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O jornal O Globo informou nesta terça-feira (29/10) que o prefeito Eduardo Paes enviará Projeto de Lei ainda hoje para a Câmara de Vereadores com a proposta de mudar a forma de contagem de horas-aula dos professores(as) da rede municipal do Rio de Janeiro, prejudicando imensamente a categoria.

Essa informação foi dada após o prefeito ter anunciado nas redes sociais, no dia 21/10, junto ao secretário Renan Ferreirinha, o pagamento do 14º, espinha dorsal da política meritocrática de seu governo: “Hoje, eu estou bondoso”, disse Paes. Menos de uma semana depois de dizer que estava “bondoso”, vem o pacote da maldade, anunciado na imprensa: para 2025, a prefeitura quer adicionar praticamente uma semana de trabalho à carga horária dos professores de 40h.


Ele quer mexer na contagem do tempo da hora-aula: deixar de considerar o que é desde sempre – 1 hora/aula equivalente a 50 min para um cálculo de minutos trabalhados, o que fará com que o os docentes passem de 26 para 32 tempos em sala de aula. Ao final de um mês, serão 24 tempos a mais ministrados por cada professor de 40 horas. Com isso, o tempo reservado para o planejamento e correções cairá de 14h para 8h por semana.

O Sepe conclama a categoria a reagir – contate desde já os vereadores (clique aqui para acessar os contatos) e exija que não aprovem essa barbaridade contra a educação. Convocamos todos a permanecer em alerta, para o dia da votação – acompanhe em nossas redes sociais comunicados e convocações para a luta contra este projeto. E compareça em nossa próxima assembleia da rede municipal, na segunda-feira, 04/11, às 18h, híbrida, com a parte presencial na sede do Sepe.

DESVALORIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE

No entendimento do Sepe, a mudança vai gerar aumento da carga horária de trabalho, que já é pesada, sem aumento de salário, atingindo inclusive a lei federal do Piso Nacional.

O 1/3 de planejamento extraclasse é lei e o MEC já se posicionou que o piso é referente à hora aula e não à “hora relógio”. Mesmo assim, a prefeitura segue sem cumprir o tempo extraclasse, principalmente na educação infantil.

Na prática, com esse PL, a prefeitura quer mascarar a carência de professores na rede e diminuir e até mesmo acabar com a “dupla” e “tripla” regências; claro que isso significará o aumento da carga horária de trabalho, com o adoecimento da categoria, que já é sintomático e crescente – e com esse PL a saúde do professor tende a piorar.

A fórmula utilizada pela dupla Paes/Ferreirinha tem um objetivo: tirar o máximo possível dos profissionais de educação sem precisar fazer novos investimentos em concursos públicos, além de reduzir o pagamento das duplas e triplas jornadas dos professores – lembrando que, por causa do arrocho salarial, essas horas extras garantem um salário um pouco melhor para a categoria. Convenhamos, nem mesmo o falido governo do Estado ousou ataque tão vil à carreira docente.

As consequências de um aumento do tempo de interação entre professores e alunos sem o correspondente em salário são óbvias: adoecimento e abandono da carreira.

RESPEITE QUEM EDUCA

O secretário Renan erra gravemente, como está grafado na matéria de O Globo, ao comparar a Educação à Guarda Municipal, o que demonstra insensibilidade para lidar com as peculiaridades da pasta que administra: professores têm um complexo trabalho de ensinar e educar crianças e adolescentes em salas de aula lotadas, muitas vindas de situações de vulnerabilidade social por diversos fatores como violência e fome.

Além disso, não é verdade que a decisão judicial que o Sepe ganhou alterou uma lógica tradicional de distribuição de carga horária, derrubando uma ilegalidade evidente. A Justiça restabeleceu a isonomia no tratamento da carga horária que estava distorcida pela invenção de obrigar professores de 40h darem 32 tempos, em desacordo com a lei federal do 1/3.

Paes e Ferreirinha, com esse novo ataque aos direitos dos profissionais de educação, querem, de fato, tornar inviável ser professor(a) no município do Rio.

NÃO ACEITAREMOS! ABAIXO O PL!

Cobramos desde já que os vereadores não discutam a jato esse projeto. Trata-se de uma mudança estratégica e que irá mexer com a rede municipal por muitos anos, senão em definitivo, atacando duramente as condições de vida da categoria.

Nossa defesa contra esse PL é o que, historicamente, reivindicamos: contratações através de concursos públicos, para enfrentar o alto número de temporários na rede municipal; reajuste salarial com a recuperação das perdas; convocação dos aprovados e migração para ampliar a carga horária de quem deseja – e pagando por esse trabalho.

Nessas salas de aula lotadas, há cada vez mais alunos que deveriam ter garantido seu direito de uma educação inclusiva, com mediadores, mas esse é um profissional cada vez mais raro na rede municipal RJ. O professor precisa ser um profissional polivalente: especialista atualizado em sua disciplina, mediador de conflitos sempre presentes na escola, um agente que promove a inclusão de alunos com deficiência.

Por último, cabe informar também, diferentemente do que fala a matéria, que a direção do Sepe não foi contatada pelo jornal O Globo e por isso não pôde responder.

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O Coletivo de Funcionários Administrativos do Sepe realizará o seu seminário de formação política no dia 09 de novembro, das 8h às 18h, na UERJ, com o tema: Integrar e lutar – a nossa resistência não pode ser terceirizada.

A programação será divulgada em breve, juntamente com o acesso de inscrição online.

Os funcionários das escolas irão discutir no evento a luta contra o processo de terceirização que vem precarizando o setor público, além de outras questões fundamentais, tais como: conjuntura, saúde do trabalhador e as estratégias de luta e de mobilização para garantir direitos e conquistas para a categoria.

Servidor, participe do seminário do Sepe!

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Nesta quinta-feira (24/10) o Sepe participou do Dia Nacional de Mobilização e Luta contra a PEC 66/2023 e os confiscos previdenciários, convocado por diversas entidades nacionais, como a CNTE, à qual o sindicato é filiado.

O ato no Rio de Janeiro aconteceu na parte da manhã, em frente à Assembleia Legislativa. Com a participação de aposentados(as) e servidores da ativa, a categoria defendeu que o STF derrube o confisco das aposentadorias e pensões, parte da EC 103/2019. Antes da reforma, essa cobrança previdenciária aos aposentados e pensionistas só era aplicada em quem recebia acima do teto do INSS, hoje em R$ 7.786,02. Com a reforma da Previdência, no governo Jair Bolsonaro, o desconto foi estendido, retirando ainda mais a dignidade de quem trabalhou e contribuiu por toda a vida.

O ato teve a participação dos deputados estaduais Flavio Serafini e Professor Josemar.

Leia as reivindicações:

– Contra o confisco nas aposentadorias, criado pela reforma da previdência de 2019;

– Contra o Decreto de Claúdio Castro que rouba verbas do RioPrevidência;

– Em defesa do orçamento para o Piso nas carreiras dos profissionais da educação;

– Contra os dispositivos da PEC 66/2023.

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A prefeitura do Rio de Janeiro informou à imprensa que irá pagar dia 28 de outubro (Dia do Servidor) o bônus do “acordo de resultados” de 2023 para os profissionais da educação funcionários municipais que atingiram as metas estipuladas. A categoria entende essa “premiação” como um 14º salário.

O pagamento do “acordo de resultados” faz parte da política meritocrática aplicada pela prefeitura, que “premia” essa ou aquela escola, sem critérios muito definidos ou transparentes.

Essa política esconde a desigualdade de estrutura e de tratamento que as escolas municipais recebem da prefeitura – em resumo, esconde os graves problemas da rede, entre os quais, o arrocho salarial que a categoria vem sofrendo. Segundo o Sepe-Dieese, para que os salários em 1º de setembro de 2024 retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de março de 2019, o reajuste necessário sobre os salários de maio de 2024 seria de 22,50% (INPC-IBGE).

O prefeito e o secretário anunciaram também que todos os profissionais que não conseguiram atingir as metas da prefeitura receberão 20% do bônus. Além disso, eles disseram que as escolas que avançaram no IDEB, mas não alcançaram a meta, receberão 50% do valor da meta. Obviamente, um reajuste salarial para todos os servidores que cobrisse as perdas salariais dos últimos anos, está fora de questão para o prefeito.

O sindicato sempre se colocou contra essa política, que usa critérios de aprovações nas escolas, resultando na volta da aprovação automática na rede – ao invés de valorização real de todos os profissionais de educação.

No ano passado, inclusive, a falta de critérios trouxe muitas críticas à SME-RJ, que precisou divulgar um aviso de que o profissional insatisfeito poderia entrar com um recurso na prefeitura.

Para o Sepe, existem várias questões que têm que ser melhor esclarecidas pela SME:

1) Qual é o resultado de cada unidade escolar municipal e de cada servidor da Educação, em relação à avaliação de desempenho?

2) Qual é o percentual total de servidores contemplados e não contemplados com a premiação que estão lotados na SME-RJ?

3) Quais são os parâmetros utilizados na avaliação do desempenho específico para a SME-RJ?

O sindicato também esclarece à categoria que irá questionar a SME-RJ sobre o pagamento da premiação do “acordo” e do IDEB. Reiteramos nossa posição de que uma das prioridades de qualquer orçamento público é garantir a valorização dos servidores e melhorar a qualidade do serviço oferecido aos cidadãos – e essas prioridades, para o Sepe, não são garantidas por esse tipo de avaliação, mas sim por uma garantia de reajuste salarial para ativos e aposentados, bem como um programa de obras de reforma e construção para as unidades escolares municipais.

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A assembleia dos profissionais de educação da rede estadual foi realizada no sábado, dia 19/10, no Clube Municipal. Veja o informe com as propostas aprovadas pela categoria:

1) Ato dia 24/10 na ALERJ às 10h: participação no ato do Dia Nacional tirado pela CNTE, entidade à qual o Sepe é filiado, contra o confisco das aposentadorias: “Tirem as mãos da nossa previdência”. Em defesa do piso nacional para professores e funcionários nas carreiras. O ato também vai protestar contra o decreto do governador Cláudio Castro, que retira verbas da previdência;

2) Paralisação de 24h em novembro: data a decidir;

3) Exigir do governo uma audiência até a primeira quinzena de novembro para tratar da grade curricular de 2025 e defender a implementação do currículo elaborado pelo GT contra a reforma do Novo Ensino Médio;

4) Ato dia 19 de novembro em defesa da educação pública durante o G20 com concentração no Largo do Machado pela manhã;

5) Próxima assembleia dia 23 de novembro, com conselho deliberativo dia 21/11, às 18h, em formato virtual;

6) Indicativo de realização da primeira assembleia de 2025 no dia 15/02/2025, para iniciar a campanha salarial 2025;

7) Participação do Sepe no III congresso mundial contra o neoliberalismo na educação que ocorrerá de 11 a 16 de novembro na UERJ;

8) Participação do Sepe na organização para o ato dos movimentos sociais contra o G20 (indicativo dia 16/11);

9) Participação do Sepe na organização e para a “Marcha da periferia”, no dia 20 de novembro;

10) Eixo da campanha salarial para 2025: luta pelo piso salarial; reposição de perdas da inflação de professores e funcionários da rede estadual;

11) Campanha contra a reforma administrativa e a reforma da previdência que tramitam no congresso e são projetos defendidos pelo governo Lula/Alckmin/Haddad;

12) Reafirmar o piso nacional como reivindicação;

13) Manter a luta pela recomposição salarial junto com os demais servidores;

14) Defender o piso nacional de funcionários administrativos.
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O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) iniciou o envio de e-mails para os profissionais da rede municipal RJ que se cadastraram junto ao sindicato para receber os valores referentes ao imposto sindical.

Caso você tenha se cadastrado para o recebimento do repasse do imposto sindical e ainda não recebeu a nossa mensagem, não se preocupe, pois os e-mails são enviados conforme os cálculos são concluídos.

No e-mail, o Sepe esclarece quais são as informações que os profissionais terão que repassar ao sindicato para receber a devolução do repasse. Atenção: as informações são de inteira responsabilidade dos titulares do cadastro; por isso, pedimos que os profissionais as revisem com atenção antes de responder ao sindicato.

O e-mail em resposta ao Sepe deverá ser enviado em até 15 dias a partir do recebimento da mensagem do sindicato, preenchendo o formulário através do link disponibilizado no e-mail.

A devolução será efetuada em até 30 dias a partir do recebimento dos dados bancários solicitados.

Dúvidas podem ser sanadas pelo telefone: (21) 2195-0471 (de segunda à sexta-feira, de 09h às 18h).

Lembramos que o Sepe se sustenta somente com a contribuição sindical, voluntária, paga apenas por quem decide se filiar de forma espontânea, mensalmente. Desta forma, o sindicato permanece independente de governos e do Estado, para poder melhor lutar por nossos direitos. Inclusive, caso ainda não seja, você pode se filiar e fortalecer seu sindicato através deste link: https://seperj.org.br/sindicalizacao/

Relembrando a história do imposto sindical: o Sepe sempre foi contra a cobrança do imposto sindical, pois esse era um desconto obrigatório (descontado inclusive de quem não era filiado), e o sindicato sempre defendeu a contribuição voluntária por meio da sindicalização.

O Sepe moveu ação contra a cobrança do imposto sindical; porém, a Justiça não considerou a cobrança ilegal e, por isso, a “contribuição sindical” foi descontada nos contracheques dos servidores municipais do Rio de Janeiro ativos.

Durante o período em que o imposto sindical vigorou como obrigatório (1990 até 2017), os descontos do imposto sindical ficaram retidos e ocorreu uma disputa judicial em relação ao destino da parte do desconto destinada aos sindicatos.

Após mais de 30 anos, o Sepe recebeu, por determinação da Justiça, o referente a 17,7% do total dos valores descontados. O restante foi destinado a outras entidades sindicais.

O sindicato repassará esse percentual (17,7%) corrigido pela Poupança aos servidores municipais da educação que fizeram o cadastro no período de 22 de janeiro a 10 de junho de 2024. Para os cálculos, foram considerados os contracheques anexados ao formulário de cadastramento ou entregues ao sindicato (presencialmente ou por e-mail).

Mais informações sobre o repasse nesse link: https://seperj.org.br/wp-content/uploads/2024/02/informe_repasse_imposto_sindical_A3_atualizado.pdf

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Aposentados, destaque-home, Estadual, Municipal, Todas
Nesta quinta-feira, 24/10, é o Dia Nacional de Mobilização e Luta Contra a PEC 66/23 e os confiscos previdenciários, convocado por diversas entidades nacionais, como a CNTE, à qual o sepe é filiado.

Neste dia, aposentados(as) e servidores da ativa estarão nas ruas de todo o País, pressionando para que o STF derrube o confisco das aposentadorias e pensões, parte da EC 103/2019. Antes da reforma, essa cobrança previdenciária aos/às aposentados/as e pensionistas só era aplicada em quem recebia acima do teto do INSS, hoje em R$ 7.786,02. Com a reforma da Previdência, no governo Jair Bolsonaro, o desconto foi estendido, retirando ainda mais a dignidade de quem trabalhou e contribuiu por toda a vida.

O ato no Rio de Janeiro será às 10h, em frente à Assembleia Legislativa, e terá ainda a denúncia de um ataque do governo Claúdio Castro às aposentadorias e pensões, que ameaça também os servidores da ativa. Através de decreto, o governador deixou de enviar os recursos dos royalties para o RioPrevidência, e está usando os recursos que sempre foram ao fundo de previdência estadual para cobrir as contas do estado. Um absurdo!

Queremos que os recursos retornem para o fundo. Participe!

– Contra o confisco nas aposentadorias, criado pela reforma da previdência de 2019;

– Contra o Decreto de Claúdio Castro, que rouba verbas do RioPrevidência;

– Em defesa do orçamento para o Piso nas carreiras dos profissionais da educação;

– Contra os dispositivos da PEC 66/2023.
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Neste domingo (13/10), a Prefeitura de Macaé promoveu um concurso público para a área da Educação, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Infelizmente, o concurso apresentou questões de cunho misógino, machista e extremamente preconceituoso, causando espanto entre candidatas e candidatos e perplexidade geral.

Uma das questões, já em seu enunciado, afirma: “Assinale a frase que não contém uma crítica ao fato de a mulher falar demais”, o que é um absurdo revoltante para todos nós!

O Sepe-RJ repudia a atuação da FGV, responsável pela elaboração das questões, bem como a Prefeitura de Macaé. Não podemos aceitar qualquer forma de violência contra as mulheres.

É importante ressaltar a diferença entre “fato” e “opinião”. A fala machista de que “mulher fala demais” é uma das violências enfrentadas por mulheres em seu cotidiano. A tentativa de silenciá-las se manifesta em diversos espaços, pois a opressão patriarcal é resistente e muitas vezes não é reconhecida como um problema grave e estrutural.

Exigimos que a Prefeitura e a FGV se pronunciem publicamente sobre este caso.

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