Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Jurídico: (21) 2195-0457 / 0458 (11h às 16h).

O Departamento de Comunicação do Sindicato produziu 3 modelos exclusivos de calendário para a categoria. Um com a identidade da campanha de sindicalização, o segundo sobre o NEM (com ilustração do Prof. Martim/Educartum) e o último em homenagem à greve de 2024, realizada pelos profissionais do município do Rio de Janeiro.

Os calendários podem ser retirados a partir do dia 6 de janeiro de 2025 na sede do Sepe Central (Rua Evaristo da Veiga, 55/7º andar – Centro) ou baixados em PDF no link a seguir: calendarios_municipio_estado_ A3_2025_final

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A Coordenação-geral do Sepe informa que o recesso de fim de ano na Sede Central do sindicato será do dia 20 de dezembro de 2024 a 5 de janeiro de 2025, retornando suas atividades normais em 6 de janeiro de 2025.

A Coordenação informa, também, que os núcleos em cada município e as regionais da capital, por terem autonomia, podem ter calendários diferentes da Sede Central.
Desejamos aos profissionais de educação e a toda comunidade escolar um ótimo final de ano, Feliz Natal e boas entradas para 2025!
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A comunidade escolar do C. E. Amaro Cavalcanti continua sua luta contra a mudança do nome da unidade escolar, promovida pela secretária estadual de Educação Roberta Barreto, sem qualquer diálogo com profissionais, alunos e responsáveis. Na foto acima, a comunidade da escola colocou uma faixa na fachada, exigindo a manutenção do nome do educador e político Amaro Cavalcanti, que denomina o colégio desde a década de 1960. A faixa deixa claro que os professores, funcionários e alunos se mantém mobilizados na luta para impedir a mudança do nome imposta pela SEEDUC.

A luta teve início ainda no mês de outubro deste ano, quando a secretária Roberta Barreto, publicou no Diário Oficial do Estado do dia 1º de outubro a Resolução 6.291, com data de 30 de setembro, que determinou a mudança do nome para Colégio Estadual Senor Abravanel, o nome verdadeiro do apresentador Sílvio Santos, que faleceu no mês de setembro de 2024.

A mudança de denominação não passou por uma consulta à comunidade escolar causou a revolta na escola. A justificativa apresentada pela secretária em sua resolução foi que o apresentador foi aluno da unidade, quando ela ainda era denominada Escola Técnica de Comércio Amaro Cavalcanti. Na resolução, Roberta Barreto defendeu a mudança pelo fato de que o apresentador era uma figura pública de grande expressão no cenário nacional no campo da comunicação e do entretenimento, daí a necessidade de fazer a homenagem, colocando o nome dele na unidade escolar.

Veja abaixo a nota de repúdio dos profissionais da unidade contra a mudança:

“Nós, profissionais da educação do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti,  fomos surpreendidos nesta segunda-feira, dia 30/09 com uma decisão da Seeduc, que através da Resolução de número 6291, mudou o nome do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti para ” Senor Abravanel”.

Repudiamos a atitude arbitrária do Governo Estadual de alterar o nome da escola, que é tombada como patrimônio  histórico pela relevância de sua construção na história  da cidade do Rio de Janeiro.

Nossa escola é uma das oito escolas do imperador, que  foi construída  no Segundo Reinado de D. Pedro II entre 1871 e 1875,  nomeada como Colégio Estadual Amaro Cavalcanti  há muitas décadas e  tombada  pelo Iphan em 1990. No ano de 2024 completa 150 anos sem que houvesse uma homenagem, ou melhorias por parte deste governo. Ao contrário disso,  decretou mudança do nome, o que descaracteriza a História,  a  memória e sua Identidade enquanto instituição histórica de educação pública, desrespeitando a comunidade escolar, que nem ao menos foi consultada.

O Colégio Estadual Amaro Cavalcanti  necessita de outras medidas que tragam de volta a qualidade de ensino que a caracterizou, e agora tem sua comunidade escolar  ignorada.

Ao invés de renomeá-la, se faz necessário a climatização das salas de aula, obras na infraestrutura e de mais funcionários, já que não conta com inspetores escolares, numa comunidade escolar tão grande, que precisa ser considerada como parte de uma educação  pública que precisa urgentemente ser democratizada quanto as decisões que lhe cabe.”

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Pedimos o seu apoio para pressionar a Seeduc a reverter esse genocídio pedagógico, que é a atual Matriz Curricular da rede estadual.

Reivindicamos a reincorporação de todas as disciplinas científicas, com pelo menos dois tempos, em todos os anos de escolaridade do Ensino Médio.

127 instituição representativas de ensino já assinaram o manifesto pela imediata mudança curricular, ainda em 2025. Agora, os profissionais de educação, estudantes, pais, responsáveis e demais cidadãos também podem assinar, individualmente, o manifesto, acessando este link: https://docs.google.com/forms/d/1Mx782HzOvBxengZQ4YK-dwp6O5guNKUdl2Fi1goAFCk/viewform?edit_requested=true

Participe da luta por uma matriz curricular inclusiva, equânime e democrática, em contraponto ao Novo Ensino Médio.

Leia sobre o ato em defesa da imediata mudança da matriz curricular.
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Por todas as treze disciplinas científicas da formação geral básica com dois tempos, no mínimo, em todas as séries do ensino médio já em 2025!

Atualmente, várias disciplinas da formação geral foram retiradas do currículo oficial de formação básica do Ensino Médio no Estado do Rio de Janeiro, tendo sido substituídas, sem nenhuma discussão real com as comunidades escolares, por disciplinas de conteúdos totalmente superficiais e alheios ao critério de acúmulo e abordagem científica. Como consequência disso, profissionais e estudantes vêm sendo obrigados a aceitar a oferta de turmas sem as disciplinas de história, geografia, filosofia, sociologia, artes, biologia, física e química ao longo do ensino médio, em especial na terceira  série de formação, quando a maioria das disciplinas mencionadas simplesmente desaparece do quadro de horários.

Enquanto isso, colégios particulares renomados e escolas federais as mantêm em suas grades curriculares. Estudantes pauperizados, em sua maioria pretos e pardos, têm sido desestimulados a ingressar na universidade ou mesmo a acessar o estudo técnico-científico. Os professores, por sua vez, estão sendo impedidos de lecionar suas disciplinas de ingresso na rede estadual, sendo obrigados a ministrar aulas de conteúdos irrelevantes e demandando, em função disso, ainda mais tempo para planejamento. Todos insatisfeitos e desestimulados numa evidente evasão escolar e desprofissionalização docente.

Diante deste cenário, o MEC e o Conselho Nacional de Educação autorizaram mudanças curriculares baseadas na recém aprovada Lei nº 14.945/2024 já para o ano de 2025, compreendendo a urgência desta medida para diferentes gerações de estudantes. O SEPE-RJ discutiu, construiu e aprovou em assembleia geral da categoria uma proposta curricular regular legal e financeiramente viável, tendo apresentado a mesma para a SEEDUC. Essa proposta também já foi referendada por diferentes entidades estudantis deste estado e por um plebiscito geral de escolha de matrizes curriculares organizado pelo sindicato.

Por essa razão nós, profissionais da educação do Estado do Rio de Janeiro e o SEPE-RJ, convocamos todas as organizações da sociedade civil, sindicatos, entidades estudantis, associações, grêmios, intelectuais, artistas, juristas, etc, a apoiar mais essa luta pela defesa de uma escola que atenda aos interesses da classe trabalhadora e de seus filhos.

Pedimos o seu apoio para que, juntos, pressionemos a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro a reverter esse genocídio pedagógico com a reincorporação de todas as disciplinas científicas, com pelo menos dois tempos, em todos os anos de escolaridade do Ensino Médio.

As entidades que desejarem se juntar a nós nessa luta devem assinar o manifesto, acessando o link abaixo:
https://docs.google.com/forms/d/1Mx782HzOvBxengZQ4YK-dwp6O5guNKUdl2Fi1goAFCk/viewform?edit_requested=true

NÃO TEMOS TEMPO A PERDER! TEMOS UM FUTURO A GANHAR!

SEEDUC, APROVA A MATRIZ CURRICULAR DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E DOS ESTUDANTES JÁ!

Assinam este manifesto:

  1. SEPE-RJ (Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro)
  2. FEPERJ (Fórum dos Segmentos da Educação Pública do Estado do Rio de Janeiro)
  3. Fórum de Grêmios do Rio de Janeiro
  4. AERJ (Associação dos Estudantes Secundaristas do Estado do Rio de Janeiro)
  5. Novo MEPR (Movimento Estudantil Popular Revolucionário)
  6. FEERJ (Fórum Estadual de Educação do Rio de Janeiro)
  7. ABECS (Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais)
  8. Fórum dos Professores de Filosofia e Sociologia do Estado do Rio de Janeiro
  9. APROFIL-RJ (Associação dos Professores de Filosofia do Estado do Rio de Janeiro)
  10. Frente Contra o Ensino Remoto na Educação Básica e Ensino Superior
  11. Podcassa – O PodCast em Defesa da Educação
  12. Grupo de Pesquisa de Politicas Públicas e Educação de Jovens e Adultos da Classe Trabalhadora – PPEJAT/FFP/UERJ
  13. RALÉ (Rede Autônoma de Luta pela Educação)
  14. Pré-Vestibular Comunitário Machado de Assis
  15. Pré-Universitário Comunitário da Biblioteca Engenho do Mato
  16. Pré-Vestibular Popular Construção
  17. AGB (Associação dos Geógrafos Brasileiros)
  18. ANPUH-RJ (Associação Nacional de História, Seção Rio de Janeiro)
  19. FEPROFIL-RJ (Fórum de Professores de Filosofia do Rio de Janeiro)
  20. ABEFIL (Associação Brasileira de Estudantes de Filosofia)
  21. ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia)
  22. Rede de Educação Popular da Baixada Fluminense
  23. Pré-Vestibular Comunitário Igreja Batista Barão de Taquara
  24. Vila Isabel Vestibulares
  25. Juventude Travessia
  26. ECOAR – Juventude Ecossocialista
  27. NEEREBA (Núcleo de Estudos em Educação e Realidade Brasileira)
  28. Rede Emancipa de Educação Popular
  29. Grupo de Estudo e Pesquisa Juventude, Trabalho, Educação e Políticas Públicas (JUVENTE/UERJ)
  30. ADERJ (Associação dos Diretores do Estado do Rio de Janeiro)
  31. TLS (Trabalhadores e Trabalhadoras na Luta Socialista)
  32. LIEPE (Laboratório de Investigações em Estado, Poder e Educação/UFRRJ)
  33. Executiva Fluminense de Estudantes de Pedagogia – ExFEPe
  34. Diretório Acadêmico Anísio Teixeira – Pedagogia/UFF
  35. Pré-Vestibular Popular Escrevivência
  36. Grupo de Estudos Trabalho, Práxis e Formação Docente do Grupo These/UFF-UERJ-EPSJV
  37. GTPPE (Grupo de Pesquisas sobre Trabalho, Políticas Públicas e Educação/CEFET-RJ)
  38. GEQRA (Grupo de Estudos Questões Raciais e Gênero/CAp-UERJ)
  39. GEFPRODI (Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Formação de Professores/as, Diversidade e Diferença Cultural – UFRJ)
  40. Educação e Insubmissão – UFRJ
  41. Colemarx – Faculdade de Educação/UFRJ
  42. ASDUERJ (Associação dos Docentes da UERJ)
  43. LabSed/UERJ (Laboratório de Sedimentologia)
  44. MOCLATE (Movimento Classista de Trabalhadores em Educação)
  45. Centro Cultural Nilton Gomes Pereira
  46. ATB (Associação de Trabalhadores de Base)
  47. Coletivo Educartum
  48. ADEP (Ação Direta em Educação Popular – UERJ/Mangueira)
  49. Pré-Vestibular Comunitário Ganga Zumba (Praça Seca)
  50. Comitê Rio de Janeiro da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
  51. Coletivo Arte Mudança Já
  52. GEPECS (Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Crítica Social – Faculdade de Educação/UNICAMP)
  53. ANPUH-PR (Associação Nacional de História, Seção Paraná)
  54. Movimento Pró-Fessores
  55. Núcleo de Educação Popular Delso Gomes
  56. Coletivo ELA (Educação Liberdade para Aprender)
  57. GRUPEES/UFJF (Grupo de Pesquisa, Extensão e Ensino de Sociologia da Universidade Federal de Juiz de Fora)
  58. Associação Círculo Laranja
  59. LABES – Faculdade de Educação/UFRJ (Laboratório de Ensino de Sociologia Florestan Fernandes)
  60. FORGEDE (Fórum Nacional de Gestão Democrática da Educação)
  61. NETSS – Faculdade de Educação/UNICAMP (Núcleo de Estudos, Trabalho, Saúde e Subjetividades)
  62. REPU (Rede Universidade-Escola Pública)
  63. Pré-Vestibular Popular JPAulas
  64. Pré-Vestibular Popular do Bom Pastor
  65. Pré-Vestibular Popular Solidariedade
  66. PVCM (Pré-Vestibular Comunitário Mesquita)
  67. Pré-ENEM Comunitário Agita
  68. FPVP-RJ (Fórum de Pré-Vestibulares Populares do Rio de Janeiro)
  69. DEDU/FFP/UERJ – Departamento de Educação da Faculdade de Formação de Professores
  70. Pré-Vestibular Social Ilê Èkó
  71. Pré-Vestibular Popular do Cerro-Corá
  72. Pré-Vestibular Popular Lima Barreto
  73. ANPEGE (Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Geografia)
  74. DGEO/FFP/UERJ (Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
  75. LIEJA/UFRJ (Laboratório de Investigação, Ensino e Extensão em EJA)
  76. Fórum EJA-RJ
  77. Campanha Nacional pelo Direito à Educação
  78. Pré-Vestibular Popular Akari
  79. NICA (Pré-Vestibular Núcleo Independente e Comunitário de Aprendizagem)
  80. Preparatório Comunitário Paulo Freire
  81. União dos Estudantes de Nova Iguaçu
  82. NuFiPE/UFF (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Política e Educação)
  83. O Boletim Escolar – Faculdade de Educação/UFRJ
  84. Colegiado do Curso de Pedagogia da UFF
  85. REDAP (Rede Diversidade e Autonomia na Educação Pública)
  86. MLC (Movimento Luta de Classes)
  87. UP (Unidade Popular Pelo Socialismo)
  88. Movimento SOS Educação Popular
  89. Afronte! Coletivo de Juventude
  90. Associação Guadá Vida
  91. Associação dos Amigos do Museu Vivo do São Bento
  92. FORAS (Fórum de Articulação da Sociedade Civil)
  93. RUA – Juventude Anticapitalista
  94. Pré-Vestibular Comunitário da Vila Aliança
  95. ABI-Diretoria de Educação (Associação Brasileira de Imprensa)
  96. DCE Mário Prata – UFRJ
  97. Movimento Correnteza
  98. União da Juventude Rebelião/UJR
  99. AMES Rio (Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro)
  100. Coletivo Juntos!
  101. Faculdade de Educação da UFF
  102. SINTUFF (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF)
  103. FLANARQUIA
  104. UBM (Uniao Brasileira de Mulheres)
  105. APPH-Clio (Associacao de Professores e Pesquisadores de História)
  106. FMDM (Forum Municipal dos Direitos das Mulheres)
  107. CASS-UERJ (Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ)
  108. Departamento de Ciências Humanas da Faculdade de Formação de Professores da UERJ
  109. SINDSERJ (Sindicato dos/as Sociólogos/as do Estado do Rio de Janeiro)
  110. FNS-B (Federação Nacional dos Sociólogos)
  111. SINDISEP-RJ (Sindicato Intermunicipal dos Servidores Públicos Federais dos Municípios do Rio de Janeiro)
  112. CEDIPE-GEO (Centro de Documentação, Informação e Pesquisa sobre Ensino de Geografia)
  113. Diário da EJA
  114. SINTUFRJ (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
  115. Flamengo Antifascista
  116. REBRAHIP (Rede Brasileira de História Pública)
  117. NEDDAT (Núcleo de Estudos, Documentação e Dados sobre Trabalho e Educação)
  118. CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
  119. FEMODEP (Fórum Estadual do Rio de Janeiro em Defesa da Formação de Professores/as)
  120. Pré-Vestibular Comunitário Infantes do Lins
  121. PVSS (Pré-Vestibular Social do Salgueiro)
  122. Viramundo: Laboratório de Geografias Populares – UERJ
  123. EAPEB – Faculdade de Educação/UFRJ (Educação Ambiental com Professores da Escola Básica)
  124. ABHO (Associação Brasileira de História Oral)
  125. Escola de Serviço Social da UFF
  126. Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio)
  127. Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro
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Se é viável mudar, por que manter uma Matriz Curricular que exclui disciplinas para 2025, SEEDUC? Nota sobre audiência com a SEEDUC sobre a Matriz Curricular:

A direção do Sepe RJ e uma comissão composta pelo Fórum Estadual de Educação, por representações estudantis da AERJ e do Fórum dos Grêmios Estudantis se reuniram com a SEEDUC, dia 11 de dezembro para discutir a mudança da matriz curricular para 2025. Durante o encontro, o Sepe apresentou uma proposta viável de Matriz Curricular, aprovada em assembleia do sindicato e em plenária dos estudantes, que assegura todas as disciplinas da Formação Geral Básica com, no mínimo, dois tempos semanais em todas as séries.

O Sepe destacou, diante dos baixos resultados educacionais da rede e do elevado índice de evasão escolar, a necessidade urgente de implementar a mudança já em 2025, ressaltando a inexistência de impedimentos legais e comprovando a plena viabilidade da proposta, tanto nos aspectos operacionais quanto financeiros.

Ressaltou ainda que esses estudantes devem ser vistos como pessoas, sujeitos de direitos, e não reduzidos a números. É inadmissível que vidas inteiras sejam comprometidas para manter um modelo que já foi reconhecido nacionalmente, inclusive pelo Congresso, como um fracasso e prejudicial aos estudantes. O Sepe destacou que professores e estudantes não aceitarão iniciar o ano letivo de 2025 sob o peso de uma matriz excludente, que só aprofunda as desigualdades no acesso ao conhecimento crítico e científico, quando existe viabilidade, legalidade e urgência para a aplicação da Matriz Curricular proposta pelo sindicato.

Lembramos ainda, que professores e estudantes acumulam uma série de insatisfações por causa dos repetidos desrespeitos aos seus direitos, como o descumprimento do piso salarial do magistério em conformidade com o Plano de Cargos e Carreiras; a restrição à liberdade das entidades estudantis de promoverem a formação e o fortalecimento dos grêmios estudantis; além da falta de funcionários e das condições precárias de infraestrutura.

A representante do Fórum Estadual de Educação, professora Malvina Tuttman, afirmou que, após uma análise minuciosa, confirmou que a matriz proposta pelo Sepe e pelos estudantes está em conformidade com as diretrizes e legislações vigentes, reforçando a recomendação de sua implementação imediata em 2025, em respeito aos direitos dos alunos que ingressarão no próximo ano. Os estudantes reforçaram que seus direitos não podem ser adiados para 2026 em nome de um suposto melhor planejamento, destacando que é o futuro deles que está sendo gravemente comprometido.

Em seguida, as representações estudantis denunciaram os impactos devastadores da grade atual, que dificultam o acesso às universidades, aumentam a evasão escolar e prejudicam os sonhos de milhares de jovens. O Sepe reiterou que a aplicação da Matriz Curricular proposta já em 2025 não impede que a SEEDUC continue seu planejamento e discussões para 2026. Com base nessas considerações, a Secretaria comprometeu-se a apresentar uma resposta até a próxima quarta-feira e a marcar uma nova reunião para a continuidade das discussões.

Foi reiterado que os estudantes não podem continuar sendo prejudicados em nome de planejamentos futuros. A mudança é urgente e inadiável: a implementação imediata da nova matriz é indispensável para reverter os danos causados pelo modelo atual e garantir uma educação digna, justa e inclusiva. A categoria e os estudantes, junto com toda a comunidade escolar, se manterão vigilantes e organizados em busca de justiça curricular, exigindo que seus direitos não sejam negados em 2025.

Veja pelo PDF abaixo a grade curricular proposta pelo Sepe e o GT do Nem à SEEDUC:
https://seperj.org.br/wp-content/uploads/2024/12/Apresentacao_Plebiscito_GradeCurricular25-2.pdf

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destaque-home, Estadual, Todas

Sepe realizou ato na tarde desta segunda-feira (09), no auditório da ABI, para apresentar os dados da pesquisa e do plebiscito realizados pelo Grupo de Trabalho (GT) do sindicato que discute o ensino médio na educação pública estadual do Rio de Janeiro e propõe políticas para a criação de um currículo democrático e inclusivo para as escolas da rede, em oposição à reforma do ensino que criou o Novo Ensino Médio (NEM).

Presentes ao evento, a coordenadora-geral do Fórum Estadual de Educação RJ (FEERJ), professora Malvina Tuttman (Unirio), e o coordenador que assumirá o Fórum em 2025, professor Waldeck Carneiro (UFF), além de representantes de diversas entidades da educação.

Malvina, em sua fala, disse que estudou o material apresentado pelo GT: “de altíssima qualidade. Com ele, vamos mediar as discussões com o Estado”. Ela também convidou todas as entidades presentes a participarem do FEERJ: “Espaço importante de resistência”.

O professor Waldeck cumprimentou o Sepe pela realização do debate, como também o estudo que foi feito pelo GT: “É muito importante fazer o debate sobre a importância da defesa uma grade curricular de formação geral inclusiva. O ENEM está sofrendo uma queda de participação devido à limitação do concurso e o menor envolvimento de estudantes carentes”.

A pesquisa e o plebiscito fazem parte do esforço do GT para que seja implementada uma nova matriz curricular no ensino médio das escolas estaduais, em que são garantidos, no mínimo, dois tempos de todas as disciplinas em todas as séries, contra o que vem sendo implementado pela Secretaria de Estado de Educação RJ (Seeduc).

ABERTURA DO EVENTO

O ato foi aberto pela diretoria do Sepe, por integrantes do GT e estudantes, que explicaram os motivos da criação do grupo de trabalho, desde o acordo composto na greve de 2023, em que a Seeduc se comprometeu em não retirar disciplinas da matriz, o que não vem cumprindo. A proposta de matriz curricular foi apresentada pelo GT e aprovada em assembleia da rede estadual.

Na abertura do evento, representantes dos estudantes denunciaram a exclusão que vem sendo causada pela atual matriz curricular. Eles foram unânimes em dizer que a mobilização da comunidade escolar é fundamental para a criação de uma grade curricular na rede pública mais equânime, em relação aos colégios privados.

Justiça curricular para os estudantes da rede estadual é o que quer o Sepe. A realidade hoje, nas escolas, é a de alunos sem matérias básicas como química, física, filosofia entre outras, o que amplia o fosso entre estudantes de escolas privadas e públicas.

Em seguida, o GT apresentou os dados sobre a matriz que queremos, fazendo a comparação entra grades da Seeduc com colégios de excelência, como o São Bento, 1º colocado no ranking nacional do ENEM e que não retira disciplinas da formação geral básica; comparou, também, com o Colégio Pedro II e com o Colégio Itapuca (Niterói). Em todas as comparações, foi comprovada uma enorme diferença entre as grades.

Os dados mostram que a matriz bancada pela Seeduc impacta e prejudica a atuação do estudante no ENEM; mostram que o Novo Ensino Médio aprofundou as dificuldades que já existiam.

Além disso, o Brasil paga os piores salários entre os 40 países mais ricos (OCDE) e o Rio de Janeiro é o que paga o pior salário no País, trazendo um tremendo impacto negativo econômico, social e cultural para o nosso Estado.

Foi mostrado que a Seeduc pode ampliar a grade curricular, mas se recusa a fazê-lo e se isola da sociedade civil.

Em relação ao plebiscito feito pelo GT, professores e estudantes de 600 colégios estaduais participaram, com cerca de 3.500 votos; 97,4% dos votantes querem uma escola com justiça curricular e estão insatisfeitos com a matriz da Seeduc; apenas 2,6% querem manter a grade da Seeduc; 71% dos votantes foram professores e 20% de estudantes. O relatório final será apresentado em março de 2025.

REPRESENTANTES DE ENTIDADES 

Em seguida, foi aberta a fala para os representantes de entidades, iniciando pela ABI, que cedeu o local, tendo falado o conselheiro Chico Teixeira “Temos enorme prazer de ceder nossa estrutura em defesa da educação pública”.

Vanderleia Aguiar, mãe de aluna da rede e diretora do Sepe: “É um crime o que estão fazendo com a juventude, com uma precarização que vem de todos os lados, seja na vida, seja na educação”.

Flávia Vianna do Fórum de Pré-vestibulares Populares RJ: “Seeduc comete um crime para com os estudantes da rede estadual. Inclusive a procura por vagas nos cursos em 2024 foi enorme porque a grade da Seeduc não dá condições para o estudante fazer o ENEM”.

Renata Aquino do Observatório Nacional de Violência Contra Educadores (UFF): “Estamos vendo uma grande violência contra os educadores e ao invés de o Estado ocupar o seu espaço exigido por lei, obriga a sociedade organizada a ter que atuar”.

Charles da França da Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB): “Com o plebiscito e a pesquisa, o Sepe atua de forma democrática no debate sobre educação; é o contrário da atuação da Seeduc. Mas a retirada de disciplinas da grade está acontecendo em vários estados e não só no Rio. A AGB se coloca à disposição do Sepe nessa luta”.

Antônio Cláudio Menezes do Sindicato dos Sociólogos: “A grade curricular da Seeduc que veio com a reforma do ensino médio é um ataque neoliberal à educação pública e essa reforma veio junto com a reforma trabalhista de 2017 e com a reforma previdenciária de 2018”.

Tiago Esteves da Associação Brasileira de ensino de Ciências Sociais: “Não é uma luta só do Estado do Rio: sete estados já publicaram a grade curricular para 2025 com matrizes prejudicadas, trazendo perdas significativas para os estudantes. É importante ter um movimento nacional para ter todas as disciplinas em todas as séries do ensino médio”.

Alessandra Nicodemos da UFRJ e do Fórum EJA: “Quero saudar a iniciativa do Sepe. É importante que os professores e estudantes sejam protagonistas do debate. A garantia da equidade é a garantia de o jovem entrar na universidade. A luta por uma matriz curricular justa para todos também significa ampliar o universo de pensamento para cada cidadão”.

Márcia Alvarenga da Faculdade de Formação de Professores da UERJ: “Trazer dados é muito importante para a sociedade compreender o problema da grade escolar. Também parabenizo o trabalho dos cartunistas do EduCartun. Lutar pela justiça curricular é lutar contra o apartheid curricular”.

Andrea Cassa do “PODCassa” de mídia alternativa: “Qual o motivo que a Seeduc alega pra não implementar a grade curricular que o Sepe traz? A matriz da Seeduc traz precarização do ensino e a exclusão de nossos alunos“.

Marcio Franco da Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado RJ), que congrega os Sindicatos dos Professores (Sinpros) em todo o Estado: “A Feteerj congrega os Sindicatos dos Professores (Sinpros) que trabalham nas escolas privadas. Defendemos a rede pública acima de tudo; na defesa de uma grade curricular justa e inclusiva. Temos que mostrar à sociedade o porquê de nossas lutas”.

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Está ocorrendo agora, no Largo da Carioca, ato em protesto contra a tentativa de golpe orquestrada no Brasil e pela punição para todos os envolvidos nos crimes contra a democracia, a sociedade e o Estado brasileiro.

As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem movimentos sociais de todo o Brasil, estão realizando esse ato em todo o País, para se mobilizarem neste dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Este será um dia de denúncia, pois, recentemente, foi exposta uma trama golpista que envolvia a tentativa de assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

O protesto exige que Jair Bolsonaro, mais 36 indiciados pela PF e todos os golpistas sejam presos e responsabilizados. Não aceitaremos nenhuma anistia àqueles que ameaça a liberdade do povo brasileiro. Vamos pra rua exigir punição aos golpistas para que não se esqueça e nunca mais aconteça!

Daqui a pouco, haverá passeata do Largo da Carioca até a Praça XV, onde ocorrerá um ato-show com a presença de artistas, movimentos sociais e parlamentares.

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Nesta segunda-feira, 9 de dezembro, às 14h, será realizado no auditório do 7º andar da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araújo Porto Alegre, nº 71, evento do Grupo de Trabalho do Sepe (GT Ensino Médio) que analisa e denuncia os graves problemas da aplicação do Novo Ensino Médio (NEM) na rede estadual do Rio de Janeiro.

O sindicato também está realizando um plebiscito online até o dia 8/12,  em que pergunta à comunidade escolar das escolas públicas e demais cidadãos sobre as duas propostas de matriz curricular para o Ensino Médio: a do Sepe, apresentada inúmeras vezes à Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC), que garante todas as disciplinas essenciais com, no mínimo, dois tempos em todas as séries; e a grade curricular feita pela SEEDUC, que não preenche os requisitos mínimos para que os estudantes tenham uma formação de qualidade, prejudicando sua capacidade de prestar o vestibular e, consequentemente, seu acesso ao ensino superior, além de tornar mais precário o ensino público.

Até o momento, já votaram cerca de 3 mil pessoas no plebiscito, que pode ser acessado, até 08/12 – clique aqui para acessar.

O GT do Sepe, na atividade do dia 9, além de apresentar os dados do plebiscito, vai comparar a matriz curricular de estudantes da rede estadual RJ com colégios privados de excelência e outras redes estaduais do País.

Informamos, também, que o Sepe solicitou, com urgência, audiência com a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, para discutir, especificamente, a questão da matriz curricular 2025; a SEEDUC marcou a audiência para o dia 11.

NOVO ENSINO MÉDIO IMPACTOU NEGATIVAMENTE PERFORMANCE DE ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS NO ENEM

A redução da matriz curricular causada pelo NEM impactou fortemente o ensino da rede estadual, provocando enorme defasagem do conteúdo que é oferecido aos alunos, se comparado aos estudantes da rede privada. Esta situação é comprovada principalmente quando da realização do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Com a redução da matriz, os alunos da escola pública competem de forma desigual por causa da perda de conteúdos importantes para sua formação pedagógica.

Com o nome: “Que grade curricular queremos em 2025”, o ato também vai denunciar a negativa do governo do Estado de se adequar à nova legislação do ensino médio aprovada pelo Congresso este ano. O governo iniciou a aplicação do NEM em 2021, mas já anunciou que não poderá aplicar a nova lei ano que vem.

O Sepe pediu à direção da ABI para sediar o evento, tendo em vista a longa trajetória de lutas da entidade em defesa da soberania do País, um sentimento profundamente ligado à defesa da educação pública. O sindicato também irá convidar a imprensa a participar para receber os dados em primeira mão.

Foram convidados diversas personalidades e entidades do campo de defesa da educação pública para participarem da atividade, entre elas, já confirmadas: professora Malvina Tutman (Unirio/FEERJ); professor Waldeck Carneiro (UFF/ FEERJ); professora Marcia Alvarenga (FFP/UERJ); e a professora Alessandra Nicodemos (UFRJ).

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