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Nota pública da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)

Conforme a Lei 11.738/2008, o Piso do Magistério em 2024 será de R$ 4.580,57

Foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, de 29/12/2023, a Portaria Interministerial MF/MEC no 7, atualizando as estimativas de custos per capita do FUNDEB para o ano de 2023. De acordo com o parágrafo único do art. 5o da Lei Federal no 11.738/2008, a atualização do piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica é definida pela diferença percentual do Valor Aluno Ano do Ensino Fundamental Urbano – VAAF do FUNDEB, de dois anos anteriores.

Em 2023, as receitas do FUNDEB sofreram forte retração em função da medida eleitoreira do ex-presidente Jair Bolsonaro, que preferiu desonerar o ICMS sobre combustíveis, energia, comunicações, transporte e outras atividades e serviços prestados em âmbito dos estados e municípios, ao invés de alterar a política de preços da Petrobras e de reduzir o apetite do acionistas da empresa. E essa medida irresponsável, que não impediu a derrota do ex- presidente nas urnas, resultou na aprovação da Lei Complementar no 194/2022, que por sua vez reduziu drasticamente o financiamento das políticas públicas de educação, saúde, entre outras áreas sociais. Em âmbito do FUNDEB, as receitas que haviam crescido mais de 33% em 2021, e quase 15% em 2022, despencaram para pouco mais de 3% em 2023, tendo se recuperado um pouco mais no último quadrimestre desse ano. A estimativa do VAAF, em agosto, projetava a atualização do piso em 1,62% para 2024, com crescimento de receitas do FUNDEB em 1,99%. Nesta última estimativa, publicada em 29/12/23, houve uma pequena melhora nos indicadores do FUNDEB e do piso salarial do magistério, conforme seguem abaixo:

VAAF FUNDEB 2022 = R$ 5.129,80

VAAF FUNDEB 2023 = R$ 5.315,56
Diferença percentual para atualização do piso em 2024 = 3,62%

Valor do Piso do Magistério em 2024 = R$ 4.580,57

Embora o critério de atualização do piso esteja sendo alvo de ações judiciais em várias localidades, numa tentativa para não cumprir os reajustes de 2022 e de 2023, vale destacar que a Procuradoria Geral da República ingressou com nova Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI no 7516) no Supremo Tribunal Federal, agora pedindo a plena vigência do critério de atualização do piso e a aplicação dos percentuais de 33,24%, em 2022, e de 14,95%, em 2023, nos termos do § único do art. 5o da Lei no 11.738/2008. A CNTE espera que o STF acate o pedido da PGR e mantenha seu histórico de defesa da lei do piso do magistério, que por duas vezes foi julgada constitucional pela Corte maior brasileira (ADIs 4.167 e 4848).

E sendo que esse novo julgamento é essencial para manter a segurança jurídica do piso, que foi praticado na maior parte do país, em 2023, ao valor de R$ 4.420,55, independentemente da luta por sua vinculação aos planos de carreira da categoria.

Paralelamente a essa disputa jurídica, a CNTE passou a reintegrar o “fórum permanente para acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica”, previsto na estratégia 17.1 do atual Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014) e que havia sido desativado durante o governo anterior. Além de pleitear a vinculação da atualização anual do piso do magistério à reposição inflacionária e a um percentual extra de ganho real (inflação + ganho real), com o intuito de evitar situações como as que ocorreram em 2021, em que o piso não teve reajuste, e em 2024, quando a reposição anual ficará abaixo da inflação, a CNTE também luta pela vinculação do piso nacional às carreiras de magistério em todo o país e por sua extensão aos demais profissionais da educação.

Sobre as pautas em discussão no Fórum do Piso, que congrega, além da CNTE, o MEC, o Consed e a Undime, ainda não houve definição de uma proposta que contemple as pautas da CNTE, razão pela qual o MEC se comprometeu em publicar o anúncio do piso para 2024 baseado no atual critério da Lei no 11.738. Quanto ao piso para os demais profissionais da educação, a CNTE tem pressionado pela aprovação do PL no 2.531/2021, que tramita na Câmara dos Deputados.

Tal como aconteceu em 2021, quando o percentual de reajuste do piso foi 0% e a inflação medida pelo INPC ficou em 10,16%, a CNTE orienta suas entidades filiadas e demais sindicatos que representam os/as trabalhadores/as da educação básica pública a requererem junto às administrações públicas a reposição da inflação (em novembro o INPC registrou alta de 3,85%) e de preferência com ganho real. Apesar de a Lei do Piso definir o percentual de 3,62%, para 2024, nada impede que os vencimentos de carreira nos estados, DF e municípios superem a referência mínima nacional, especialmente à luz do art. 2o § 1o da Lei no 11.738, assim disposto:

“O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.”

A CNTE aguarda o anúncio do MEC sobre a atualização do piso do magistério – válido a partir de 1o de janeiro de 2024 – e, desde já, reitera seu compromisso em defesa do piso, da valorização das carreiras dos profissionais da educação e da qualidade da educação pública para todos/as.

Brasília, 30 de dezembro de 2023

Diretoria da CNTE

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Novo Piso Nacional foi corrigido para R$ 4.580,57

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Com relação ao anunciado corte do auxílio transporte para os profissionais da rede municipal, foco de um ato de protesto realizado na manhã da última sexta-feira (dia 29/12) na prefeitura do Rio de Janeiro, o Sepe RJ vem a público expressar todo o seu repúdio a mais este ataque do governo Eduardo Paes contra a categoria que já enfrenta uma série de problemas como a falta de condições de trabalho e de um reajuste salarial que recomponha as perdas dos últimos anos, que ultrapassam os 20% e, agora, se defronta com o corte de um benefício importante como o auxílio- transporte.

Por conta disto, o Sepe tentou uma audiência emergencial com o executivo durante o ato de hoje e aguardamos resposta do governo municipal sobre o agendamento de uma reunião para a próxima semana para que possamos expressar toda a insatisfação da categoria para com o corte deste benefício. Em outra audiência realizada também durante o ato, na SME, solicitamos a intermediação do secretário Ferreirinha no sentido de agilizar uma audiência com o prefeito Eduardo Paes.


 

 

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Foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial, no dia 26 de dezembro, a Lei Complementar n. 089, de autoria do poder executivo que concede o abono-educação Fundeb somente para os profissionais da ativa, mas deixa de fora os aposentados e pensionistas.

 

No lugar de utilizar o Fundo para valorizar os profissionais da educação por meio de reajuste salarial e incorporação do FUNDEB, o governo de Rogério Lisboa optou por conceder um “abono-educação Fundeb”, deixando de fora aposentadas e aposentados.

Até o último relatório resumido de execução orçamentária, referente ao quinto bimestre de 2023, não havia indícios de sobra significativa dos 70% dos recursos do Fundeb. As últimas entradas e empenhos só aparecerão no relatório referente a este último bimestre, que deve ser publicizado até o fim de janeiro, o que permitirá analisar os recursos dos últimos dos meses.

No entanto, embora o governo tenha denominado esse valor como “abono-educação do Fundeb”, este abono não será pago apenas com receitas referentes aos 70% do Fundeb, dependendo de outros recursos da educação. Por isso não há explicação para não garantir a paridade e deixar aposentadas e aposentados de fora, a partir da utilização de recursos da Previni.

REAJUSTE E INCORPORAÇÃO DO FUNDEB, JÁ!

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ATUALIZAÇÃO (03/01): Professores que ingressaram em 2023 na rede estadual não mais precisarão ficar nas escolas em janeiro



Com vistas ao disposto na Circular Interna da Seeduc que fala sobre a questão das férias dos profissionais que foram convocados ao longo deste ano de 2023 e que, portanto, não completaram o período aquisitivo necessário para as férias, o Sepe enviou um ofício para a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, solicitando que estes profissionais possam gozar das férias durante o mês de janeiro que, efetivamente, é o recesso das aulas nas escolas estaduais.

 

Em suas alegações, o sindicato lembra à secretária que o usufruto para todos os professores da rede dos 30 dias durante o mês de janeiro vai ao encontro dos princípios da razoabilidade, economicidade e eficiência, já que todas as atividades pedagógicas estarão paralisadas durante o mês de janeiro. Tal fato, segundo o Sepe, tornaria sem fundamento a manutenção dos professores que ainda não completaram o período aquisitivo dentro das unidades e, no decorrer do ano, ter que garantir a eles o usufruto do descanso remunerado previsto em lei.

Leia abaixo o teor completo do ofício enviado para Roberta Barreto:

“Senhora Secretária Estadual de Educação,

Tomamos conhecimento do teor da CI SEEDUC/COOMOF/COOSEPA/COOCAP Nº01 2023. Independentemente do debate sobre o período aquisitivo, conforme exposto abaixo, entendemos que a postura rígida da administração é potencialmente danosa à continuidade da prestação do serviço educacional, ao bom uso do erário entre outros ditames constitucionais que regulam a administração pública. Senão vejamos.

Nesse sentido, com objetivo de garantir o princípio da razoabilidade, economicidade e eficiência, entendemos que a melhor decisão administrativa seria a garantia, no mês de janeiro, em favor de todos os professores da rede, do usufruto dos 30 dias e, para os que ainda não alcançaram a completude do período aquisitivo, o pagamento do adicional de férias na data em que efetivamente o alcançarem.

Afinal, quase todas as atividades pedagógicas estarão paralisadas no mês de janeiro, com isso, torna-se algo sem fundamento a manutenção do professor na unidade de ensino para no decorrer do ano ter que lhe garantir o usufruto das férias.

Neste cenário, o Estado terá que o substituir no curso do ano, o que acabará gerando um prejuízo financeiro para o erário. 

Além dos mais, manter os professores nas unidades, em janeiro é totalmente contraproducente e pode atrapalha o andamento das atividades pedagógicas no decorrer do ano letivo, pois a saída desses precisará ser coberta o GLPs com prazo para iniciar e terminar. Além do mais há localidades com muita dificuldade de conseguir professores para cobrir as carência de determinadas disciplinas.

Por isso, requeremos a garantia, no mês de janeiro, em favor de todos os professores da rede, do usufruto dos 30 dias e, para os que ainda não alcançaram a completude do período aquisitivo, o pagamento do adicional de férias na data em que efetivamente o alcançarem.

Caso isso não seja possível, que a Secretaria informe quais atividades pedagógicas serão realizadas pelos professores durante o mês de janeiro e qual o planejamento e custos da substituição destes professores no curso do ano.

Atenciosamente,

Direção do SEPE/RJ.

 

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Ao final do ano aposentados e pensionistas de São João de Meriti tiveram a péssima surpresa de não receberem o 13º salário. Mais uma vez o prefeito da cidade, Dr. João, mostra o desprezo e o desrespeito para com idosos que trabalharam a vida inteira prestando serviços a população.

O prefeito ainda fez um pronunciamento público dizendo que não se deve dar importância aos bens materiais. Um escárnio com o sofrimento de milhares de famílias que contavam com o 13º para pagar suas despesas.


Repudiamos profundamente as atitudes da Prefeitura de São João de Meriti e nos solidarizamos com os aposentados e pensionistas nessa luta por respeito.


Assinam:
Sepe núcleo São João de Meriti
Sepe núcleo São Gonçalo
Sepe núcleo Duque de Caxias
Seropédica (chapa 10)
Sepe Regional 6
Sepe núcleo Teresópolis
Sepe Campos
Sepe Itaboraí
Sepe Vassouras
Sepe Mendes
Japeri (Chapa 1)
Sepe núcleo Niterói
Sepe núcleo Magé/Guapimirim
Sepe núcleo Valença
Sepe núcleo Paulo de Frontin
Sepe núcleo Piraí
Sepe núcleo Tanguá
Sepe Regional 1
Sepe núcleo Volta Redonda
Sepe Regional 7

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destaque-home, Municipal, Todas

Um ato foi realizado nesta sexta-feira, 29/12, em frente à Prefeitura do Rio de Janeiro, após o anúncio do corte no auxílio-transporte do funcionalismo municipal, para quem recebe acima de quatro salários mínimos de vencimento, quebrando a isonomia.

Uma comissão formada por diretores do Sepe e representantes de base esteve no gabinete do prefeito para tentar uma audiência com Eduardo Paes. Ali foi informado que o pessoal do gabinete e o prefeito estavam fora, cumprindo agendas políticas. A assessoria do prefeito apresentou uma perspectiva de agendamento de reunião na próxima semana, entre os dias 3 e 4 de janeiro, para tratar da questão do corte do auxílio transporte.
O Sepe deixou claro que a categoria não aguenta mais a falta de reajuste, de condições de trabalho e, agora, com corte de benefícios.

Ainda na parte da manhã, o Sepe foi recebido na SME, pelo assessor de gabinete, Willman Costa, e exigiu que o secretário Renan Ferreirinha encampe a luta em defesa da manutenção do auxílio transporte.

Na reunião com o assessor do secretário Renan Ferreirinha, Willman Costa, pressionado pela comissão de profissionais de educação, aceitou levar a sugestão para que secretário faça a intermediação para a marcação de uma audiência do Sepe com o prefeito Eduardo Paes.

O sindicato deixou claro que a categoria está revoltada e propensa a responder os ataques do governo municipal, iniciando o ano letivo com os braços cruzados. Foram feitas sugestões para a resolução da situação do corte do auxílio transporte e uma delas é a mudança da denominação da rubrica, de forma a manter a gratificação para todos os profissionais  da educação.

 

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Hoje, dia 27/12, a quatro dias do fim do ano, muitos profissionais de Educação da rede estadual do RJ entraram em contato com o Sepe, reclamando de descontos absurdos na parcela do abono-Fundeb referente às GLPs. Outros servidores, mesmo tendo feito GLP em novembro, não receberam nenhum valor, tampouco tiveram o segundo contracheque de abono disponibilizado no Portal do Servidor.
 
Este fato, mais uma vez, não deixa dúvidas a respeito da péssima administração, incompetência e desrespeito com os profissionais da Educação por parte do governo Cláudio Castro e da gestão de Roberta Barreto à frente da SEEDUC.
 
O Fundeb, que deveria ser usado como complemento para o pagamento do piso nacional do magistério aplicado à carreira, não foi usado ao longo do ano, mesmo com nossa forte greve, e se tornou um abono nos últimos dias de 2023 e não foi repassado integralmente à categoria, a quem, de fato, pertencem esses recursos. Que o repasse devido à categoria seja feito de imediato e que todas as falhas sejam corrigidas.
 
Ao mesmo tempo, o Sepe, representante legítimo dos profissionais de educação, reforça nossas pautas de luta:
 
📍 Queremos o piso nacional do magistério!
📍 Queremos o piso regional dos funcionários!
 
Chega de usar o Regime de Recuperação Fiscal como desculpa para não cumprir o que é direito da categoria por lei!
 
Piso Nacional já!
Nenhum direito a menos!



› O Sepe criou um formulário online para receber denúncias e encaminhar o levantamento à Seeduc, cobrando o pagamento. Acesse o formulário e envie seus dados:
https://bit.ly/AbonoFundebNaoPago
 
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Nesta semana, a secretária estadual de Educação, Roberta Barreto, tomou as redes sociais divulgando que a gratificação de final de ano, a que chegou a chamar de “14° salário”, referente à sobra do FUNDEB, iria reproduzir a folha de pagamento de novembro incluindo gratificações e horas extras. Isso significaria pagar a GLP (Gratificação de Lotação Prioritária), mecanismo usado pelo governo estadual para suprir parte das carências nas escolas, como uma “hora extra” dos(as) professores(as) da rede estadual. 

Mas na hora de produzir o decreto não incorporou no texto o que propagandeou aos sete ventos e, agora, a categoria que esperava receber o valor com a GLP incluída, descobre mais uma vez que entre a fala de Barreto e a prática existe um abismo.

O SEPE-RJ vem a público reforçar que a sua defesa sempre foi a do pagamento do Piso Nacional, respeitando a estrutura das carreiras, e que abonos excludentes que deixam de fora aposentados, pensionistas e horas extras nunca foram uma reivindicação do nosso sindicato, pois não atendem a toda categoria. Também afirmamos que a sobra de cerca de R$ 460 milhões no Fundeb deste ano demonstra a falta de valorização e os baixos salários.

Quando do anúncio do abono, o Sepe cobrou a inclusão de aposentados, temporários e o pagamento da GLPs. Os contratos temporários foram incluídos na Lei e os aposentados foram deixados de fora, mesmo os que possuem paridade. Se a secretária se comprometeu publicamente a pagar a GLP, que o faça, que cumpra com a sua palavra tão divulgada nas redes sociais, em respeito a quem se esforça em jornadas extenuantes, em várias escolas, para poder completar sua renda e que em 2023 correspondeu a 24,4%, ou quase uma de cada quatro matrículas da rede, ou 12.941 educadores(as) e suas famílias.

Saiba mais sobre a GLP, com um resumo do estudo do Dieese

Conheça o PL publicado nesta quinta-feira, 21/12, no Diário Oficial

Veja fotos da Ceia da Indignação no Palácio Guanabara

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A direção do Sepe teve audiência com o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, nesta quarta-feira (dia 20 de dezembro). Além de Ferreirinha, o assessor de gabinete Wilman Costa também participou da reunião. Na pauta, o sindicato incluiu os seguintes assuntos: 

Pauta econômica

– Reajuste salarial
– Reajuste do VR
– Piso das PAEIS
– Gratificação dos funcionários por formação
– Descongelamento dos triênios pelo período da pandemia.

 

Pauta de RH

* Previsão de Migração

* Carência de porteiros, Agentes Educadores, Secretários Escolares,  AAEEs.

 

Calor extremo

* ⁠climatização das salas de aula refeitórios e cozinhas escolares e a possibilidade de instalação de ventiladores nas cozinhas.

 

Pauta diversa

 

Critérios para uma unidade ser transformada em GET e o mapa de GETs pela cidade.

 

Licença com vencimento para estudo – maior número de contemplados e maior transparência nos critérios de seleção.


Respostas da SME:

 

– Sobre o reajuste salarial, primeiro item da pauta, Renan Ferreirinha explicou que a prefeitura tem a “intenção” de anunciar até o final do ano o reajuste dos servidores municipais. Quanto ao Vale Alimentação/Vale Refeição, não há previsão de reajuste, pois, de acordo com o secretário, a prioridade é o reajuste salarial. O Sepe deixou claro que a categoria e o funcionalismo em geral reivindicam uma recomposição das perdas dos últimos anos: Um estudo do Sepe/Dieese  mostra que, para que os salários em 1º de junho de 2023 retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de março de 2019, seria necessário um reajuste sobre os salários de maio de 2023 de 24,32% pelo INPC-IBGE e de 23,12% de acordo com o IPCA-IBGE.

 

– Sobre a realização de concurso público para suprir a carência de profissionais nas escolas, ele argumentou que a prefeitura tem uma limitação de concursos a realizar e o da Guarda Municipal foi priorizado, impedindo assim a realização de outros;

 

– Quanto à Inclusão de Pessoas com deficiências (PCDs), o assessor de gabinete Willmann Costa falou sobre a necessidade de uma mudança no olhar, na abordagem e no atendimento primário e na triagem feita pelas CREs na matrícula; ele afirmou que a SME não adota como postura culpabilizar o profissional quando o atendimento não dá conta da necessidade de estudantes com deficiência e pediu que o sindicato encaminhasse as denúncias quando ocorrerem tais casos;

 

– Sobre o ⁠turno único, Willman Costa disse que irá cobrar do Subsecretário de Articulação e Integração da Rede (SUBAIR), Hugo Nepomuceno, a falta de informação para 2024. Obtivemos a resposta do próprio subsecretário de que não houve listagem, pois a política para o ano que vem 2024 quanto as ampliações das escolas de turno único será gradual e condicionada a não carência de regentes. Haverá um regime de atendimento misto, ou seja, turmas de horário parcial e integral na mesma escola

 

– A SME falou da criação de um grupo de trabalho (GT) sobre PCCS, que discuta também o enquadramento por formação dos funcionários administrativos;

 

– Sobre ⁠climatização das salas de aula, refeitórios e cozinhas escolares, Ferrerinha explicou que o acompanhamento do uso do Sistema Descentralizado de Pagamento (SDP) é a forma de  garantir melhorias nos espaços escolares, Ele citou a dependência do serviço da Light e as questões de segurança pública como empecilhos para a ampliação da climatização. Também afirmou que algumas escolas já conseguiram climatizar o  refeitório e que a Secretaria já estaria verificando junto a Vigilância Sanitária as alternativas para as cozinhas, como o direcionamento correto de exaustores e até ventiladores

 

– Renan Ferreirinha enunciou os ⁠critérios para uma unidade ser transformada em Ginásio Experimental Tecnológico e o mapa de GET pela nossa cidade: espaçamento regional, ou seja, espalhado pela cidade; escola de turno único; proporção de fundo I e II. Segundo ele, são 80 GETs na cidade e o ministro da Educação teria apreciado o modelo.

 

– A respeito da questão das licenças com vencimento para a realização de cursos, o secretário informou que a SME está fazendo levantamentos para a concessão de tais benefícios e estudando a possibilidade de realização de cursos na Escola de Formação Paulo Freire. Ferreirinha assumiu o compromisso de que a SME vai ter toda a transparência na aplicação dos critérios de seleção para a Rede.

Sobre migração, o secretário afirmou que esta é uma pauta de interesse da prefeitura, inclusive iniciada pelo prefeito Eduardo Paes, mas a descontinuidade dessa política ocorrida no governo Crivella gerou um acúmulo que levará tempo e dependerá de recursos para continuar a ser implementada. Ele ressaltou que está no radar da SME e que, assim que a Secretaria de Fazenda liberar um novo processo de migração, será realizado.

 

AAEE,  AE,  AEI e PAEI: Renan Ferreirinha reconheceu a gravidade e urgência da situação salarial e funcional desses profissionais de  educação, mas argumentou que a SME esbarra em limites orçamentários. Disse que de 2021 para 2022 houve grande investimento na contratação de AEs e, agora entre 2023 e 2024, está havendo uma concentração de energia por parte da prefeitura em contratação de AAEEs. Provocado sobre a situação salarial dos PAEIs, alegou, mais uma vez, limitações orçamentárias.

 

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