como vencimento inicial das carreiras, conforme determina o §1º do art. 2º da referida lei, solicito a Vossa Excelência atenção especial aos impactos sociais, profissionais e pedagógicos envolvidos.
Assim, rogo que o voto de Vossa Excelência reconheça a necessidade de que o piso nacional do magistério seja efetivamente observado como referência mínima nos planos de carreira, com os devidos reflexos nas faixas, níveis e classes, assegurando dignidade, valorização e respeito à legislação vigente. Tal decisão representará justiça para milhares de educadores que há anos lutam para que a lei seja cumprida.

Endereços dos(as) ministros(as)
GABINETE MINISTRO EDSON FACHIN (presidente)
gabineteedsonfachin@stf.jus.br
GABINETE MINISTRO GILMAR MENDES
audienciasgilmarmendes@stf.jus.br
GABINETE MINISTRA CÁRMEN LÚCIA
gabcarmen@stf.jus.br
GABINETE MINISTRO DIAS TOFFOLI
gabmtoffoli@stf.jus.br
GABINETE MINISTRO LUIZ FUX
gabineteluizfux@stf.jus.br
GABINETE MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES
Email: gabmoraes@stf.jus.br
GABINETE MINISTRO NUNES MARQUES
gmnm@stf.jus.br
GABINETE MINISTRO ANDRÉ MENDONÇA
secretaria.gmalm@stf.jus.br
GABINETE MINISTRO CRISTIANO ZANIN
gabinete.mcz@stf.jus.br
GABINETE MINISTRO FLÁVIO DINO
agenda.gmfd@stf.jus.br

 

 
 
 
 
 
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O telejornal RJ TV2 do dia 10 de dezembro mostrou que a Secretaria Estadual de Educação (SEEDUC) mentiu quando afirmou que a aprovação automática segue um padrão adotado em diversos estados do país que já adotam o regime da progressão em caso de reprovação em diversas disciplinas. A SEEDUC incluiu o estado do Paraná entre as unidades que fazem uso deste tipo de regime, mas a informação foi negada pelo governo paranaense.

A SEEDUC não quis explicar a mentira de ter incluído o estado do Paraná na relação das unidades que adotam a progressão. O telejornal tentou ouvir a secretária Roberta Barreto, mas não teve resposta.

A reportagem também ouviu o integrante da Comissão de Educação e Cultura da Alerj, deputado Flávio Serafini (PSOL), que apresentou um projeto no fim de novembro para suspender o decreto do governo que permite a progressão. O projeto de Serafini ainda aguarda publicação da ALERJ para ser levado a plenário.

A matéria também mostrou que a aprovação automática realmente é aplicada em muitos estados, mas somente Rio de Janeiro, Paraíba e Rio Grande do Norte permitem a progressão de alunos reprovados em 6 matérias.

Confira o vídeo do RJ TV2

Reportagem desmente Seeduc sobre aprovação automática


Leia o manifesto contra a aprovação automática


 

 

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O governo estadual cancelou a audiência prevista para hoje (9) para tratar sobre a pauta econômica da rede estadual, que seria realizada com a direção do Sepe, SEEDUC, Secretaria de Estado de Planejamento e Secretaria de Estado da Casa Civil. A audiência de hoje, agora cancelada, havia sido apontada pelos assessores da SEEDUC que participaram da última audiência com o Sepe, realizada no dia 1º de dezembro e que tratou da pauta pedagógica.

 Naquele encontro a confirmação da Secretaria de Educação foi dada, mas foi ressaltado pela assessoria de Roberta Barreto que ainda faltavam as confirmações do Planejamento e da Casa Civil, responsáveis pelos estudos a respeito das reivindicações da pauta econômica dos profissionais de educação.

O Sepe lamenta mais este cancelamento da audiência que tem como objetivo a apresentação pelo governo dos estudos sobre o impacto de um reajuste e da recomposição na folha salarial do estado. Esta audiência foi proposta pelo próprio governo em uma das diversas reuniões que o sindicato teve com a SEEDUC ao longo deste ano e o seu cancelamento é um sério golpe nas expectativas da categoria que sofre há anos sem reajuste para a recomposição das perdas salariais.

O sindicato vai continuar insistindo junto à Secretaria para a marcação desta audiência, importante para que o governo do estado apresente os impactos e uma proposta concreta que contemple as nossas reivindicações. 

 

 

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Diversas entidades do movimento sindical e social realizaram um ato público, na tarde desta quinta-feira (04/12), em frente ao Palácio Guanabara, em repúdio ao decreto e resolução do governo do estado do Rio que oficializaram a aprovação automática dos estudantes do ensino médio das escolas estaduais.

O ato foi convocado pelo Sepe, que reivindica a revogação da resolução da SEEDUC, que implementa a aprovação automática, além de liberar o uso de plataformas digitais nas escolas.

A direção do Sepe, acompanhada do presidente do Fórum Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), Waldeck Carneiro, protocolou o manifesto no Palácio, documento assinado por dezenas de entidades.

O Sepe irá discutir com as demais entidades a continuação da luta contra a aprovação automática.

Representantes de entidades sindicais de servidores discursaram destacando a luta contra a reforma administrativa que está tramitando na Câmara dos Deputados, em Brasília, e que também interessa de perto os profissionais de educação.

Sobre outra luta fundamental da categoria, no dia 12/12, o Supremo Tribunal Federal (STF) irá iniciar o julgamento virtual (apenas com a publicação dos votos dos ministros) do piso nacional do magistério. Em breve, o Sepe irá divulgar a orientação sobre a melhor forma de a categoria intervir nesse processo.

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O Sepe convoca os profissionais de educação, os movimentos sociais e sindicais e a sociedade em geral a participarem do ato público nesta quinta-feira, dia 04/12, às 14h, em frente ao Palácio Guanabara, de repúdio à oficialização por parte da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) da aprovação automática para os estudantes das escolas estaduais.

No dia 19 de novembro, a SEEDUC-RJ publicou a Resolução nº 6.391/2025, que oficializa a aprovação automática nas escolas estaduais da rede. Pela norma, estudantes do 1º e 2º anos reprovados em até seis disciplinas, e alunos do 3º ano reprovados em até três disciplinas, serão automaticamente aprovados. Essa resolução da Secretaria foi criada a partir do Decreto nº 49.994/2025, assinado pelo governador Cláudio Castro, publicado dia 17/11.

A justificativa apresentada pela SEEDUC é a de combater a evasão escolar, mas para o Sepe, por trás das medidas, está o objetivo de maquiar os números do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), no qual o Estado do Rio ocupa hoje a vergonhosa penúltima colocação nacional. Lembrando que 2026 será o ano de eleições gerais em nosso país, e o atual governo quer melhorar, de qualquer maneira, os índices.

No ato, em frente ao Palácio, o sindicato irá entregar ao governo o documento assinado por dezenas de entidades denominado: “Manifesto por novos horizontes nas escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro”. O documento foi lançado nesta terça, dia 02, em plenária do movimento social, no auditório da ABI – leia mais aqui.

SINDICATO CONDENA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA

O Sepe condenou desde o primeiro momento em que teve informação deste projeto de Cláudio Castro e Roberta Barreto para a rede estadual. Para o sindicato, a resolução da aprovação automática é a cereja do bolo de uma política que já vem se desenhando há meses, com o nome fantasia de “Novas Oportunidades de Aprendizagem” (NOA), que oferece várias provas e avaliações para dar aprovar alunos.

Essa aprovação automática surge em um cenário no qual alunos deixam de ter várias aulas no ano, por causa da carência de professores e ausência de concursos públicos para contratação de docentes; surge em um momento de mudanças na grade curricular, a partir do Novo Ensino Médio. Desta forma, a SEEDUC preocupa-se apenas com a formação de mão-de-obra barata para o mercado, nega o futuro da juventude e amplia o apartheid educacional.

Além disso, a SEEDUC promove uma grande chantagem com a categoria: foi definido um índice de 95% de aprovação para cada escola, com professores ganhando bônus de R$ 3 mil se a unidade atingir esta meta da Secretaria. É a “bolsa aprovação automática”. Essa política é um deboche com a categoria que ganha um dos piores salários do País.

O que queremos é o piso nacional para professores, funcionários administrativos e aposentados!

O Sepe reitera sua posição de defesa da qualidade da educação pública, calcada no respeito aos processos pedagógicos, ao alunado e aos profissionais da educação, sem maquiagem e sem subterfúgios.

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O Sepe realizou, nesta terça-feira (02/12), uma plenária com movimentos sociais e sindicais, mandatos parlamentares e militância na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), para mobilizar a sociedade e as organizações sociais e sindicais do estado contra a resolução da SEEDUC, de 19 de novembro, que instituiu a aprovação automática nas escolas estaduais, a partir de um decreto do governador Cláudio Castro, de 17 de novembro.

Logo no início do encontro, foi lançado e lido o “Manifesto por novos horizontes nas escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro”, documento que se posiciona contra a aprovação automática e repudia a política educacional adotada pelo governo estadual. O manifesto está disponível no site do Sepe, acompanhado do e-mail para adesões e pode ser lido neste link.

A abertura do evento foi feita pela coordenação-geral do sindicato, que ressaltou a importância da mobilização dos movimentos sociais. Lembrou também que todo o governo do estado está voltado para garantir a melhoria artificial dos índices do IDEB, visando, de forma oportunista, as eleições gerais de 2026.

O Sepe informou que denunciará ao Ministério Público e ao Conselho do FUNDEB a gravidade da ofensiva contra a educação estadual contida na resolução da Seeduc e no decreto do governador.

A coordenação frisou ainda a necessidade de unidade em torno do manifesto e reforçou que esta é uma luta de toda a sociedade.

A plenária foi transmitida ao vivo pelas redes sociais do Sepe. A entidade destacou que não conseguirá enfrentar sozinha esse ataque e, por isso, conclama toda a sociedade a se somar à luta – veja o vídeo da plenária em nosso YouTube

Diversos mandatos parlamentares, entidades e movimentos participaram ou enviaram apoio, através da assinatura do Manifesto, entre eles:

* Mandato da deputada estadual Renata Souza (PSOL)

* Mandato do deputado federal Tarcísio Motta (PSOL)

* Vereador William Siri (PSOL – Rio de Janeiro)

* Mandato da deputada estadual Elika Takimoto (PT)

* Deputado estadual Professor Josemar (PSOL)

* Mandato do deputado federal Lindbergh (PT)

* Fórum Estadual de Educação RJ (FEERJ) – Waldeck Carneiro

* Movimento de Educação Popular Esperança Garcia

* Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

* Mandato da vereadora Thais Ferreira  (PSOL – Rio de Janeiro)

* Movimento Organizado Vozes Anticapitalistas (MOVA)

* Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (Abecs) – professor João Cabrera

Foi prestada solidariedade ao presidente do FEERJ, Waldeck Carneiro, que vem sofrendo ameaças de extremistas de direita por sua atuação.

A plenária repudiou o assassinato de duas funcionárias do CEFET — a diretora Allane de Souza Pedrotti Mattos e a psicóloga Layse Costa Pinheiro — em uma ação de caráter misógino e feminicida.

Após as falas da coordenação do Sepe, manifestaram-se os representantes dos movimentos sociais, entre eles Waldeck Carneiro, do FEERJ. Em sua fala, ele saudou a plenária e afirmou que as entidades estão alinhadas com a pauta contra o desmonte da educação pública no estado. Para ele, a medida do governo é mais uma expressão da luta de classes, voltada a negar direitos da população trabalhadora.

O deputado estadual Professor Josemar reafirmou o compromisso de seu mandato contra a aprovação automática e lembrou outros ataques em curso: o não pagamento do piso, a ausência da segunda e terceira parcelas da reposição salarial do funcionalismo e o avanço da pejotização, entre outros pontos. Ele também criticou a postura do prefeito Eduardo Paes, que, segundo afirmou, “veste a mesma camisa da direita liberal”.

Ao final, a coordenação-geral do Sepe convocou os movimentos sociais para o ato no Palácio Guanabara, na quinta-feira (dia 4), às 14h, ocasião em que o manifesto será entregue ao governo.

As coordenadoras encerraram agradecendo a presença de todas e todos nesta noite de terça-feira, marcada por um forte temporal na cidade, que atrapalhou a presença das pessoas na plenária, mas que, ainda assim, contou com boa participação.


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O Sepe convoca os profissionais de educação para a audiência pública na Comissão de Servidores Públicos da ALERJ, que será realizada na sexta-feira, dia 5 de dezembro, às 10h, no auditório do 21º andar.

O sindicato chama a atenção da categoria para a importância do evento, que terá como tema os “Impactos e riscos das transações financeiras entre o Banco Master e o Rioprevidência”.

Essas operações entre o Rioprevidência e o banco Master, recentemente liquidado pelo Banco Central, podem afetar diretamente o futuro dos servidores, incluindo aposentadorias, pensões e a segurança do fundo que sustenta milhares de famílias.

Por isso, o Sepe convoca toda a categoria para participar da audiência pública e acompanhar e fortalecer a defesa dos nossos direitos.

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Nesta terça-feira, dia 2 de dezembro, será realizada uma plenária dos movimentos sociais, às 18h, no auditório do 7º andar da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araújo Porto Alegre, 71, para discutir a implementação da aprovação automática na rede estadual e a discussão de estratégias conjuntas do movimento social para barrar mais este ataque do governo estadual contra a educação.

Já na quinta-feira, dia 04/12, às 14h, realizaremos um ato público na frente do Palácio Guanabara para marcar a posição da categoria e denunciar para a população fluminense essa tentativa, com a implementação da aprovação automática, do governador Cláudio Castro e da secretária Roberta Barreto de destruição da escola pública no Rio de Janeiro.

ENTENDA O QUE ESTÁ ACONTECENDO

No dia 19 de novembro, a SEEDUC-RJ publicou, no Diário Oficial, a Resolução nº 6.391/2025, que oficializa a aprovação automática nas escolas estaduais da rede. Pela norma, estudantes do 1º e 2º anos reprovados em até seis disciplinas, e alunos do 3º ano reprovados em até três disciplinas, serão automaticamente aprovados. Essa resolução da Secretaria foi criada a partir do Decreto nº 49.994/2025, assinado pelo governador Cláudio Castro, publicado dia 17/11.

A justificativa apresentada pela SEEDUC é a de combater a evasão escolar, mas para o Sepe, por trás das medidas, está o objetivo de maquiar os números do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), no qual o Estado do Rio ocupa hoje a vergonhosa penúltima colocação nacional. Lembrando que 2026 será o ano de eleições gerais em nosso país, e o atual governo quer melhorar, de qualquer maneira, os índices.

O Sepe condenou desde o primeiro momento em que teve informação deste projeto de Cláudio Castro e Roberta Barreto para a rede estadual. Para o sindicato, a resolução da aprovação automática é a cereja do bolo de uma política que já vem se desenhando há meses, com o nome fantasia de “Novas Oportunidades de Aprendizagem” (NOA), que oferece várias provas e avaliações para dar aprovar alunos.

Essa aprovação automática surge em um cenário no qual alunos deixam de ter várias aulas no ano, por causa da carência de professores e ausência de concursos públicos para contratação de docentes; surge em um momento de mudanças na grade curricular, a partir do Novo Ensino Médio. Desta forma, a SEEDUC preocupa-se apenas com a formação de mão-de-obra barata para o mercado, nega o futuro da juventude e amplia o apartheid educacional.

Além disso, a SEEDUC promove uma grande chantagem com a categoria: foi definido um índice de 95% de aprovação para cada escola, com professores ganhando bônus de R$ 3 mil se a unidade atingir esta meta da Secretaria. É a “bolsa aprovação automática”. Essa política é um deboche com a categoria que ganha um dos piores salários do País.

O que queremos é o piso nacional para professores, funcionários administrativos e aposentados!

O Sepe reitera sua posição de defesa da qualidade da educação pública, calcada no respeito aos processos pedagógicos, ao alunado e aos profissionais da educação, sem maquiagem e sem subterfúgios.

Veja no link abaixo o manifesto contra a aprovação automática e as pessoas e entidades que aderiram à campanha:
https://seperj.org.br/sepe-entidades-e-movimentos-sociais-lancam-manifesto-contra-a-aprovacao-automatica-de-claudio-castro/

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