Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Jurídico: (21) 2195-0457 / 0458 (11h às 16h).

Nós, profissionais da educação, manifestamos nosso mais profundo repúdio à prática abusiva e punitiva de descontos salariais aplicada contra aqueles que exerceram seu direito legítimo de greve, em protesto ao Projeto de Lei Complementar nº 186. Este projeto, que representa um ataque direto aos direitos conquistados pela classe trabalhadora, não só precariza ainda mais a educação pública, como desrespeita os princípios democráticos que regem nossa sociedade.

A greve é um direito constitucional garantido, uma ferramenta de luta contra injustiças e medidas arbitrárias que afetam diretamente as condições de trabalho e a qualidade da educação ofertada à população. Punir financeiramente aqueles que se levantaram contra a retirada de direitos é uma tentativa vil de silenciar e intimidar a categoria, perpetuando a lógica do sucateamento e da submissão.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)  julgou a greve ilegal sem sequer ouvir a posição do sindicato e sua categoria. A audiência de conciliação marcada para 12/12/2024 foi adiada sem sequer uma nova data tenha sido apontada. Mesmo sem uma definição na arena jurídica, a Secretaria Municipal de Educação (SMERJ) já se antecipou em promover os descontos.

Além disso, o SEPE teve duas audiências com a SMERJ: no dia 12/12, propôs que não houvessem descontos antes de esgotadas as tratativas quanto à reposição das aulas. Na audiência de 19/12, o sindicato apresentou a proposta de reposição elaborada coletivamente em plenária e por formulário eletrônico com propostas da categoria. Sem sequer termos qualquer devolutiva de nossos pleitos, fomos surpreendidos com o covarde desconto aos grevistas, algum com perdas superiores a metade de seus salários.

Não aceitamos ser tratados como meros números ou peças descartáveis. Somos educadores, pilares da formação de cidadãos críticos, e lutamos não apenas por salários dignos, mas também por uma educação pública de qualidade. Os descontos impostos são mais um reflexo da tentativa de desmonte do serviço público e do desprezo pela educação, visto que temos o compromisso com nossa comunidade escolar e buscamos repor os dias paralisados. Algumas escolas sequer completaram os 200 dias letivos obrigatórios por lei federal.

Exigimos a imediata devolução dos valores descontados e a abertura de um diálogo respeitoso com a categoria, que priorize a valorização dos profissionais da educação e a proteção dos direitos conquistados com muita luta. Não nos calaremos diante de tamanha afronta e seguiremos mobilizados até que justiça seja feita.

O sindicato já está preparando uma política de socorro emergencial à categoria que teve descontos decorrentes da sua adesão à greve. Em breve daremos novas informações sobre como será operacionalizado esta ajuda imediata.

Nenhum direito a menos! A educação resiste!

SEPERJ

0

destaque-home, Greve, Imprensa e Comunicação, Municipal
A direção do Sepe se reuniu com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 19/12, para apresentar um plano de reposição do período referente à greve de 2024.
 
Pela SME, participou o assessor especial do secretário de educação, Willmann Costa. O secretário de educação interino, Antoine Lousão, não participou.
Antes do início da reunião, a direção do sindicato solicitou a participação de duas representantes da base, pertencentes ao comando de mobilização. A reivindicação foi negada. Argumentamos que direção e base são complementares na luta pelos direitos dos profissionais de educação, mas a gestão foi irredutível alegando que só se reuniria com os diretores, postura incompreensível e autoritária.
 
Em seguida, indicamos que a decisão da categoria foi que a reposição deve começar necessariamente em fevereiro de 2025. Acrescentamos que faz parte do pilar dessa reposição a autonomia das unidades escolares de, junto aos profissionais que aderiram à greve, elaborarem projetos locais.
Ademais, ressaltou-se que a reposição faz parte de um compromisso que o Sepe historicamente têm com a comunidade escolar, e do comprometimento dos profissionais grevistas em promover ações de reforço sobretudo aos alunos e alunas com mais dificuldades de aprendizagem. No entanto, é uma premissa à reposição o não desconto salarial na folha de dezembro a ser paga em janeiro, tampouco na folha que será paga em fevereiro.
 
Apontamos que este processo precisa levar em consideração a reposição de conteúdos, com materiais impressos, a possibilidade de aulas assíncronas, projetos interdisciplinares, projetos de alfabetização e outras propostas de dias com escola aberta à comunidade, ressaltando que todas as propostas que envolvem os docentes devem respeitar o 1/3 de planejamento.
 
Questionado sobre a possibilidade de desconto ou não, o assessor do secretário de educação afirmou que ainda não há uma resposta efetiva e que essa decisão cabe exclusivamente ao prefeito Eduardo Paes. Willmann Costa afirmou, ainda, que encaminhará o documento elaborado pelo Sepe aos devidos setores da prefeitura que podem resolver a demanda.
 
Ficam no ar algumas dúvidas. O assessor especial de Renan Ferreirinha afirmou que a folha foi fechada no dia 10/12. Mas que hoje, dia 19/12, a SME ainda não tem qualquer informação sobre os descontos. Diante disso, deixamos transparente que consideraremos como retaliação eventuais descontos salariais e o sindicato irá denunciar em todos os meios possíveis para informar a população que Eduardo Paes e Renan Ferreirinha além de impôr medidas que prejudicaram os profissionais de educação agora se vingam dos trabalhadores com cortes salariais que, na prática, inviabilizam a vida de muitas famílias e penalizam também os estudantes da rede.
A SME ficou de analisar a proposta do SEPE e dar devolutivas o quanto antes.
0

A plenária teve como pauta a temática da reposição, e também propostas de campanhas em relação à denúncia da retaliação aos grevistas. Outros temas foram abordados e encaminhados pelo conjunto dos presentes.

Sobre reposição, o Sepe recebeu uma série de sugestões no formulário online e das regionais. Propostas que levam em consideração reposição de conteúdos, com materiais impressos e aulas assíncronas, além de projetos interdisciplinares, projetos de alfabetização, projetos pedagógicos – escola de portas abertas, participação em reunião de responsáveis e demais eventos nas escolas etc.

Todas as propostas devem respeitar o 1/3 de planejamento; ficou encaminhado que o Sepe vai levar as propostas de reposição ao governo e que é fundamental o respeito à autonomia de cada comunidade escolar para decidir o melhor formato de reposição. Importante observar também as diferenças de reposição de funcionários e docentes e as diferentes carreiras e cargas horárias do magistério.

Nesta quinta, dia 19, está agendada audiência com a SMERJ, quando o Sepe levará o que foi decidido na plenária.

Com isso, o Sepe reafirma seu compromisso com a educação pública de qualidade e com seus estudantes, afirmando que os(as) grevistas se comprometem com a reposição, desde que não haja descontos, e que qualquer negativa à proposta do sindicato, e consequente operacionalização de descontos salariais, se configura como retaliações do governo em sua busca em punir educadores e estudantes. Se confirmada esta situação, faremos campanhas de denúncia da perseguição aos grevistas, bem como campanhas de solidariedade aos descontados.

Foi informado, também, sobre a verba do fundo de greve, verba do imposto sindical, e a decisão da reunião de direção sobre o formato de socorro emergencial aos grevistas em caso de possíveis descontos.

Além disso, foram apresentadas e aprovadas por consenso:

📌CAMPANHAS:

– “Educadores querem repor, Paes não quer deixar” – procurar figuras públicas e parlamentares para posicionamento a favor desta campanha, produção de materiais como vídeos, panfletos, leques, colaços, propaganda em rádio e que as mídias e imprensa em geral repercutem a campanha; 

📌 O NOSSO SINDICATO É O SEPE – AQUI TEM BASE;

– Contra o assédio moral;

– Por ampla eleição de representantes de base nas escolas;

– Pela criação do código de greve na rede municipal.

📌Além das campanhas:

– Reivindicação que centrais sindicais e CNTE encampem a pauta e campanhas de denúncia que o SEPE promover;

– Praia/Ato no dia 1º/02.

0

Na próxima terça-feira (17/12), às 18h, no auditório do Sepe (Rua Evaristo da Veiga 55/7º andar), será realizada plenária dos profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro para discutir a mobilização pós greve.

O Sepe criou um formulário online para que a categoria responda sobre as seguintes questões: adesão à greve da rede municipal, encerramento do ano letivo e reposição.

Os dados do formulário serão discutidos na plenária.

O formulário pode ser acessado neste link: https://docs.google.com/forms/d/18ICT1Fej-ILYP_IkB2eqMQDrcsQpqTOrEO0XmZRXl1A/preview

0

Os profissionais de educação do município do Rio de Janeiro, reunidos em assembleia no dia 06/12/2024, aprovaram nota de repúdio ao prefeito Eduardo Paes, ao secretário de Educação, Renan Ferreirinha, ao presidente da Câmara Municipal, Carlos Caiado, e a todos os vereadores que votaram a favor do Pacote de Maldades que retira direitos dos servidores, atacam os serviços públicos e, consequentemente, projetam a privatização desses serviços. Nós não esqueceremos os nomes de todos que promoveram esse ataque brutal e faremos questão de estampar a cara de todos os nossos inimigos nas ruas da cidade para que o povo do Rio de Janeiro também não se esqueça.

Eduardo Paes é o principal arquiteto do mal: foi ele que propôs a precarização dos contratos temporários como regra do serviço público, que elaborou o famigerado PLC 186 para retirar direitos, como a licença especial, e colocar os professores para trabalhar mais sem ganhar nada por isso. Covarde como é, prometeu valorizar os servidores na eleição, e logo após o pleito mostrou sua face privatista e odiosa aos profissionais de educação. Ainda debochou da categoria, mentindo que poderemos planejar aulas da praia. Um absurdo sem tamanho, pois nosso trabalho não é simples a ponto de ser feito em qualquer local e de forma improvisada. Além disso, por ocasião de suas portarias, obriga que o 1/3 de planejamento seja feito nas escolas, cuja grande maioria não dispõe de estrutura para isso (falta internet, computadores, livros e, às vezes, até sala de professores).

Renan Ferreirinha se escondeu do cargo de secretário e fugiu do debate com os profissionais de educação e os vereadores. Saiu da função, não foi à Câmara de Vereadores, não recebeu o sindicato, não fez audiências públicas, ou seja, se exilou em Brasília como deputado para não encarar a realidade da revolta e ódio de classe da categoria. Após aprovação do pacote, reaparece com a notícia de que continuará como secretário de educação no próximo ano. Não lhe daremos um dia de paz no cargo.

Já os vereadores tiveram também papel vexatório nesse processo: aceleraram votações, descumpriram ritos de funcionamento da casa, não fizeram audiências públicas, não debateram nas comissões e só se interessaram nos seus acordos, cargos e vantagens por apoiar tamanho retrocesso. Viraram as costas para os servidores e a população que mais depende dos serviços públicos em troca de favores.

Do nosso lado, porém, tivemos uma categoria de prontidão à luta, lotando assembleias, atos, vigílias, ocupando a Câmara, percorrendo escolas para aumentar a adesão grevista e a força do movimento. Fomos incansáveis! Conquistamos apoio de estudantes e responsáveis, de sindicatos, de movimentos sociais, de artistas, da sociedade civil, de parlamentares, pautamos a grande mídia, e mostramos para o mundo que quando o ataque é grave, a única saída é a luta coletiva: a greve.

Como nossa luta é legítima e seguiremos organizados para lutar contra esse ataque brutal, repudiamos com veemência a ação destruidora de todos e todas que se lançaram contra o serviço público e a educação municipal. Seguiremos na luta coletiva, em defesa da categoria e da educação pública.

LEIA MAIS
Nota de repúdio: Edson Santos e Tainá de Paula, traidores das(os) trabalhadores

Baixe os cards e cartazes com as fotos dos(as) inimigos(as) da Educação e dos servidores do Rio de Janeiro

0

A categoria deliberou pelo encerramento da greve na última sexta, 06/12, e retornou às unidades escolares a partir desta segunda, 09/12/2024. A orientação do sindicato é realizarmos debates nas escolas com os colegas de categoria, estudantes e responsáveis; além da colagem dos materiais denunciando o prefeito, o secretário de educação e os vereadores que aprovaram o pacote de maldades e são inimigos da educação.

Cartazes inimigos da educação e dos servidores municipais (formato A3, PDF)
Modelo de atividade para utilizar com os alunos, sobre os motivos da greve (A4, PDF)

Além disso, é importante que se respeite o movimento grevista, sem cobranças indevidas em relação a avaliações e prazos apertados para lançamento de resultados no 3.0.

O Sepe esteve hoje pela manhã na SME, porém novamente não tivemos sucesso em sermos recebidos. Pretendemos discutir com o governo em audiências, e no dissídio de greve na justiça, a reposição dos dias parados como forma de garantir os 200 dias letivos no ano. Como ainda não temos retorno em relação ao tema, orientamos a categoria a esperar a definição coletiva para fazer o combinado com as direções em relação aos dias parados. Repudiamos qualquer tentativa das chefias de ter tratamento diferenciado para grevistas e não grevistas nas unidades escolares. Solicitamos que a categoria denuncie ao Sepe e procure sua regional para acompanhar esses casos possíveis de assédio moral.

Em relação ao PLC 186, o sindicato elucida que o projeto ainda não foi sancionado, e portanto não tem força de lei. Além disso, este tema será um dos tópicos a serem discutidos no dissídio de greve com a justiça na próxima quarta (11/12). Assim, nenhuma direção escolar pode fazer a projeção da montagem do quadro de horário com base no PLC 186, pois sequer há orientação formal do nível central e CRE’s com documentos para tal regulamentação. O departamento jurídico do Sepe está se debruçando em medidas judiciais em relação ao PLC 186, principalmente no que concerne ao tempo extraclasse, pois há decisão judicial já transitada em julgado favorável ao SEPE que leva em consideração a hora-aula, e não hora-relógio. Pedimos que a categoria procure o sindicato para denunciar possíveis abusos das direções escolares. Convocamos a categoria a seguir atenta e em luta, com o calendário aprovado na assembleia.
0

O Sepe vem a público repudiar declarações do prefeito Eduardo Paes durante reunião do Conselho da Cidade na manhã desta sexta-feira. Segundo o portal G1, que reproduziu o discurso do prefeito, Paes nega que a aprovação do PL 186/24 representa uma redução de direitos dos profissionais da rede municipal.

Pior ainda, ele confirmou que o projeto aprovado na Câmara Municipal se destina ao ajuste nas contas do caixa da prefeitura. Ora, se vai reduzir gastos e aumentar o período de atendimento aos estudantes, quem irá trabalhar a mais e de graça pra gerar essa economia e expansão da rede?

O Sepe também esclarece que o estatuto do sindicato não permite a vinculação da entidade a qualquer filiação partidária. Refutamos, por isso, a fala preconceituosa do prefeito contra a nossa atuação sindical.

No mesmo discurso, o alcaide debocha da categoria ao afirmar que os professores(as) podem fazer o período extraclasse, “corrigir suas provas onde quiser, em casa, na praia”. Queremos lembrar ao prefeito que a SMERJ exige que o período extraclasse seja cumprido na escola, mesmo que essa não tenha condições estruturais para isso, como uma rede de internet decente. Além disso, não foi dessa forma que o prefeito tratou a categoria à época da eleição. O que será que mudou?

Nossa luta é pela educação pública de qualidade e em defesa dos profissionais de educação das escolas públicas. E, estes, acabam de sofrer um dos maiores ataques contra os seus direitos dos últimos anos, com a aprovação deste verdadeiro pacote de maldades do prefeito e do seu secretário de Educação, Renan Ferreirinha, que embutiu a aprovação da Lei 8666/24 e o famigerado PLC 186/24. O primeiro, ataca a Constituição, deixando de lado o concurso público em troca do aumento do prazo das contratações temporárias. O segundo, mexe em direitos com aumento do número de turmas e ataque às licenças especiais e férias dos servidores.

Para tentar defender desses ataques, a categoria não teve outra alternativa senão ir à greve, após várias tentativas de negociação com a prefeitura, SME e Câmara de Vereadores para barrar a tramitação destas iniciativas do Poder Executivo. O prefeito que reclama da questão do diálogo difícil é o mesmo que, desde 2013, se recusa a receber em audiência não só o Sepe, mas também as lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Município (MUDSPM) que há anos tentam sentar à mesa da prefeitura para discutir questões como as perdas salariais ao longo dos últimos anos e a defasagem do vale-alimentação, congelado em R$ 12 há mais de 12 anos.


Por fim, lembramos que, mesmo com risco de deflagração da greve da categoria, o governo municipal não negociou com os educadores e ainda esperamos uma oportunidade para sentar à mesa e apresentar nossas reivindicações para Eduardo Paes e Ferreirinha. Ao invés disso, Paes preferiu lançar o Batalhão de Choque e a Guarda Municipal e jogar gás de pimenta e bombas de efeito moral sobre a categoria.

Prefeito, receba o Sepe e negocie já!



Veja vídeo com trecho do ataque de Paes aos educadores

 

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por SEPE-RJ (@sepe_rj)

0

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), à qual o Sepe é filiado, fez nota em solidariedade à greve da educação municipal do Rio de Janeiro. Leia um trecho da nota: “O ataque aos profissionais da educação da cidade é um ataque o próprio direito da sociedade carioca em ter uma educação pública e de boa qualidade para toda a sociedade que desse direito deve usufruir plenamente. É o que diz nossa Constituição brasileira. A educação é um direito e não é assim que devem ser tratados os profissionais”.

A nota pode ser lida neste link: https://cnte.org.br/noticias/solidariedade-aos-professores-em-greve-da-rede-municipal-do-rio-de-janeiro-a057

O Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II também fez nota: “Nós da diretoria do Sindscope nos solidarizamos com a greve dos servidores da Educação Municipal, que lutam contra a retirada de direitos do funcionalismo público municipal promovida pelo Prefeito Eduardo Paes. E repudiamos veementemente a ação violenta da Polícia Militar do Governo Claudio Castro contra a manifestação em defesa da Educação Pública”.

Leia a nota do Sindiscope: https://sindscope.org.br/lutas/diretoria-do-sindscope-apoia-as-servidoras-e-servidores-da-educacao-do-municipio-do-rio/

A Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro), que congrega os Sindicatos dos Professores das escolas privadas em todo o Estado (Sinpros), fez nota: “a Feteerj e os Sinpros se postam a favor da educação pública e serviço público de qualidade”.

Leia a nota da Feteerj: https://feteerj.org.br/feteerj-se-solidariza-com-a-greve-dos-profissionais-das-escolas-municipais-do-rio/

A APEOSP Sindicato também fez nota. Eis um trecho: “Nossa solidariedade se dá na luta comum pelos direitos dos profissionais, em defesa da educação pública e por um ensino de qualidade para todas e todos”  – leia a nota da APEOSP neste link.

A CUT-RJ também fez nota: “luta pela valorização dos profissionais da educação é uma luta de todos nós”.

A nota da CUT-RJ pode ser lida neste link: https://www.cut.org.br/noticias/nota-da-cut-rj-em-solidariedade-a-greve-da-educacao-municipal-no-rio-de-janeiro-d46c

A CTB-RJ também prestou solidariedade: “A Educação está em greve contra esse projeto que é um verdadeiro ataque não só à educação, mas a todo serviço público”.

Leia a nota da CTB: https://ctbrj.org.br/nota-da-ctb-rj-em-apoio-a-greve-da-educacao-e-contra-o-plc-186-2024/

Veja a nota de solidariedade à greve da educação municipal RJ da Faculdade de Educação da UFRJ, postada pela entidade: https://www.educacao.ufrj.br/2024/11/27/nota-de-apoio-a-greve-dos-professores/

Nota da ANPHU-RJ: https://x.com/anpuh_rj/status/1861843724549976375?s=48&t=GjM9d2p-jMx8BMDy5MK5kw

Nota da ANDES: https://seperj.org.br/wp-content/uploads/2024/11/andes.jpg

Postagem de apoio do Sindpetro Caxias no instagram: https://www.instagram.com/reel/DC2JaxBu-yM/?igsh=d3pvbWdtNHphd3dz 

Moção de solidariedade do Solidaires (da França) à greve da educação no Rio: https://seperj.org.br/wp-content/uploads/2024/12/SUD-education-soutient-les-personnels-des-ecoles-publiques-de-la-ville-de-Rio-de-Janeiro-en-greve-reco.pdf

Nota de apoio do Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores (FFP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

0

destaque-home, Municipal, Todas

Centenas de profissionais das escolas municipais do Rio de Janeiro decidiram encerrar a greve, iniciada dia 25/11, em assembleia realizada hoje pela manhã, dia 06 de dezembro, no club Municipal, na Tijuca.

Assembleia decidiu pelo fim do movimento paredista, mas manteve o estado de greve, ou seja: categoria vai se manter mobilizada e de prontidão para retomar a paralisação, caso as negociações com a prefeitura não avancem.

O Sepe reivindica que o prefeito não sancione o Projeto de Lei Complementar 186/2024, aprovado ontem na Câmara e enviado ao prefeito para sanção; o PLC retira direitos relativos à hora-aula, Licença Especial, férias etc. O sindicato reivindica, também, a revogação da lei 8666, que autoriza a prefeitura a renovar contratos de trabalhadores temporário por até seis anos, o que coloca em risco a instituição do concurso público e a receita da Previ-Rio.

A categoria, com isso, exige a reabertura de negociações com o prefeito.

Calendário aprovado na assembleia:

10/12: Ceia da indignação do servidor público;

10/12: Participação no ato: “Sem anistia para os golpistas”; concentração às 14h no Largo da Carioca; às 16h, Ato show na Praça XV.

11/12: Ato no dia da audiência com o Tribunal de Justiça;

8 de fevereiro de 2025: Assembleia geral da rede municipal em local e horário a confirmar.

0

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou na noite de quinta-feira (05/12), em 2ª e definitiva votação, o Projeto de Lei Complementar nº 186/2024, que altera o estatuto dos servidores, atacando direitos,  tais como a licença especial, e muda o plano de carreira da educação com a contagem da carga horária dos professores em minutos – ao lado, foto do placar com a votação.

Os vereadores aprovaram algumas emendas ao texto, tal como a garantia das férias da maioria dos cargos da educação em janeiro; regras de transição e proporcionalidade à licença especial já adquirida, entre outras. O PLC, agora, vai à sanção do prefeito.

Apesar da forte mobilização da categoria, em greve desde o dia 25/11, que denunciou a gravidade do pacote de maldades, a sobrecarga de trabalho aos professores com mais turmas e mais aulas sem nenhum aumento de salário foi aprovada pelos vereadores.

O placar final foi 30 x 16 votos  a favor do projeto, com as emendas.

Além disso, a lei 8.666/2024 da ampliação de até seis anos dos contratos temporários foi mantida, mas com emenda que prevê que a maioria dos cargos (no mínimo 50%) seja ocupada por servidores concursados.

Nesta sexta-feira (06/12), às 10h, haverá nova assembleia da rede municipal Rio, no salão nobre do Club Municipal (Rua Haddock Lobo, nº 359/Metrô Afonso Pena). O Sepe convoca a categoria para discutir quais os rumos da mobilização contra o projeto.

A luta continua! Não vamos permitir que o serviço público seja vilipendiado dessa forma.

Todos à assembleia.

0