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A direção do Sepe definiu a data da assembleia da rede estadual: 13 de setembro (sábado), às 14h, no Club Municipal, na Tijuca (Rua Haddock Lobo, nº 359/Auditório do 4º andar). Pela manhã, haverá reunião do Conselho Deliberativo da rede, no mesmo local. A assembleia marca a abertura da luta dos profissionais das escolas estaduais no segundo semestre, com os seguintes objetivos:

Implementação do piso nacional do magistério e do piso para os funcionários;

Pagamento das parcelas restantes da recomposição acordada pela ALERJ e governo;

Incremento da campanha salarial 2025, com a reivindicação de reajuste para cobrir as perdas salariais dos últimos anos.

A nova direção do Sepe também aprovou um calendário de mobilização em agosto e setembro (abaixo).

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CALENDÁRIO

13 de setembro (sábado): Assembleia da rede estadual Sábado, às 14h –Club Municipal – Conselho Deliberativo na parte da manhã;

CALENDÁRIO ATÉ A ASSEMBLEIA

* Visitas às escolas com material do Sepe;

* Eleições de representantes de escola;

* Corrida aos Gabinetes na ALERJ com a pauta da categoria, solicitando reunião com a Presidência;

* Assembleias locais, nas regionais e núcleos (até 11/09).

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O Sepe conclama as entidades sindicais e populares, mandatos parlamentares e demais instituições da sociedade civil a aderirem ao manifesto de repúdio às perseguições políticas e à demissão na Seeduc-RJ – formulário de adesão após o texto do manifesto a seguir:

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) vem a público denunciar e convocar todas as entidades que integram o movimento social organizado e a sociedade civil em geral para que, junto com a categoria, venham também manifestar todo o repúdio à escalada do autoritarismo do governo Cláudio Castro, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC).

No dia 11 de agosto, a Secretaria publicou no Diário Oficial do Estado RJ a demissão arbitrária do professor da rede estadual de educação, João Paulo Cabrera, e a suspensão dos professores Stefanini Mendonça (120 dias), Andrea Cassa (20 dias), e Mônica Lemos (20 dias). Todas as punições aconteceram sem o devido respeito ao amplo direito de defesa e aos trâmites processuais e são uma confirmação das denúncias do sindicato nos últimos anos sobre o avanço do autoritarismo em nosso Estado.

O incremento do número de Processos Administrativos (PAD) e sindicâncias abertas pela SEEDUC contra profissionais de educação nos últimos anos levou o Sepe a criar um Grupo de Trabalho (GT) sobre Perseguição Política, percebendo um aumento exagerado no número de profissionais de educação respondendo a este tipo de procedimento. Este GT, em parceria com o Observatório Nacional de Violência Contra os Educadores da Universidade Federal Fluminense (ONVE/UFF) produziu um relatório divulgado em julho deste ano que comprova a violência da perseguição política contra a categoria: entre janeiro de 2020 e maio de 2024 foram abertas 1.320 sindicâncias contra profissionais de educação da rede estadual do Rio de Janeiro, praticamente uma por dia.

Tais procedimentos são levados a cabo pela Corregedoria da SEEDUC, sob a liderança de um corregedor militar, pouco afeito à dinâmica do chão das escolas e muito menos das relações existentes no contexto escolar.

No caso das últimas punições, envolvendo os quatro professores, diversos fatos apontam que o ato se trata de uma perseguição política do governo estadual, dada a atuação dos envolvidos em atividades de defesa dos direitos e da valorização dos profissionais de educação da rede estadual. Os profissionais alegam que vários erros que comprometem o devido processo foram cometidos, tais como: o impedimento de que a defesa se manifestasse após a finalização do relatório e da apresentação de provas, além da falta de diligências e da negação do amplo direito à dos mesmos à defesa.

O pico de aberturas de sindicâncias ocorreu em 2022, ano eleitoral, quando quase 500 procedimentos foram abertos. Um dos casos emblemáticos é o da professora Daniela Abreu, de Magé, que foi perseguida, precisou mudar de escola e responde a processos administrativos.

O Sepe conclama toda a sociedade e às entidades ligadas ao movimento social para que se juntem a nós no repúdio e na luta contra a falta de democracia da SEEDUC e contra toda e qualquer perseguição.

Instituições que queiram aderir ao manifesto, clique aqui para acessar o formulário eletrônico.

Iremos disponibilizar em breve o formulário para apoios individuais.

Instituições, mandatos parlamentares e personalidades que aderiram:

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE);
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE;
Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (Abecs);
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope);
Associação Brasileira de Ensino de Filosofia (ABEFil);
Associação de Professores de Filosofia do Rio de Janeiro (Aprofil-RJ);
Comitê Rio da Campanha Nacional pelo Direito à Educação;
Federação Nacional dos Sociólogos -Brasil (FNS-B);
Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB);
Fórum Estadual de Educação RJ (FEERJ);
Movimento Nacional Quilombo Raça & Classe (MNQRC);
Observatório do Ensino Médio;
Professores contra o Escola sem Partido (PCESP);
CSP – Conlutas;
CST-UIT (Corrente Socialista dos Trabalhadores-União Internacional dos Trabalhadores)
Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (FETEERJ);
Sindicato dos Professores de Nova Friburgo e Região (Sinpro-NF);
Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II;
Mandato do deputado Estadual Flavio Serafini (PSOL);
Mandato professor Josemar (Psol);
Mandato da deputada estadual Renata Souza (PSOL);
Mandato do deputado estadual Yuri Moura (PSOL);
Ex-vereadora Luciana Boiteux;
Coletivo de Estudos Interseccionais em Educação e Ciências (INTERSECS) da UERJ;
Instituto Paulo Fonteles de Direitos Humanos (repres. RJ);
Sepe Barra Mansa;
Sepe Itatiaia;
Sepe Nilópolis;
Sepe Niterói;
Sepe Nova Friburgo;
Sepe Paraíba do Sul;
Sepe Pinheiral/Piraí;
Sepe Porto Real/Quatis;
Sepe Regional 2;
Sepe Regional 6;
Sepe Resende;
Sepe Volta Redonda;
Sepe Três Rios;
Sepe Petrópolis;
Sepe Rio das Ostras/Casimiro de Abreu;
Sepe São Gonçalo;
SepeI taguaí;
Sepe Regional 1;
Sepe Regional 3;
Regional 7 do Sepe;
Sepe Costa Litorânea;
Sepe Lagos; 
Sepe Costa do Sol; 
Sepe Miguel Pereira
Trabalhadoras e Trabalhadores na Luta Socialista (TLS);
Resistência – PSOL;
Insurgência – PSOL;
RUA Juventude Anticapitalista;
AFRONTE;
Movimento de Educação Popular Esperança Garcia;
Campo Classista Combativo e Independente (CCCI);
Coletivo de Educadores Municipais de Maricá;
Coletivo ELA Educação Liberdade para Aprender;
Coletivo Resistência/RJ;
Coletivo Unidade e Luta/RJ;
Educação em Combate;
@podcassa – o podcast em defesa da Educação;
COLETIVO VOZ MATERNA;
Rede Educa-Afro;
Fórum Estadual dos Segmentos da Educação Pública do Estado do Rio de Janeiro;

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Nesta quinta-feira, dia 14, a partir de 10h, a Subcomissão de Valorização dos Profissionais de Educação da Câmara dos Deputados em Brasília irá discutir a contabilização do tempo de planejamento dos professores. No ano passado, a SME-RJ mudou a forma de contar a hora-aula e criou a minutagem na rede municipal. Isso aumentou o número de turmas e alunos para cada professor, diminuindo o tempo de planejamento.

O coordenador do Sepe, Diogo Andrade, irá participar da audiência, representando o sindicato, que terá a presença de representantes do MEC, CNTE e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

A comissão é presidida pelo deputado federal Tarcisio Motta (PSOL-RJ), ex-diretor do Sepe.

Acompanhe a audiência pelo YouTube da Câmara – clique aqui para acessar.

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Em matéria do portal Brasil de Fato, a jornalista Clivia Mesquita repercute a demissão pela SEEDUC do professor João Paulo Cabrera, além da suspensão de mais três professores, em um ato de perseguição política denunciado pelo Sepe.

Em um trecho da matéria, o BDF afirma: “Voz ativa na luta dos professores contra o novo Ensino Médio e a precarização da educação pública, Cabrera também é cartunista, apoia o movimento estudantil e faz parte da coordenação colegiada do Fórum Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Ao repudiar a medida, a entidade afirma que o processo ocorreu de forma controversa e sem direito a ampla defesa. E ainda que “não tolerará perseguição, assédio, censura ou ataque à liberdade de ensino e opinião, práticas autoritárias que ofendem a educação democrática”.

A matéria pode ser lida clicando aqui.

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O Sepe se solidariza com a vereadora Professora Lívia Miranda (PCdoB), vítima de ataques virtuais lesbofóbicos nas redes sociais. No dia 11 de agosto, a parlamentar foi até a Cidade da Polícia no Rio de Janeiro para prestar queixa na Delegacia de Crimes de Informática depois que foi alvo de ataques com conteúdos de ódio, discriminação de gênero e incitação à violência sexual. Segundo ela, uma publicação nas redes sociais distorce um projeto de lei feito por ela que versava sobre doação de leite humano e convocou homens para praticarem atos obscenos na porta do seu gabinete.

A página onde foi feita a postagem é volta para atacar e descridibilizar a atuação da vereadora por causa da sua orientação sexual: Lívia é a primeira parlamentar assumidamente lésbica de Petrópolis. A delegacia enquadrou o caso como difamação, mas a advogada da vereadora solicitou que o ataque seja classificado como violência política de gênero.

Os profissionais de educação do Rio de Janeiro se colocam ao lado da vereadora Professora Lívia Miranda, expressando toda a nossa solidariedade a ela e repúdio contra as redes de ódio que infestam o mundo virtual, onde os criminosos atuam maculando e atacando a imagem das pessoas com atos que, na verdade, são crimes e como tais devem ser punidos com todo o rigor da lei.

Casos como o da parlamentar são uma prova do quanto é necessário que o Congresso Nacional crie uma legislação sobre a regulamentação das mídias digitais, que impeça que estas continuem sendo utilizadas por criminosos para disseminar o ódio, os atos antidemocráticos, a desinformação e a intolerância. Em pleno mês da visibilidade lésbica, o ataque contra a professora Lívia Miranda, além de toda a violência do conteúdo destilado nas mensagens é um incentivo claro para a perpetuação do cometimento de agressões virtuais deste tipo, que muitas vezes levam à sua concretização no mundo real.

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O Sepe RJ repudia a decisão da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) que, na segunda-feira, dia 11 de agosto, demitiu arbitrariamente e sem o devido respeito ao direito de defesa o professor João Paulo Cabrera e suspendeu os professores Stefaninni Mendonça (120 dias); Andrea Cassa (20 dias) e Mônica Lemos (20 dias). A punição aos profissionais é uma confirmação das denúncias do sindicato nos últimos anos sobre o avanço do autoritarismo no governo estadual, sobretudo na SEEDUC, com o aumento exacerbado do número de processos administrativos (PADs) e sindicâncias levadas a cabo por uma corregedoria do órgão, sob a liderança de um corregedor militar, pouco afeito à dinâmica do chão das escolas e muito menos das relações existentes no contexto escolar.

Segundo a publicação no Diário Oficial do Estado do dia 11/8/2025, a Secretaria estaria punindo os quatro profissionais por questões administrativas, no tempo em que eles ocuparam cargos na gestão do Colégio Estadual André Maurois. Mas diversos fatos apontam que o ato se trata de uma perseguição política do governo estadual, dada a atuação dos envolvidos em atividades de defesa dos direitos e da valorização dos profissionais de educação da rede estadual.

Os profissionais contestam a punição, alegando que vários erros que comprometeriam o devido processo foram cometidos, tais como: o impedimento da defesa se manifestar após a finalização do relatório e da apresentação de provas, além da falta de diligências e da garantia do amplo direito à dos professores à defesa.

Cabrera, inclusive, tem sofrido perseguições por parte da SEEDUC nos últimos anos, com abertura de várias sindicâncias e PADs, já que o profissional também exerce a função de chargista/cartunista, tendo participado ativamente das denúncias sobre as perseguições políticas na SEEDUC, como integrantes do Grupo de Trabalho (GT) do Sepe sobre a questão e sendo um dos principais responsáveis pela edição do Relatório deste GT, em parceria com o Observatório nacional de Violência Contra os Educadores da Universidade Federal Fluminense (ONVE/UFF). O relatório (http://bit.ly/41v4OmA) apurou que, entre janeiro de 2020 e maio de 2024 foram abertas 1.320 sindicâncias contra profissionais de educação da rede estadual do Rio de Janeiro, praticamente uma por dia.

O pico de aberturas de sindicâncias ocorreu em 2022, ano eleitoral, quando quase 500 procedimentos foram abertos. Um dos casos emblemáticos é o da professora Daniela Abreu, de Magé, que foi perseguida, precisou mudar de escola e responde a processos administrativos.

Na decisão desta semana, além de Cabrera, é necessário destacar a atuação política e sindical de outros profissionais punidos pela Seeduc, como a professora Andrea Cassa, ativista, comunicadora popular e militante histórica nas lutas da categoria e pela educação, suspensa por 20 dias.

O Sepe repudia a decisão da Seeduc e toda e qualquer perseguição. O sindicato está analisando as medidas cabíveis e convoca a categoria a estar em alerta para se somar aos próximos passos contra a arbitrariedade.

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A direção do Sepe marcou as datas da realização das assembleias gerais da rede estadual e da rede municipal do Rio de Janeiro. As duas plenárias são importantes, pois marcam a abertura da luta da categoria nas duas redes neste segundo semestre de 2025.

No dia 13 de setembro, a rede estadual realiza assembleia em local a ser definido, a partir das 14h. Na parte da manhã haverá um Conselho Deliberativo do estado. O Sepe convoca os profissionais das escolas estaduais para discutir a nossa pauta de reivindicações, com foco na luta pelo pagamento das parcelas restantes da recomposição salarial dos servidores estaduais e no reajuste salarial para cobrir as perdas salariais da categoria ao longo dos últimos anos.

Já no dia 20 de setembro, será a vez da realização da assembleia geral da rede municipal do Rio de Janeiro, também em local a ser definido, a partir das 14h. Na pauta da assembleia, a categoria discutirá a campanha salarial da rede municipal RJ 2025; 1/3 de planejamento e minutagem, questões de saúde da categoria por causa da sobrecarga e das péssima condições de trabalho, entre outros pontos. Na parte da manhã, será realizado o Conselho Deliberativo da rede municipal RJ em local a ser definido.

PREPARAÇÃO

Além da definição das datas, a nova direção do Sepe, em sua primeira reunião, aprovou também um calendário de mobilização, com reuniões específicas, visitas às escolas com materiais do sindicato e eleição de representantes de base, em agosto e setembro. Além destas iniciativas, o sindicato também fará neste período ida às Casas Legislativas, percorrendo gabinetes e pressionando deputados estaduais e vereadores, com as nossas pautas de reivindicações.

FAÇA O DOWNLOAD DOS CARTAZES
Cartaz assembleia da rede municipal RJ (PDF – A3)
Cartaz assembleia da rede estadual (PDF A3)

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O Sepe comunica com pesar o falecimento do advogado Carlos Alberto do Nascimento Paladino, ocorrido no último sábado, dia 9 de agosto. Como advogado, Carlos Alberto Paladino teve uma forte atuação junto aos  agentes de Educação Infantil da Categoria. O corpo do profissional foi cremado neste domingo, dia 10 de agosto, no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju.

O Sepe e a categoria se colocam ao lado dos familiares e amigos do Dr. Carlos Alberto Nascimento Padilha neste momento de tristeza e de pesar.
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O Sepe comunica o falecimento do publicitário Francisco Hayle Gadelha Pereira.

Gadelha realizou campanhas publicitárias para o Sepe, incluindo aquela que comparava os salários dos professores da rede municipal do Rio a um cacho de bananas. A campanha, em 1992, causou grande impacto.

A direção do Sepe se solidariza com os familiares e amigos de Gadelha.

O velório será neste domingo, 10/08, na Capela Premium do Crematório São Francisco Xavier (Caju), a partir de 12h.
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Na tarde desta quinta-feira (07/08), a Comissão de Servidores Públicos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), presidida pelo deputado estadual Flavio Serafini (PSOL), realizou uma audiência pública para debater a situação dos servidores da extinta FAEP (Fundação de Apoio à Escola Pública), que reivindicam a migração para a FAETEC (Fundação de Apoio à Escola Técnica) desde os anos 1990.

Durante o debate, o subsecretário executivo da SEEDUC, Windson Maciel, anunciou que, a partir de setembro, nenhum servidor ex-FAEP lotado na SEEDUC receberá menos que um salário mínimo. Além disso, informou que também no pagamento de setembro os valores dos triênios e gratificações serão atualizados conforme os vencimentos.

A SEEDUC também informou que criou uma nomenclatura específica para identificar esses servidores; no caso, a volta do nome “CIEP” à nomenclatura do cargo. Esse passo tem como objetivo uma futura adequação dos cargos ao plano de carreira da FAETEC e o alinhamento com o orçamento estadual de 2026 (Lei Orçamentária Anual – LOA).

Também foi destacado que o governo do estado terá que aderir ao PROPAG (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados), ajuste fiscal proposto pelo governo federal. Como o programa exige investimentos em educação técnica de nível médio, a migração dos servidores ex-FAEP pode ser incluída nesse processo.

A coordenadoras gerais do Sepe, Helenita Beserra e Rosilene Almeida da Silva, participaram da mesa da audiência e reafirmaram o apoio à histórica reivindicação dos servidores: a migração para a FAETEC, com garantia de isonomia salarial e inclusão no plano de carreira da fundação, incluindo a retroatividade dos pagamentos devidos.

A luta destes servidores é legítima e o atendimento da sua reivindicação pela migração (tanto dos ativos como dos aposentados) é uma questão de reparação de uma injustiça, que provocou ao longo desses anos todos um sério prejuízo para os servidores: ao entrar nos quadros da Fundação, eles recebiam em torno de 3,5 salários. Atualmente, os vencimentos deste segmento da categoria são menores do que o salário mínimo.

Presentes também à audiência, fazendo parte da mesa de condução da reunião, os deputados estaduais Luis Paulo (PSDB), vice-presidente da Comissão, e Josemar (PSOL), que inclusive foi servidor da FAEP; além de Alexandre Valle Cardoso, presidente da FAETEC, e Claudia Oliveira, servidora concursada da extinta FAEP.

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ENTENDA MAIS SOBRE A SITUAÇÃO

Os funcionários ativos e aposentados ex-FAEP ingressaram no órgão extinto através de concurso público realizado em 1993 e, por um erro da administração estadual, houve a transferência deles para a SEEDUC como se fossem funcionários da Secretaria Extraordinária de Programas Especiais.

Com a transferência em 1995, esses servidores tiveram seus salários reduzidos e igualados aos funcionários da SEEDUC. O nome “CIEP”, unidades para as quais eles prestaram concurso para trabalhar, foi retirado da nomenclatura do cargo, o que provocou a perda da identidade deles com o concurso prestado em 1993, desrespeitando o edital do processo seletivo em que foram aprovados e o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, que garantem a legitimidade do concurso público.

Assim, após a extinção da FAEP e a reestruturação do órgão, que em 1997 passou a se chamar FAETEC, parte dos aprovados, cerca de 4 mil, foi incorporada de forma provisória pela SEEDUC, mas nunca teve cargos e salários devidamente regularizados e equiparados com os servidores da Faetec.

Quando a SEEDUC foi convocada para cumprir com suas obrigações e regulamentar a vida funcional dos ex-FAEP foi descoberto que, após mais de três décadas, eles não se encontram enquadrados no órgão e que, na prática, não estão nos quadros de nenhuma outra secretaria.

A FAETEC, por sua vez, está se negando a aceitar esses servidores de volta. Esquecendo que eles são os primeiros concursados da FAEP, o órgão que, mais tarde, foi extinto para vir a denominar-se FAETEC.

No final de 2022, a ALERJ aprovou o Projeto de Lei 6.141/2022 que abriu a opção dos servidores para migrarem para os quadros da FAETEC. O PL, no entanto, foi vetado pelo governador Cláudio Castro.

Após muita pressão do Sepe e dos servidores, em abril de 2023, a SEEDUC anunciou a criação do Grupo de Trabalho, com a participação do Sepe e dos principais órgãos estaduais envolvidos na situação, para elaborar um estudo técnico sobre a viabilidade e instrumentalização da migração desses servidores.

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